PiTacO do PapO! 'Inferno' - 2016
NOTA 7.9
Dez anos... quase dez anos separam 'Inferno' do primeiro filme da franquia 'O Código Da Vinci' (2006), que teve como predecessor 'Anjos e Demônios' (2009). A impressão que dá é que Ron Roward , diretor também dos filmes anteriores, esperou tempo demais para entregar essa sequência nas telonas e acabou deixando o brilho passar. O filme estreou na última quinta feira , debaixo de crÃticas medianas. Mas qual será o problema de 'Inferno'?
O longa tem seu inÃcio em Florença na Itália, onde Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá inÃcio a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.
Na minha opinião 'Inferno' é a história menos expressiva dentre a trilogia (que pra falar a verdade nem sei se é mesmo uma trilogia, já que ainda falta a produção de 'O SÃmbolo Perdido' , lançado antes mesmo de 'Inferno'). Depois de lidar com a famÃlia de Cristo em O Código Da Vinci e os Iluminatti em Anjos e Demônios, Langdon se envolve com um milionário obcecado por Dante Alighieri, criador da Divina Comédia Humana. Bertrand Zobrist, vivido pelo sempre excêntrico Ben Foster (Warcraft), acha que a humanidade está prestes a ser extinta e acredita que a única saÃda para evitar isso é matar boa parte dos habitantes da Terra com um vÃrus. E apesar de falar sobre isso inúmeras vezes, não há sensação de perigo nas ameaças.
O argumento é fraco, e mesmo com as inúmeras mensagens (verdadeiras por sinal) de que somos nós, os humanos, é quem acabaremos com os recursos naturais e o planeta terra, falta fôlego para a história emplacar. O texto é amplo e certas vezes até confuso demais, talvez pelo fato de ser essa a adaptação na qual Brown teve menos manejo para deixar a produção mais atraente ao público. Ainda sim, 'Inferno' proporciona N momentos de entretenimento , boas sequências de ação e efeitos especiais : as alucinações e pensamentos de Langdon não se limitam a holografias no meio das esculturas. Aqui os cÃrculos do inferno tomam forma em humanos queimados e deformados, ao mesmo tempo que Howard opta por uma câmera mais nervosa, perdida no foco entre ambiente e atores, acelerando o ritmo da história mais do que na publicação original.
Vale Ver !
Dez anos... quase dez anos separam 'Inferno' do primeiro filme da franquia 'O Código Da Vinci' (2006), que teve como predecessor 'Anjos e Demônios' (2009). A impressão que dá é que Ron Roward , diretor também dos filmes anteriores, esperou tempo demais para entregar essa sequência nas telonas e acabou deixando o brilho passar. O filme estreou na última quinta feira , debaixo de crÃticas medianas. Mas qual será o problema de 'Inferno'?
O longa tem seu inÃcio em Florença na Itália, onde Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá inÃcio a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.
Na minha opinião 'Inferno' é a história menos expressiva dentre a trilogia (que pra falar a verdade nem sei se é mesmo uma trilogia, já que ainda falta a produção de 'O SÃmbolo Perdido' , lançado antes mesmo de 'Inferno'). Depois de lidar com a famÃlia de Cristo em O Código Da Vinci e os Iluminatti em Anjos e Demônios, Langdon se envolve com um milionário obcecado por Dante Alighieri, criador da Divina Comédia Humana. Bertrand Zobrist, vivido pelo sempre excêntrico Ben Foster (Warcraft), acha que a humanidade está prestes a ser extinta e acredita que a única saÃda para evitar isso é matar boa parte dos habitantes da Terra com um vÃrus. E apesar de falar sobre isso inúmeras vezes, não há sensação de perigo nas ameaças.
O argumento é fraco, e mesmo com as inúmeras mensagens (verdadeiras por sinal) de que somos nós, os humanos, é quem acabaremos com os recursos naturais e o planeta terra, falta fôlego para a história emplacar. O texto é amplo e certas vezes até confuso demais, talvez pelo fato de ser essa a adaptação na qual Brown teve menos manejo para deixar a produção mais atraente ao público. Ainda sim, 'Inferno' proporciona N momentos de entretenimento , boas sequências de ação e efeitos especiais : as alucinações e pensamentos de Langdon não se limitam a holografias no meio das esculturas. Aqui os cÃrculos do inferno tomam forma em humanos queimados e deformados, ao mesmo tempo que Howard opta por uma câmera mais nervosa, perdida no foco entre ambiente e atores, acelerando o ritmo da história mais do que na publicação original.
Vale Ver !
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