PiTacO do PapO ! 'Prova de Coragem' - 2016
NOTA 5.6
O Rio Grande do Sul tem se destacado recentemente em grandes parcerias dentro do cinema nacional. Assim como o Nordeste, o estado tem aberto suas portas para locações e ambientações. Além de introduzir um novo 'sotaque' à s produções que serão vistas em todo paÃs, as empreitadas também aproveitam atores locais , o que acaba sendo interessante e acrescentador à particularidade de algumas obras. Assim é ' Prova de Coragem' que se passa em Porto Alegre e foi exibido no 48º Festival de BrasÃlia do Cinema Brasileiro, em setembro de 2015.
Na história baseada no livro 'Mãos de Cavalo' de Daniel Galera , conheceremos Hermano (Armando Babaioff), um médico bem-sucedido que está planejando uma escalada de alto risco em uma montanha na Terra do Fogo. Neste perÃodo, sua mulher Adri (Mariana Ximenes), com quem vive há sete anos, descobre que esta grávida. Mesmo na iminência de se tornar pai, ele dá prosseguimento a seus planos. Esta é a tal prova de coragem (do tÃtulo) que Hermano deve a si mesmo após ter testemunhado seu melhor amigo ser agredido até a morte e não ter feito nada para ajudá-lo.
Apertem os cintos : é clichê em cima de chichê... Traumas do passado que precisam ser 'exorcisados' , uma culpa que corrói a ponto de atravancar o futuro e um relacionamento a ponto de explodir. O grande problema de 'Prova de Coragem', nem são propriamente os clichês , é a condução: a direção engessada é capaz até de impedir o humanismo que flui do roteiro, mesmo que o final nos reserve uma sequência interessante e que justifique o argumento.
Armando Babaioff e Mariana Ximenes demonstram grande entrega ao projeto: ele tem uma atuação contida, com os olhos sempre marejados; ela prefere uma postura combativa e violenta. Assim, completam-se bem. Já o diretor Roberto Gervitz procura uma direção mais eficaz do que criativa: seus planos duram apenas o tempo necessário, as cenas surgem para transmitir uma informação precisa. Não existem momentos de reflexão, de poesia, de silêncio. O filme pula de um conflito ao outro, de um prenúncio à concretização dos fatos. Resumindo: o filme acaba entregando uma boa história , mas apresentada de maneira morna e sem sal.
Nem Vale Ver !
O Rio Grande do Sul tem se destacado recentemente em grandes parcerias dentro do cinema nacional. Assim como o Nordeste, o estado tem aberto suas portas para locações e ambientações. Além de introduzir um novo 'sotaque' à s produções que serão vistas em todo paÃs, as empreitadas também aproveitam atores locais , o que acaba sendo interessante e acrescentador à particularidade de algumas obras. Assim é ' Prova de Coragem' que se passa em Porto Alegre e foi exibido no 48º Festival de BrasÃlia do Cinema Brasileiro, em setembro de 2015.
Na história baseada no livro 'Mãos de Cavalo' de Daniel Galera , conheceremos Hermano (Armando Babaioff), um médico bem-sucedido que está planejando uma escalada de alto risco em uma montanha na Terra do Fogo. Neste perÃodo, sua mulher Adri (Mariana Ximenes), com quem vive há sete anos, descobre que esta grávida. Mesmo na iminência de se tornar pai, ele dá prosseguimento a seus planos. Esta é a tal prova de coragem (do tÃtulo) que Hermano deve a si mesmo após ter testemunhado seu melhor amigo ser agredido até a morte e não ter feito nada para ajudá-lo.
Apertem os cintos : é clichê em cima de chichê... Traumas do passado que precisam ser 'exorcisados' , uma culpa que corrói a ponto de atravancar o futuro e um relacionamento a ponto de explodir. O grande problema de 'Prova de Coragem', nem são propriamente os clichês , é a condução: a direção engessada é capaz até de impedir o humanismo que flui do roteiro, mesmo que o final nos reserve uma sequência interessante e que justifique o argumento.
Armando Babaioff e Mariana Ximenes demonstram grande entrega ao projeto: ele tem uma atuação contida, com os olhos sempre marejados; ela prefere uma postura combativa e violenta. Assim, completam-se bem. Já o diretor Roberto Gervitz procura uma direção mais eficaz do que criativa: seus planos duram apenas o tempo necessário, as cenas surgem para transmitir uma informação precisa. Não existem momentos de reflexão, de poesia, de silêncio. O filme pula de um conflito ao outro, de um prenúncio à concretização dos fatos. Resumindo: o filme acaba entregando uma boa história , mas apresentada de maneira morna e sem sal.
Nem Vale Ver !
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