PiTacO do PapO! ' Ninguém Ama Ninguém... Por Mais de Dois Anos' - 2015
NOTA 8.6
Será mesmo que amor tem prazo de validade?
Essa pergunta está intrínseca no título e também nas afirmações constantes na última adaptação da obra de Nelson Rodrigues para o cinema. Longa que é baseado em cinco contos da coluna 'A Vida Como Ela É', de Nelson Rodrigues, publicada no jornal Última Hora entre 1951 e 1956.
O longa acompanha as histórias de cinco casais que vivem, paralelamente, no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 no Brasil. Em uma sociedade cheia de moralismo, os desejos de homens e mulheres se manifestam de maneiras diferentes, porém, com liberdade, em suas vidas íntimas. Em suma,todas as histórias retratadas trazem como tema o desamor.
O que vai ser?
O marido que vende a própria esposa para ter vida fácil?
Ou a esposa infiel e devassa, e ao mesmo tempo nobre mãe de família?
Bem ,esses são apenas alguns dos enfoques abordados e que deixarão qualquer espectador perplexo. Assim era Nelson Rodrigues , o homem dono de uma obra ultrajante e descarada , que travestia sua crítica social em histórias do dia a dia que muitas das vezes tinham conotação sexual, mas o mestre não se resumia somente nisso.
A polêmica envolvendo o autor era compreensível, ele tocava fundo nas feridas da sociedade burguesa , mexia com o brio da família perfeita e de quebra criava histórias libidinosas de deixar os mais puritanos de queixo caído.
Temos aqui um longa que integrou o festival do Rio no ano passado e que em breve chega às locadoras. Em se tratando dessa produção dirigida por Clóvis Mello (em sua primeira e até agora única incursão no posto), que parece ter extraído o melhor da obra do mestre dramaturgo e colocou tudo condensado num só filme, somos só elogios. O cinema nacional prova mais uma vez merece ser visto e revisto .... e revisitado, como é o caso deste longa que se sustenta principalmente na qualidade do material produzido por Nelson Rodrigues e na boa ambientação, especialmente direção de arte e figurino, que recriam com competência o Rio de Janeiro dos anos 1950. Confuso em certos momentos, por mais que mantenha sempre a coesão, trata-se de uma homenagem consistente à obra de Nelson Rodrigues.
Vale Ver !
Será mesmo que amor tem prazo de validade?
Essa pergunta está intrínseca no título e também nas afirmações constantes na última adaptação da obra de Nelson Rodrigues para o cinema. Longa que é baseado em cinco contos da coluna 'A Vida Como Ela É', de Nelson Rodrigues, publicada no jornal Última Hora entre 1951 e 1956.
O longa acompanha as histórias de cinco casais que vivem, paralelamente, no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 no Brasil. Em uma sociedade cheia de moralismo, os desejos de homens e mulheres se manifestam de maneiras diferentes, porém, com liberdade, em suas vidas íntimas. Em suma,todas as histórias retratadas trazem como tema o desamor.
O que vai ser?
O marido que vende a própria esposa para ter vida fácil?
Ou a esposa infiel e devassa, e ao mesmo tempo nobre mãe de família?
Bem ,esses são apenas alguns dos enfoques abordados e que deixarão qualquer espectador perplexo. Assim era Nelson Rodrigues , o homem dono de uma obra ultrajante e descarada , que travestia sua crítica social em histórias do dia a dia que muitas das vezes tinham conotação sexual, mas o mestre não se resumia somente nisso.
A polêmica envolvendo o autor era compreensível, ele tocava fundo nas feridas da sociedade burguesa , mexia com o brio da família perfeita e de quebra criava histórias libidinosas de deixar os mais puritanos de queixo caído.
Temos aqui um longa que integrou o festival do Rio no ano passado e que em breve chega às locadoras. Em se tratando dessa produção dirigida por Clóvis Mello (em sua primeira e até agora única incursão no posto), que parece ter extraído o melhor da obra do mestre dramaturgo e colocou tudo condensado num só filme, somos só elogios. O cinema nacional prova mais uma vez merece ser visto e revisto .... e revisitado, como é o caso deste longa que se sustenta principalmente na qualidade do material produzido por Nelson Rodrigues e na boa ambientação, especialmente direção de arte e figurino, que recriam com competência o Rio de Janeiro dos anos 1950. Confuso em certos momentos, por mais que mantenha sempre a coesão, trata-se de uma homenagem consistente à obra de Nelson Rodrigues.
Vale Ver !
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