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PiTacO do PapO ! ' O Último Ato ' - 2014

NOTA 7.0


Existem certos tipos de filmes que parece que foram feitos para apreciarmos o trabalho de um ator , ou mesmo de uma atriz. Ainda que a história soe repetitiva ou comum, este é um dos motivos pelos quais 'O Último Ato' vale ser visto.

No filme Al Pacino é Simon Axler, um ator consagrado que, aos 65 anos, sente que perdeu a capacidade de interpretar. Em crise, ele se interna em uma clínica de repouso e passa a ter consultas via Skype com um terapeuta. Ao deixar o local para viver sozinho em uma casa enorme localizada em Connecticut, ele reencontra Pegeen Stapleford (Greta Gerwig), a filha de um grande amigo, que não via desde quando ela era uma criança. Pegeen sempre nutriu uma paixonite por Simon, mas há 16 anos decidiu se assumir como lésbica e mantém um relacionamento estável com Louise Trenner (Kyra Sedgwick). Ao perceber que Simon está solitário, ela joga tudo para o alto e decide ter um relacionamento com ele. Lisonjeado pelo súbito interesse de alguém bem mais jovem, Simon embarca na relação mas logo percebe que diferenças de idade e de pensamento são grandes problemas a serem enfrentados.

Não, não estamos querendo dizer que se trata de uma história fraca, mas acreditamos que ela crie pouca empatia com o público. Mas este lapso é certamente compensado na ótima parceria Pacino/Gerwig e as situações inusitadas em torno do relacionamento deles. O desfecho pra lá de exagerado até é condizente com o que o personagem principal representa, mas não deixa de ser também uma supervalorização excessiva da situação vivenciada.

Barry Levinson ,o diretor, já teve tempos melhores.
Mas ainda sim vale a espiada!

Vale Ver!

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