PiTacO do PapO! 'Passageiros' - 2017
NOTA 8.0
A primeira ficção do ano, traz dois protagonistas de peso e que hoje são nomes super cotados em Hollywood: Jennifer Lawrence e Chris Pratt.
'Passageiros' com direção de Morten Tyldum , que tem no currÃculo os respeitados 'Headhunters' (2012) e 'O Jogo da Imitação' (2015) , pode ter todos os defeitos e clichês do mundo, mas ainda sim é improvável que não ganhe o espectador não só nos primeiros minutos, como no decorrer da história, mesmo que sua conclusão divida o público, principalmente aos mais exigentes.
Na história, dois passageiros acordam 90 anos antes do tempo programado durante uma viagem de rotina no espaço devido a um mau funcionamento de suas cabines. Sozinhos, Jim (Pratt) e Aurora (J. Law) começam a estreitar o seu relacionamento. Entretanto, a paz é ameaçada quando eles descobrem que a nave está correndo um sério risco e que eles são os únicos capazes de salvar os mais de cinco mil colegas em sono profundo.
A premissa de 'Passengers' (no original) é bem interessante: a viagem foi criada para que as pessoas tivessem um segunda chance na vida. A tal chance incluiria um novo planeta onde a natureza não estaria ameaçada como a da terra e a tecnologia por sua vez muito mais avançada, claro, e proporcionando única e exclusivamente o bem estar daqueles que tinham cacife para apostar numa vida completamente 'zerada'... a empresa, vendia o sonho de uma vida livre dos 'fantasmas do passado', um mal que a grande maioria a bordo, sofria. Mas não para por aÃ, antes da chegada ao planeta de destino, os passageiros ainda usufruiriam de 4 meses de uma espécie de cruzeiro espacial, cada um dispondo do luxo que era capaz de pagar. Inteligente né?
Se a premissa é interessante, a mensagem central, veja bem - ainda que com os clichês, não deixa de ser inspiradora, que prega que seja onde for, seremos sempre passageiros e viver o momento é sempre a melhor opção, mesmo quando tudo parece sem sentido ou saÃda. Pode ser que o recurso romântico usado por Tyldum acabe por desagradar aos mais ávidos por uma ficção mais densa, mas é aà que está o x da questão: é justamente nesse ponto que o filme acabou me pegando desprevenido (positivamente falando). A escolha final do diretor. ao meu ver ficou mesmo a desejar, porém há que se valorizar toda beleza da produção, não só nos efeitos visuais como em todos os demais detalhes técnicos (que trilha sonora!).
Gosto quando algo me surpreende e me pega no meio do 'salto'... e é isso que 'Passageiros' fez comigo: fui esperando ver uma coisa e acabei vendo outra, o que acabou sendo providencial para aquele momento. A crÃtica especializada pode até torcer o nariz, mas eu tenho absoluta certeza que o longa será unanimidade em meio ao público.
Vale Ver !
A primeira ficção do ano, traz dois protagonistas de peso e que hoje são nomes super cotados em Hollywood: Jennifer Lawrence e Chris Pratt.
'Passageiros' com direção de Morten Tyldum , que tem no currÃculo os respeitados 'Headhunters' (2012) e 'O Jogo da Imitação' (2015) , pode ter todos os defeitos e clichês do mundo, mas ainda sim é improvável que não ganhe o espectador não só nos primeiros minutos, como no decorrer da história, mesmo que sua conclusão divida o público, principalmente aos mais exigentes.
Na história, dois passageiros acordam 90 anos antes do tempo programado durante uma viagem de rotina no espaço devido a um mau funcionamento de suas cabines. Sozinhos, Jim (Pratt) e Aurora (J. Law) começam a estreitar o seu relacionamento. Entretanto, a paz é ameaçada quando eles descobrem que a nave está correndo um sério risco e que eles são os únicos capazes de salvar os mais de cinco mil colegas em sono profundo.
A premissa de 'Passengers' (no original) é bem interessante: a viagem foi criada para que as pessoas tivessem um segunda chance na vida. A tal chance incluiria um novo planeta onde a natureza não estaria ameaçada como a da terra e a tecnologia por sua vez muito mais avançada, claro, e proporcionando única e exclusivamente o bem estar daqueles que tinham cacife para apostar numa vida completamente 'zerada'... a empresa, vendia o sonho de uma vida livre dos 'fantasmas do passado', um mal que a grande maioria a bordo, sofria. Mas não para por aÃ, antes da chegada ao planeta de destino, os passageiros ainda usufruiriam de 4 meses de uma espécie de cruzeiro espacial, cada um dispondo do luxo que era capaz de pagar. Inteligente né?
Se a premissa é interessante, a mensagem central, veja bem - ainda que com os clichês, não deixa de ser inspiradora, que prega que seja onde for, seremos sempre passageiros e viver o momento é sempre a melhor opção, mesmo quando tudo parece sem sentido ou saÃda. Pode ser que o recurso romântico usado por Tyldum acabe por desagradar aos mais ávidos por uma ficção mais densa, mas é aà que está o x da questão: é justamente nesse ponto que o filme acabou me pegando desprevenido (positivamente falando). A escolha final do diretor. ao meu ver ficou mesmo a desejar, porém há que se valorizar toda beleza da produção, não só nos efeitos visuais como em todos os demais detalhes técnicos (que trilha sonora!).
Gosto quando algo me surpreende e me pega no meio do 'salto'... e é isso que 'Passageiros' fez comigo: fui esperando ver uma coisa e acabei vendo outra, o que acabou sendo providencial para aquele momento. A crÃtica especializada pode até torcer o nariz, mas eu tenho absoluta certeza que o longa será unanimidade em meio ao público.
Vale Ver !
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