PiTacO do PapO ! 'Ouija - A Origem do Mal' - 2016
NOTA 6.5
Quer coisa mais clichê num filme de terror do que uma garotinha linda, loira, de olhos claros, rosto angelical, possuÃda por espÃritos? Em "Ouija - A Origem do Mal", a fórmula é usada na tentativa de repetir o sucesso de bilheteria no primeiro longa da série. Embora tenha apanhado da crÃtica, "Ouija - O Jogo dos EspÃritos" (2014) arrecadou cerca de US$ 100 milhões. Mas o enredo e os personagens fracos não deixaram heranças suficientes para a sequência. A saÃda, então, foi começar do zero e criar uma história sem ligação com a anterior, exceto pela casa mal-assombrada e o tabuleiro que permite a comunicação com o além.
Tudo mudou também nos bastidores. A direção foi assumida por Mike Flanagan, elogiado por "O Sono da Morte" (2016) e "O Espelho" (2013), e as mudanças até surtiram efeito: Menos barulho, menos sustos óbvios e uma trama um pouco mais inteligente que a antecessora. Ainda assim, não sai do arroz com feijão.
No filme, após a morte do marido, Alice Zander (Elizabeth Reaser) se transforma numa vidente charlatã para sustentar as filhas Lina (Annalise Basso) e Doris (Lulu Wilson). A farsa, porém, começa a ficar séria quando a viúva compra o tabuleiro diabólico, e Doris tenta contato com o falecido pai. A garota acaba evocando criaturas malignas, que a possuem. E aÃ, é aquela história: olhos virados, expressões sinistras, levitação, bocas arreganhadas, mortes macabras.
Além de demorar para mostrar a que veio, o longo perde a chance de ser original e vira um primo distante, e menos assustador, de "Poltergeist" (1982) e "O Exorcista" (1973). De qualquer forma, vale a atuação de Lulu Wilson. A menina alterna as versões angelical e demonÃaca com uma desenvoltura espantosa para seus 11 anos. Um dos (raros) pontos altos do filme.
Vale Ver, Mas Nem Tanto !
Por Bruno Santos
Quer coisa mais clichê num filme de terror do que uma garotinha linda, loira, de olhos claros, rosto angelical, possuÃda por espÃritos? Em "Ouija - A Origem do Mal", a fórmula é usada na tentativa de repetir o sucesso de bilheteria no primeiro longa da série. Embora tenha apanhado da crÃtica, "Ouija - O Jogo dos EspÃritos" (2014) arrecadou cerca de US$ 100 milhões. Mas o enredo e os personagens fracos não deixaram heranças suficientes para a sequência. A saÃda, então, foi começar do zero e criar uma história sem ligação com a anterior, exceto pela casa mal-assombrada e o tabuleiro que permite a comunicação com o além.
Tudo mudou também nos bastidores. A direção foi assumida por Mike Flanagan, elogiado por "O Sono da Morte" (2016) e "O Espelho" (2013), e as mudanças até surtiram efeito: Menos barulho, menos sustos óbvios e uma trama um pouco mais inteligente que a antecessora. Ainda assim, não sai do arroz com feijão.
No filme, após a morte do marido, Alice Zander (Elizabeth Reaser) se transforma numa vidente charlatã para sustentar as filhas Lina (Annalise Basso) e Doris (Lulu Wilson). A farsa, porém, começa a ficar séria quando a viúva compra o tabuleiro diabólico, e Doris tenta contato com o falecido pai. A garota acaba evocando criaturas malignas, que a possuem. E aÃ, é aquela história: olhos virados, expressões sinistras, levitação, bocas arreganhadas, mortes macabras.
Além de demorar para mostrar a que veio, o longo perde a chance de ser original e vira um primo distante, e menos assustador, de "Poltergeist" (1982) e "O Exorcista" (1973). De qualquer forma, vale a atuação de Lulu Wilson. A menina alterna as versões angelical e demonÃaca com uma desenvoltura espantosa para seus 11 anos. Um dos (raros) pontos altos do filme.
Vale Ver, Mas Nem Tanto !
Por Bruno Santos
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