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PiTacO do PapO ! 'O Maior Amor do Mundo' - 2016

NOTA 6.5


'Mother´s Day' que chegou aos cinemas às vésperas do dia das mães , ganhou o nome de 'O Maior Amor do Mundo' no Brasil. O longa foi dirigido pelo saudoso Garry Marshall, que faleceu aos 81 anos no mês passado e este é seu último trabalho. Sem dúvida alguma, uma enorme perda para o cinema americano, principalmente no que tange às comédias românticas, ainda que ultimamente Marshall não tenha acertado a mão nelas como em seus primeiros trabalhos. 


Nesta comédia , várias histórias associadas à maternidade se cruzam: Sandy (Jennifer Aniston) é uma mãe divorciada com dois filhos, Bradley (Jason Sudeikis) é um pai viúvo com duas filhas pra cuidar e a morte prematura da mulher pra superar, Jesse (Kate Hudson) e Gabi (Sarah Chalke) são irmãs e ambas teem uma história complicada com a mãe, Kristin (Britt Robertson) nunca conheceu a sua mãe biológica e Miranda (Julia Roberts) é uma celebridade e empresária de sucesso que abre mão de ter filhos para se dedicar à carreira.

Como não amar Garry Marshall ? Afinal foi ele que nos deu de presente a febre e o ícone das comédias românticas 'Uma Linda Mulher' (1990). E não para por aí: 'Noiva em Fuga' (1999) e 'O Diário da Princesa 1 e 2'  (2002 e 2004) respectivamante, estão entre os trabalhos de maior destaque do diretor que de uns anos pra cá parecia estar se especializando em filmes com datas comemorativas com centenas de personagens; 'Idas e Vindas do Amor' (2010) e 'Noite de Ano Novo' (2011) seguem a mesma linha desse novo filme e infelizmente ambas sem o mesmo brilho das produções anteriormente citadas.


Tenho pra mim que projetos que envolvem muitos personagens. como é o caso de 'Mother´s Day',  ficam mais difíceis de serem bem desenvolvidos. Sempre haverá uma história que se sobresai mais do que a outra (quando isso acontece) Aqui, percebi que a maioria dos personagens são muito mal desenvolvidos e nenhum deles é capaz de criar empatia com o público. Nem nossa toda poderosa Julia Roberts, em sua quarta parceria com o diretor , consegue convencer... talvez por ser a personagem como menos aparições na trama,e muito embora sua história dentro do roteiro seja aquela com maior apelo emocional , não vemos nada mudar nesse festival de personagens desinteressantes e sem profundidade. Para um filme cujo objetivo era homenagear o universo materno, ele ficou muito longe de realizar isso com louvor.

De qualquer forma, vale a espiada pela memória desse grande profissional do mundo do entretenimento. 




Vale Ver,  Mas Nem Tanto!  










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