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PiTacO do PapO! 'Kong : A Ilha da Caveira' - 2017

NOTA 7.8



'King King' é uma das figuras mais icônicas do cinema americano, uma espécie de super star do mundo animal que já ganhou milhares de adaptações para a tela grande.  Desde 1933 ele está aí aterrorizando cidades inteiras e ganhando o coração de mocinhas indefesas (ou não). No mais novo blockbuster que chegou aos cinemas dia nove de março, o 'macacão' foi promovido a Rei. Isso mesmo , em 'Kong : A Ilha da Caveira', que inclusive sugere um crossover (assista nos pós créditos) com outro grandão que mete medo - Godzilla,  ele é uma espécie de guardião de um paraíso perdido.

Logo no início da trama, que se passa em 1944 durante a Segunda Guerra Mundial, dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em pleno combate aéreo. Os pilotos sobrevivem, chegando a uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Lá eles dão continuidade à batalha, sendo surpreendidos pela aparição de um macaco gigante: Kong.

Muitos anos depois, em 1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição à tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).

Jordan Vogt-Roberts é o encarregado de trazer de volta o universo de King King de uma forma ainda mais recheada de ação , mas desprovida de um roteiro consistente, que não seja somente um jogo de gato e rato entre animais x seres humanos , incluindo ainda os famosos clichês no segundo ato, quando ainda surge um antagonista dentro do próprio grupo , que se divide entre os que defenderão o grande macaco e aqueles que acham que ele representa um perigo para a humanidade. 

A boa e velha lição de que somos nós os invasores e que a natureza só faz se defender, também está presente no contexto , normal - alguma mensagem altruísta o longa de Roberts haveria de ter, haja visto que tratar Kong como um herói era o mais certo a se fazer, uma vez que muito em breve ele deve ser a salvação humana numa suposta luta contra o 'monstrengão japa' Godzilla.

O blockbuster que tem quebrado recordes de bilheteria (recentemente ultrapassou a barreira dos US$ 500 milhões na bilheteria mundial), impressiona pelo elenco escalado - em diversas vezes fazendo cara de paisagem e em outros momentos muito mal aproveitados, o filme não está altura do casting, que nada mais é do que uma diversão com 'pedigree'. Sim, não é um grande filme, mas diverte. 






Vale Ver ! 


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