PiTacO do PapO ! 'É Apenas o Fim do Mundo' - 2016
NOTA 7.8
O Canadense Xavier Dolan é hoje um dos nomes mais celebrados do cinema mundial. O garotinho do Quebec hoje com 27 anos, já tem grandes filmes no currículo e na maioria das vezes elogiados por toda crítica e público. Em seu mais novo trabalho, ele vem mais intimista e com menos firulas num drama denso e que sugere intensões escondidas. 'É Apenas o Fim do Mundo' chegou aos cinemas na semana passada e tem um elenco de arrebentar.
Na história, o escritor Louis (Gaspard Ulliel) , que está longe de casa há cerca de 12 anos vai ao encontro da mãe, da irmã, do irmão e da cunhada para informá-los que irá morrer em breve. No entanto, o roteiro da curta reunião, idealizado por Louis, sairá de seu controle assim que as mágoas, as memórias, as brigas e as lágrimas do passado começarem a ressurgir nesse complicado reencontro.
Pra quem tem filmes como 'Amores Imaginários' (2010) , 'Lawrence Anyways' (2012) e o explosivo 'Mommy' (2014), Dolan se revela bem menos criativo e mais linear numa trama que discute relacionamento familiar. O grande problema da história que ensaia 'engrenar' mas fica estagnada, creio que seja não investir em se aprofundar no passado dos personagens, as mágoas ficam escondidas e se o espectador se quiser,
que ele suponha por si mesmo-
muito diferente do jeito que Dolan nos acostumou à velo. Diferente do que se imagina ao ler a sinopse da trama, a obra não apela para o lado emocional e nem mesmo chega a introduzi-lo na película. O que se dispõe em 'É Apenas o Fim do Mundo' são diversas discussões e, bastante, gritaria. Cada um dos membros tem o seu momento de destaque e, ocasionalmente, acusa o protagonista de alguma falha, que tenha cometido ao longa da vida. Esse, por sua vez, nunca retruca e nunca responde, demonstrando fraqueza, não somente para falar o que tinha a dizer, como também para rebater algumas das críticas que tenha recebido.
Resta claro, o rigor técnico que faz da produção um trabalho acima da média, apoiado ainda por um elenco que dispensa apresentações: Léa Seydoux, Vincent Cassel e Marion Cotillard completam o casting que é o 'creme de la creme' do cinema francês hoje em dia. O filme que no Festival de Cannes 2016, venceu o Grande Prêmio do Júri e Prêmio Ecumênico do Júri, além de ter concorrido à Palma de Ouro não empolga, mas ainda sim é Dolan num trabalho bonito de ser ver na tela.
Vale Ver !
O Canadense Xavier Dolan é hoje um dos nomes mais celebrados do cinema mundial. O garotinho do Quebec hoje com 27 anos, já tem grandes filmes no currículo e na maioria das vezes elogiados por toda crítica e público. Em seu mais novo trabalho, ele vem mais intimista e com menos firulas num drama denso e que sugere intensões escondidas. 'É Apenas o Fim do Mundo' chegou aos cinemas na semana passada e tem um elenco de arrebentar.
Pra quem tem filmes como 'Amores Imaginários' (2010) , 'Lawrence Anyways' (2012) e o explosivo 'Mommy' (2014), Dolan se revela bem menos criativo e mais linear numa trama que discute relacionamento familiar. O grande problema da história que ensaia 'engrenar' mas fica estagnada, creio que seja não investir em se aprofundar no passado dos personagens, as mágoas ficam escondidas e se o espectador se quiser,
que ele suponha por si mesmo-
muito diferente do jeito que Dolan nos acostumou à velo. Diferente do que se imagina ao ler a sinopse da trama, a obra não apela para o lado emocional e nem mesmo chega a introduzi-lo na película. O que se dispõe em 'É Apenas o Fim do Mundo' são diversas discussões e, bastante, gritaria. Cada um dos membros tem o seu momento de destaque e, ocasionalmente, acusa o protagonista de alguma falha, que tenha cometido ao longa da vida. Esse, por sua vez, nunca retruca e nunca responde, demonstrando fraqueza, não somente para falar o que tinha a dizer, como também para rebater algumas das críticas que tenha recebido.
Resta claro, o rigor técnico que faz da produção um trabalho acima da média, apoiado ainda por um elenco que dispensa apresentações: Léa Seydoux, Vincent Cassel e Marion Cotillard completam o casting que é o 'creme de la creme' do cinema francês hoje em dia. O filme que no Festival de Cannes 2016, venceu o Grande Prêmio do Júri e Prêmio Ecumênico do Júri, além de ter concorrido à Palma de Ouro não empolga, mas ainda sim é Dolan num trabalho bonito de ser ver na tela.
Vale Ver !
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