PiTacO do PapO! 'Meu Nome é Ray' - 2016
NOTA 7.5
Por Karina Massud @cinemassud
Até bem pouco tempo atrás pessoas transgêneros eram um tipo desconhecido pelo grande público, confundido e discriminado.
Em filmes e séries, temos tido contato com transgêneros e aprendido um pouco como são e as dificuldades que enfrentam. Conhecemos vidas e jornadas de transgêneros nos belos filmes "Meninos Não Choram"(1999), "A Garota Dinamarquesa"(2016) e agora em "Meu Nome é Ray".
Ramona/Ray é uma garota que nasceu com o corpo feminino mas a alma masculina, ela se sente homem e quer se tornar um fisicamente, através de tratamento hormonal.
Ray foi criado pela mãe Maggie (Naomi Watts), por sua avó Dolly (Susan Sarandon) e sua companheira Frances (Linda Emond), tendo todo apoio material e emocional por parte delas. Ele se identifica totalmente com o universo masculino, quer transformar seu corpo e mudar de escola já como menino, pra ser visto e tratado como tal.
Elle Fanning está brilhante no papel, introspectiva, feliz nas conquistas, angustiada e triste nos momentos difíceis e de conflito com a família ou com os garotos que praticam bullying . Os melhores momentos do filme são dela , e eles deveriam ter sido mais numerosos. Ray grava vídeos de sua vida, das pequenas transformações e dos grandes desafios. Suas inquietações, força e fragilidade, problemas quotidianos e a ansiedade pro tão sonhado dia do tratamento hormonal chegar.
A trama mostra também o drama da família, da mãe, da avó e do pai ausente que reaparece, e que exitam em permitir o tratamento hormonal de Ray. Pois por mais apoio profissional e psicológico que tenham, não se trata de uma situação fácil de lidar. "E se ela se arrepender mais tarde?". Esse e outros mil questionamentos angustiam a todos. O imbroglio secundário dos pais de Ray ocupou muito espaço e ficou meio deslocado na trama, o que não tira o interesse pela história de Ray.
Um filme que vale ser visto pela delicadeza e naturalidade com que mostra a caminhada dessa jovem transgênero.
Vale Ver !
Por Karina Massud @cinemassud
Até bem pouco tempo atrás pessoas transgêneros eram um tipo desconhecido pelo grande público, confundido e discriminado.
Em filmes e séries, temos tido contato com transgêneros e aprendido um pouco como são e as dificuldades que enfrentam. Conhecemos vidas e jornadas de transgêneros nos belos filmes "Meninos Não Choram"(1999), "A Garota Dinamarquesa"(2016) e agora em "Meu Nome é Ray".
Ramona/Ray é uma garota que nasceu com o corpo feminino mas a alma masculina, ela se sente homem e quer se tornar um fisicamente, através de tratamento hormonal.
Ray foi criado pela mãe Maggie (Naomi Watts), por sua avó Dolly (Susan Sarandon) e sua companheira Frances (Linda Emond), tendo todo apoio material e emocional por parte delas. Ele se identifica totalmente com o universo masculino, quer transformar seu corpo e mudar de escola já como menino, pra ser visto e tratado como tal.
Elle Fanning está brilhante no papel, introspectiva, feliz nas conquistas, angustiada e triste nos momentos difíceis e de conflito com a família ou com os garotos que praticam bullying . Os melhores momentos do filme são dela , e eles deveriam ter sido mais numerosos. Ray grava vídeos de sua vida, das pequenas transformações e dos grandes desafios. Suas inquietações, força e fragilidade, problemas quotidianos e a ansiedade pro tão sonhado dia do tratamento hormonal chegar.
A trama mostra também o drama da família, da mãe, da avó e do pai ausente que reaparece, e que exitam em permitir o tratamento hormonal de Ray. Pois por mais apoio profissional e psicológico que tenham, não se trata de uma situação fácil de lidar. "E se ela se arrepender mais tarde?". Esse e outros mil questionamentos angustiam a todos. O imbroglio secundário dos pais de Ray ocupou muito espaço e ficou meio deslocado na trama, o que não tira o interesse pela história de Ray.
Um filme que vale ser visto pela delicadeza e naturalidade com que mostra a caminhada dessa jovem transgênero.
Vale Ver !
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