PiTacO do PapO! 'Ressurreição' - 2016
NOTA 8.5
A história de Jesus Cristo já foi vista nas telonas por diversas vezes.
Como esquecer 'A Paixão de Cristo' ou 'A Última Tentação de Cristo? Não tem como ...
Logicamente algumas obras marcarão mais que outras, seja pela abordagem ou pelo realismo (e até surrealismo) empregado nessas diversas adaptações. Em se tratando de 'Ressurreição' , que chegou aos cinemas brasileiros em março, pode até ser que o longa não entre para a história como um filme marcante, mas com certeza será lembrado como novidade e uma eficiente adaptação desse momento com tanto significado para o cristianismo.
O filme se passa às vésperas de um levante em Jerusalém, quando surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Clavius , um centurião romano agnóstico e cético (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos (Peter Firth) para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado de Jesus de Nazaré (Cliff Curtis), a fim de subjugar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a desaparecer.
O mais interessante na obra dirigida por Kevin Reynolds , muito conhecido pela última adaptação de 'O Conde de Monte Cristo (2002) e 'Tristão e Isolda' (2006) para os cinemas, é que ela não tenta catequizar ou forçar uma barra pela emoção barata. A história é contada sim com um novo olhar, mas respeitando sua fonte, (a Bíblia), e ao mesmo tempo traz frescor e sai do lugar comum acrescentando algo como um 13º apóstolo, que por sua vez era romano e ainda por cima incrédulo. Essa versão não existe , mas é totalmente crível e aceitável.
Outra boa sacada, é não se valer de efeitos especiais aos borbotões para chamar a atenção... bingo! O que vemos é o uso da simplicidade: é quando aquela velha máxima 'menos é mais' é providencial e desafiadora, caso contrário o filme descambaria para um blockbuster qualquer e deixaria de lado o ótimo roteiro que fez do filme o que ele é.
É bem verdade que o ritmo não é bom, principalmente pelos 105 minutos de duração, mas não chega a ser um problema ou beira o ridículo, como tem sido a grande maioria dos filmes religiosos lançados nos últimos tempos.
Vale destacar a sóbria e emocionante atuação de Fiennes, sempre competente em tudo que faz.
Vale Ver !
A história de Jesus Cristo já foi vista nas telonas por diversas vezes.
Como esquecer 'A Paixão de Cristo' ou 'A Última Tentação de Cristo? Não tem como ...
Logicamente algumas obras marcarão mais que outras, seja pela abordagem ou pelo realismo (e até surrealismo) empregado nessas diversas adaptações. Em se tratando de 'Ressurreição' , que chegou aos cinemas brasileiros em março, pode até ser que o longa não entre para a história como um filme marcante, mas com certeza será lembrado como novidade e uma eficiente adaptação desse momento com tanto significado para o cristianismo.
O filme se passa às vésperas de um levante em Jerusalém, quando surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Clavius , um centurião romano agnóstico e cético (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos (Peter Firth) para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado de Jesus de Nazaré (Cliff Curtis), a fim de subjugar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a desaparecer.
O mais interessante na obra dirigida por Kevin Reynolds , muito conhecido pela última adaptação de 'O Conde de Monte Cristo (2002) e 'Tristão e Isolda' (2006) para os cinemas, é que ela não tenta catequizar ou forçar uma barra pela emoção barata. A história é contada sim com um novo olhar, mas respeitando sua fonte, (a Bíblia), e ao mesmo tempo traz frescor e sai do lugar comum acrescentando algo como um 13º apóstolo, que por sua vez era romano e ainda por cima incrédulo. Essa versão não existe , mas é totalmente crível e aceitável.
Outra boa sacada, é não se valer de efeitos especiais aos borbotões para chamar a atenção... bingo! O que vemos é o uso da simplicidade: é quando aquela velha máxima 'menos é mais' é providencial e desafiadora, caso contrário o filme descambaria para um blockbuster qualquer e deixaria de lado o ótimo roteiro que fez do filme o que ele é.
É bem verdade que o ritmo não é bom, principalmente pelos 105 minutos de duração, mas não chega a ser um problema ou beira o ridículo, como tem sido a grande maioria dos filmes religiosos lançados nos últimos tempos.
Vale destacar a sóbria e emocionante atuação de Fiennes, sempre competente em tudo que faz.
Vale Ver !
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