PiTacO do PapO! 'Eu, Daniel Blake' - 2016
NOTA 9.0
Daniel Blake é João , é Maria, é José ... é qualquer um dos 'Silvas' por aÃ. Um homem forte que não se intimida diante do sistema e de todas as barbaridades a que ele nos sujeita. Assim é o último longa do diretor britânico Ken Loach, que levou o público à loucura no Festival de Cannes do ano passado e não deu outra : mais uma Palma de Ouro para seu currÃculo que já contava com um prêmio no festival em 2006 pelo filme 'Ventos de Liberdade'. 'Eu , Daniel Blake' é um sopro de sensatez e verdade únicos entre as produções que perambulam por aÃ.
Na história, Daniel Blake (Dave Johns) após sofrer um ataque cardÃaco e ser desaconselhado pelos médicos a retornar ao trabalho, busca receber os benefÃcios concedidos pelo governo a todos que estão nesta situação. Entretanto, ele esbarra na extrema burocracia instalada pelo governo, amplificada pelo fato dele ser um analfabeto digital. Numa de suas várias idas a departamentos governamentais, ele conhece Katie (Hayley Squires), a mãe solteira de duas crianças, que se mudou recentemente para a cidade e também não possui condições financeiras para se manter. Após defendê-la, Daniel se aproxima de Katie e passa a ajudá-la. É quando então uma forte amizade surge movida por um instinto quase que paternal.
O longa de Loach tem sua veia dramática muito acentuada, mas não tripudia em cima das desventuras do protagonista que está a merce da incompetência e o descaso do estado, muito pelo contrário, Loach transforma Dan em um anti herói (ou herói) cheio de vivacidade e otimismo. Mesmo com toda tristeza em volta, com cercos que se fecham cada vez mais, podemos sentir a humanidade , o otimismo e até um certo senso de humor no personagem brilhantemente interpretado por Dave Johns.
“Eu, Daniel Blake” é um filme sobre relações humanas e desumanas. Sobre como somos influenciados pelo tal “sistema”. É sobre como somos apenas mais um número, tal qual o documento de identidade colocado após nosso nome em uma declaração, quando o mais importante é o que vem antes, e que não surpreendentemente, é o tÃtulo do filme.
Super Vale Ver !
Daniel Blake é João , é Maria, é José ... é qualquer um dos 'Silvas' por aÃ. Um homem forte que não se intimida diante do sistema e de todas as barbaridades a que ele nos sujeita. Assim é o último longa do diretor britânico Ken Loach, que levou o público à loucura no Festival de Cannes do ano passado e não deu outra : mais uma Palma de Ouro para seu currÃculo que já contava com um prêmio no festival em 2006 pelo filme 'Ventos de Liberdade'. 'Eu , Daniel Blake' é um sopro de sensatez e verdade únicos entre as produções que perambulam por aÃ.
Na história, Daniel Blake (Dave Johns) após sofrer um ataque cardÃaco e ser desaconselhado pelos médicos a retornar ao trabalho, busca receber os benefÃcios concedidos pelo governo a todos que estão nesta situação. Entretanto, ele esbarra na extrema burocracia instalada pelo governo, amplificada pelo fato dele ser um analfabeto digital. Numa de suas várias idas a departamentos governamentais, ele conhece Katie (Hayley Squires), a mãe solteira de duas crianças, que se mudou recentemente para a cidade e também não possui condições financeiras para se manter. Após defendê-la, Daniel se aproxima de Katie e passa a ajudá-la. É quando então uma forte amizade surge movida por um instinto quase que paternal.
O longa de Loach tem sua veia dramática muito acentuada, mas não tripudia em cima das desventuras do protagonista que está a merce da incompetência e o descaso do estado, muito pelo contrário, Loach transforma Dan em um anti herói (ou herói) cheio de vivacidade e otimismo. Mesmo com toda tristeza em volta, com cercos que se fecham cada vez mais, podemos sentir a humanidade , o otimismo e até um certo senso de humor no personagem brilhantemente interpretado por Dave Johns.
“Eu, Daniel Blake” é um filme sobre relações humanas e desumanas. Sobre como somos influenciados pelo tal “sistema”. É sobre como somos apenas mais um número, tal qual o documento de identidade colocado após nosso nome em uma declaração, quando o mais importante é o que vem antes, e que não surpreendentemente, é o tÃtulo do filme.
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