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PiTacO do PapO - 'O Quebra-Nozes e Os Quatro Reinos' | 2018

NOTA 7.5

Por Karina Massud @cinemassud 


Final de ano... natal chegando... é época do aguardado lançamento da Disney. Em 2017 tivemos 'Viva - A Vida é Uma Festa', e esse ano, é a hora e a vez de  “O Quebra-Nozes e Os Quatro Reinos”.

“O Quebra-Nozes” é uma peça de ballet composta por Tchaikovsky no século 19, que por sua vez foi baseado no conto infantil de E.T.A Hoffman “O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos”, e é tradicionalmente encenada na época de natal. Clara é uma garota que acabou de perder sua mãe que deixou pra ela um ovo misterioso, e quando ela parte para recuperar a chave que o abre, descobre um reino mágico que está em guerra: as regentes Fada Açucarada e Mamãe Bombom disputam o poder . Clara, como a princesa recém-chegada, é a única que pode salvar os Quatro Reinos com a ajuda do soldado Quebra-Nozes P hilip.



O roteiro tem excesso de informações e por isso se torna meio confuso quando Clara entra no Quarto Reino (que havia sido proibido), tudo fica jogado e sem explicação: os reinos (Flores, Diversão, Doces e Neve), a mãe da princesa que era inventora e rainha soberana e mesmo o soldado Quebra-Nozes, que em teoria seria um dos protagonistas,  fica perdido e opaco na trama. A produção é morna e não empolga nos quesitos aventura e emoção. Falhou também em escalar para a protagonista Clara a completamente sem graça e/ou carisma Mackenzie Foy. Quem brilha é o elenco coadjuvante estelar: Morgan Freeman como o padrinho inventor, Hellen Mirren , Richard E. Grant, Eugenio Derbez  e Keira Knightley que está bem engraçada como a maluquinha Fada Açucarada.

Visualmente o filme é lindo, encanta e parece um sonho - como em todo bom conto de fadas da Disney as imagens são um deleite. Tudo é muito colorido e cheio de 'rococós': os Reinos, os brinquedos, palácios com milhares de enfeites natalinos, flocos de neve e vestidos luxuosos com babados e frufrus, tudo característico da Londres Vitoriana. Os trechos do balé homônimo e da música de Tchaikovski são também o ponto alto do longa que emocionam mais que todo o resto. Protagonizadas pela estupenda Misty Copeland, primeira bailarina do American Ballet Theatre, as cenas de ballet são um deslumbre de tão delicadas e poéticas. Misty parece uma pétala de rosa planando, tamanha a leveza e técnica com que dança, sua graça é tão grande que queria ter visto mais da Bailarina na tela.


Vale Ver !



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