PiTacO do PapO! ' Os Dez Mandamentos' - 2016
NOTA 6.5
Não resta dúvidas : a história de Moisés , o prÃncipe do Egito que se tornou o libertador do povo hebreu , é uma das mais belas histórias contidas na BÃblia. História essa que já foi contada nas telas de cinema inúmeras vezes. Hollywood tem várias produções que narram a saga do homem que foi porta voz do povo de Deus e que recebeu das mãos d'Ele as Tábuas da Lei , mais conhecidas como Os Dez Mandamentos. Temos aqui a primeira empreitada nacional na tela grande depois do sucesso estrondoso na chamada tevê do Bispo como novela.
A história tem seu ponto de partida quando faraó Seti ordena a morte de todos os bebês hebreus do sexo masculino, muitos deles jogados no rio Nilo. Um desses meninos é acolhido pela princesa Henutmire, filha de Seti. Ele ganha o nome Moisés e é criado como prÃncipe egÃpcio ao lado de seu tio-irmão, Ramsés, e de Nefertari, que causa a competição entre os irmãos quando se apaixonam por ela. Moisés acaba descobrindo a verdade por trás de seu passado e foge para a terra de Midiã. É lá que ele recebe um chamado de Deus, que lhe manda voltar ao Egito para libertar seu povo da escravidão.
A investida de Edir Macedo funciona , mas enquanto novela. Para o cinema precisaria um pouco mais para se ter o êxito esperado .Foi sim uma inciativa arriscada: tevê e cinema são veÃculos completamente distintos e o formato novelesco passa a ficar gritante nas várias polegadas mais. Quando uma adaptação vem pelo caminho inverso , as chances de dar certo são bem maiores com toda certeza. Mas ainda sim o resultado pode ser agradável aos menos exigentes, os efeitos especiais ainda que muito aquém do esperado , causam em alguns momentos um impacto até interessante.
Outro aspecto que compromete o acabamento final são alguns personagens de destaque sobremaneira estereotipados , Sérgio Marone (que vive o Rei Faraó) e Sidney Sampaio, que interpreta Josué e inclusive dá voz a história como narrador , estão descaradamente forçados em seus papéis. Em contrapartida , Denise Del Vecchio e Paulo Gorgulho que dão vida à Joquebede e Anrão respectivamente, estão primorosos. Um desconforto foi ver atores conhecidos em pontas, cujas histórias paralelas foram mutiladas em função da narrativa acelerada... claro, transformar horas e horas de uma novela em um único longa de 2 horas de duração não podia dar noutra.
O super lançamento para as salas de cinema veio com uma polêmica: a de que as igrejas do reverendo estariam comprando ingressos para seus fiéis cuja estratégia era fazer do longa o maior blockbuster nacional de todos os tempos. O posto até então pertencia à 'Tropa de Elite 2', filme de José Padilha, e pelo jeito conseguiram: o filme se tornou a produção 'brasuka' mais rentável de todos os tempos. Mas infelizmente bilheteria não compra qualidade , e por mais que a produção tenha se esforçado, ainda falta muito para estar entre a nata do cinema nacional. De qualquer forma, vale a intenção em um novo nicho no mercado cinematográfico brasileiro.
Vale Ver , Mas Nem Tanto !
Não resta dúvidas : a história de Moisés , o prÃncipe do Egito que se tornou o libertador do povo hebreu , é uma das mais belas histórias contidas na BÃblia. História essa que já foi contada nas telas de cinema inúmeras vezes. Hollywood tem várias produções que narram a saga do homem que foi porta voz do povo de Deus e que recebeu das mãos d'Ele as Tábuas da Lei , mais conhecidas como Os Dez Mandamentos. Temos aqui a primeira empreitada nacional na tela grande depois do sucesso estrondoso na chamada tevê do Bispo como novela.
A história tem seu ponto de partida quando faraó Seti ordena a morte de todos os bebês hebreus do sexo masculino, muitos deles jogados no rio Nilo. Um desses meninos é acolhido pela princesa Henutmire, filha de Seti. Ele ganha o nome Moisés e é criado como prÃncipe egÃpcio ao lado de seu tio-irmão, Ramsés, e de Nefertari, que causa a competição entre os irmãos quando se apaixonam por ela. Moisés acaba descobrindo a verdade por trás de seu passado e foge para a terra de Midiã. É lá que ele recebe um chamado de Deus, que lhe manda voltar ao Egito para libertar seu povo da escravidão.
A investida de Edir Macedo funciona , mas enquanto novela. Para o cinema precisaria um pouco mais para se ter o êxito esperado .Foi sim uma inciativa arriscada: tevê e cinema são veÃculos completamente distintos e o formato novelesco passa a ficar gritante nas várias polegadas mais. Quando uma adaptação vem pelo caminho inverso , as chances de dar certo são bem maiores com toda certeza. Mas ainda sim o resultado pode ser agradável aos menos exigentes, os efeitos especiais ainda que muito aquém do esperado , causam em alguns momentos um impacto até interessante.
Outro aspecto que compromete o acabamento final são alguns personagens de destaque sobremaneira estereotipados , Sérgio Marone (que vive o Rei Faraó) e Sidney Sampaio, que interpreta Josué e inclusive dá voz a história como narrador , estão descaradamente forçados em seus papéis. Em contrapartida , Denise Del Vecchio e Paulo Gorgulho que dão vida à Joquebede e Anrão respectivamente, estão primorosos. Um desconforto foi ver atores conhecidos em pontas, cujas histórias paralelas foram mutiladas em função da narrativa acelerada... claro, transformar horas e horas de uma novela em um único longa de 2 horas de duração não podia dar noutra.
O super lançamento para as salas de cinema veio com uma polêmica: a de que as igrejas do reverendo estariam comprando ingressos para seus fiéis cuja estratégia era fazer do longa o maior blockbuster nacional de todos os tempos. O posto até então pertencia à 'Tropa de Elite 2', filme de José Padilha, e pelo jeito conseguiram: o filme se tornou a produção 'brasuka' mais rentável de todos os tempos. Mas infelizmente bilheteria não compra qualidade , e por mais que a produção tenha se esforçado, ainda falta muito para estar entre a nata do cinema nacional. De qualquer forma, vale a intenção em um novo nicho no mercado cinematográfico brasileiro.
Vale Ver , Mas Nem Tanto !
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