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PiTacO do PapO ! 'Jovens , Loucos e Mais Rebeldes' - 2016

NOTA 8.0


A nova viagem cinematográfica de Richard Linklater,  diretor que balançou a mídia , todas as premiações em 2015 , além do Oscar, claro, está de volta num filme bem diferente daquele que colocou seu nome de vez nas tábuas da lei do cinema. Não que ele já não estivesse,  mas pra grande maioria seu nome ficará lembrado pelo emblemático 'Boyhood- Da Infância à Juventude', aquele  filmado em 12 anos acompanhado a infância, adolescência e início da juventude de um rapaz de classe média. Em 'Jovens, Loucos e Mais Rebeldes', filme que chega essa semana ao circuito comercial depois de passar por muitos festivais, seu discurso é  ligeiramente superficial, mas tão interessante esteticamente quanto alguns de seus filmes anteriores. 


Estamos nos anos 80 (ah, os anos 80!) e seremos apresentados à Jake (Blake Jenner), que  acaba de chegar à universidade e logo consegue uma vaga na equipe local de baseball, passando a morar na casa que serve de alojamento para o time. Lá ele faz vários novos amigos, entre eles McReynolds (Tyler Hoechlin), Finnegan (Glen Powell) e  Roper (Ryan Guzman), novatos e veteranos, que o ajudam a se enturmar neste ambiente repleto de diversão, experiências e camaradagem. 

Parece mesmo que a nova onda é homenagear os icônicos anos 80. Depois do sucesso de 'Stranger Things', Linklater chega com um jeito diferente de retratar a década: os figurinos, a fotografia,  a trilha sonora (nossa,  e que tilha sonora): "My Sharona" (The Knack), "Heart of Glass" (Blondie) e "Another One Bites The Dust" (Queen) são algumas das pérolas que embalam a produção que inevitavelmente nos remete aos famosos 'filmes de galera' dos anos 80. 

O longa é como uma sequência ,digamos, não declarada do também dirigido por ele 'Jovens , Loucos e Rebeldes' de 1994. Muito embora as histórias não façam nenhuma conexão entre si, a versão para o português reforça ainda mais essa teoria. Estamos aqui diante de um filme com a marca Linklater, que parece não querer dizer nada , mas verbalizando absurdamente através das imagens -muito mais conceito do que texto em si.  Uma forma incompreendida de fazer cinema, que tenderá a agradar mais aqueles ligados na proposta e no visual da película.




Vale Ver ! 

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