PiTacO do PapO! 'Tangerina' - 2016
NOTA 8.7
'Tangerine' , filme totalmente independente e festejado em vários festivais (eleita a melhor ficção de temática LGBT no último Festival do Rio), mostra que com uma câmera na mão (aliás, na verdade três aparelhos iPhones 5s) e uma ideia na cabeça ,é possÃvel se fazer cinema. A ideia arriscada ,mas sobretudo original, chama atenção pela verdade inserida em todo contexto.
Na história , a prostituta transexual Sin-Dee (Kitana Kiki Rodriguez) passou 28 dias na cadeia e quando sai ela decide terminar com Chester,
seu namorado (James Ransone) . Mas o que ela não esperava era a revelação da amiga Alexandra (Mya Taylor) , que lhe diz que o rapaz está a traindo e Sin-Dee fica possessa. Ela então parte atrás da amante dele, e vai procurando briga por onde passa para descobrir o paradeiro do traidor.
Não ,você não leu errado lá na nossa introdução: o filme foi sim todo gravado em três telefones. A audácia do projeto acabou por atraindo atenção e o filme acabou se tornando o queridinho na temporada de premiações. E mais, na ocasião a Magnólia Pictures, distribuidora do filme, iniciou uma campanha para que as atrizes-travestis entrassem no páreo para as categorias atriz e atriz coadjuvante do Oscar. É claro que no fim das contas isso não aconteceu , mas não por falta de mérito, definitivamente não parecemos estar diante de iniciantes, tanto Mya quanto Kitana demonstram muita naturalidade e intimidade com as câmeras.
No 'frigir dos ovos', a história não soa assim tão original e a narrativa se torna até um tanto quanto repetitiva, mas é inegável a indefectÃvel construção dos personagens e do universo deles.Passado na véspera de natal ,à medida em que o dia avança, a trama aparentemente ingênua vai ganhando contorno de análise social (sem nenhum tipo de tom professoral, diga-se). Do preconceito sexual ao comportamento do imigrante, há um quê de melancolia no ótimo clÃmax.
Ao final da história ,ficamos pensando o porque do tÃtulo: talvez seja pelo 'alaranjado' do céu de Los Angeles ( lugar onde a trama de passa) que dão um tom dourado pra pelÃcula, além de propiciar um clima interessante para o sexo por dinheiro ou casual, mesmo durante o dia. O filme foi dirigido por Sean Baker e estreou no Brasil em fevereiro , em breve deve chegar à s locadoras mas já pode ser encontrado pra download.
Vale Ver !
'Tangerine' , filme totalmente independente e festejado em vários festivais (eleita a melhor ficção de temática LGBT no último Festival do Rio), mostra que com uma câmera na mão (aliás, na verdade três aparelhos iPhones 5s) e uma ideia na cabeça ,é possÃvel se fazer cinema. A ideia arriscada ,mas sobretudo original, chama atenção pela verdade inserida em todo contexto.
Na história , a prostituta transexual Sin-Dee (Kitana Kiki Rodriguez) passou 28 dias na cadeia e quando sai ela decide terminar com Chester,
seu namorado (James Ransone) . Mas o que ela não esperava era a revelação da amiga Alexandra (Mya Taylor) , que lhe diz que o rapaz está a traindo e Sin-Dee fica possessa. Ela então parte atrás da amante dele, e vai procurando briga por onde passa para descobrir o paradeiro do traidor.
Não ,você não leu errado lá na nossa introdução: o filme foi sim todo gravado em três telefones. A audácia do projeto acabou por atraindo atenção e o filme acabou se tornando o queridinho na temporada de premiações. E mais, na ocasião a Magnólia Pictures, distribuidora do filme, iniciou uma campanha para que as atrizes-travestis entrassem no páreo para as categorias atriz e atriz coadjuvante do Oscar. É claro que no fim das contas isso não aconteceu , mas não por falta de mérito, definitivamente não parecemos estar diante de iniciantes, tanto Mya quanto Kitana demonstram muita naturalidade e intimidade com as câmeras.
No 'frigir dos ovos', a história não soa assim tão original e a narrativa se torna até um tanto quanto repetitiva, mas é inegável a indefectÃvel construção dos personagens e do universo deles.Passado na véspera de natal ,à medida em que o dia avança, a trama aparentemente ingênua vai ganhando contorno de análise social (sem nenhum tipo de tom professoral, diga-se). Do preconceito sexual ao comportamento do imigrante, há um quê de melancolia no ótimo clÃmax.
Ao final da história ,ficamos pensando o porque do tÃtulo: talvez seja pelo 'alaranjado' do céu de Los Angeles ( lugar onde a trama de passa) que dão um tom dourado pra pelÃcula, além de propiciar um clima interessante para o sexo por dinheiro ou casual, mesmo durante o dia. O filme foi dirigido por Sean Baker e estreou no Brasil em fevereiro , em breve deve chegar à s locadoras mas já pode ser encontrado pra download.
Vale Ver !
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