PiTacO do PapO! 'Sing Street : Música e Sonho' - 2016
NOTA 9.5
Os anos oitenta marcaram profundamente a história do cinema. Principalmente os filmes que exaltam a juventude: seja abordando problemas , amores ou loucuras homéricas. Como esquecer de 'O Clube dos Cinco', 'Curtindo a Voda Adoidado', 'Conta Comigo', 'Negócio Arriscado' ..etc... etc.. e etc... A lista é interminável... Talvez por isso de uns tempos pra cá, muitas produções tem homenageado essa década icônica com produções cada vez melhores (taí 'Stranger Things' que não me deixa mentir). A mais nova delas é 'Sing Street: Música e Sonho', que foi destaque no National Board of Review e levou o prêmio na categoria 'Top 10 Independent'.
A história se passa na Dublin, Irlanda, de 1985 e seremos apresentados à Conor (Ferdia Walsh-Peelo), um jovem obrigado a mudar de colégio, devido à difícil condição financeira de seus pais, que ainda por cima estão em processo de separação. Logo ele tem problemas com um valentão local, que passa a persegui-lo, e também com o padre que coordena a escola, devido à sua disciplina rigorosa. Desiludido, Conor tem um sopro de esperança ao conhecer Raphina (Lucy Boynton), uma garota que está sempre à espera na porta da escola. Disposto a conquistá-la, ele diz que está montando uma banda de rock e a convida para estrelar um videoclipe. Com o convite aceito, agora ele precisa fazer com que a banda exista de verdade.
Com referências a perder de vista, a direção de John Carney (do excelente 'Mesmo se Nada der Certo'- 2014) é assertiva e com nuances muito bem firmadas nesse parâmetro 'oitentista', sendo assim, 'batata'! Nunca haveria de falhar. Outro aspecto que pode parecer clichê e 'figurinha fácil' nas saudosas produções, seja a virada na trama acontecer por conta de uma paixão aparentemente improvável, mas felizmente isso é bem desenrolado por Carney. Bullying, drogas, violência gratuita com o novato da escola... estão tudo lá, colocado de maneira a conquistar definitivamente novos 'clientes' e claro, aqueles que guardam com saudades essa época amada de dez entre 10 cinéfilos com mais de trinta anos.
Ah, eu já ia me esquecendo. Quase toda produção dessa época tinha uma característica em comum que praticamente carregava a trama no colo: a música (seja com composições próprias da banda fictícia ou as já clássicas conhecidas por nós- com músicas de Duran Duran e The Cure por exemplo). Em 'Sing Street' ela se faz imprescindível não somente pra dar vida a banda recém criada, as canções servem de agente motivador para nosso protagonista seguir com seu sonho. Essa válvula de escape chamada música, transforma a aventura do grupo na nossa aventura. Os sonhos de Conor passam a ser os nossos sonhos, as motivações de Conor passam a ser as nossas motivações. É assim que acontecia há décadas atrás, e Carney, consegue repetir a mesma proeza nessa obra, que pode vir a ser mais um desses clássicos raros em anos vindouros.
Super Vale Ver !
Os anos oitenta marcaram profundamente a história do cinema. Principalmente os filmes que exaltam a juventude: seja abordando problemas , amores ou loucuras homéricas. Como esquecer de 'O Clube dos Cinco', 'Curtindo a Voda Adoidado', 'Conta Comigo', 'Negócio Arriscado' ..etc... etc.. e etc... A lista é interminável... Talvez por isso de uns tempos pra cá, muitas produções tem homenageado essa década icônica com produções cada vez melhores (taí 'Stranger Things' que não me deixa mentir). A mais nova delas é 'Sing Street: Música e Sonho', que foi destaque no National Board of Review e levou o prêmio na categoria 'Top 10 Independent'.
A história se passa na Dublin, Irlanda, de 1985 e seremos apresentados à Conor (Ferdia Walsh-Peelo), um jovem obrigado a mudar de colégio, devido à difícil condição financeira de seus pais, que ainda por cima estão em processo de separação. Logo ele tem problemas com um valentão local, que passa a persegui-lo, e também com o padre que coordena a escola, devido à sua disciplina rigorosa. Desiludido, Conor tem um sopro de esperança ao conhecer Raphina (Lucy Boynton), uma garota que está sempre à espera na porta da escola. Disposto a conquistá-la, ele diz que está montando uma banda de rock e a convida para estrelar um videoclipe. Com o convite aceito, agora ele precisa fazer com que a banda exista de verdade.
Com referências a perder de vista, a direção de John Carney (do excelente 'Mesmo se Nada der Certo'- 2014) é assertiva e com nuances muito bem firmadas nesse parâmetro 'oitentista', sendo assim, 'batata'! Nunca haveria de falhar. Outro aspecto que pode parecer clichê e 'figurinha fácil' nas saudosas produções, seja a virada na trama acontecer por conta de uma paixão aparentemente improvável, mas felizmente isso é bem desenrolado por Carney. Bullying, drogas, violência gratuita com o novato da escola... estão tudo lá, colocado de maneira a conquistar definitivamente novos 'clientes' e claro, aqueles que guardam com saudades essa época amada de dez entre 10 cinéfilos com mais de trinta anos.
Ah, eu já ia me esquecendo. Quase toda produção dessa época tinha uma característica em comum que praticamente carregava a trama no colo: a música (seja com composições próprias da banda fictícia ou as já clássicas conhecidas por nós- com músicas de Duran Duran e The Cure por exemplo). Em 'Sing Street' ela se faz imprescindível não somente pra dar vida a banda recém criada, as canções servem de agente motivador para nosso protagonista seguir com seu sonho. Essa válvula de escape chamada música, transforma a aventura do grupo na nossa aventura. Os sonhos de Conor passam a ser os nossos sonhos, as motivações de Conor passam a ser as nossas motivações. É assim que acontecia há décadas atrás, e Carney, consegue repetir a mesma proeza nessa obra, que pode vir a ser mais um desses clássicos raros em anos vindouros.
Super Vale Ver !
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