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PiTacO do PapO! 'A Série Divergente: Convergente' - 2016

NOTA 8.0

A Série Divergente lançou há alguns dias seu terceiro filme, e  depois de boas promessas na abertura da saga na adaptação da obra de Verônica Roth para os cinemas, 'Convergente' nitidamente perde a força  em relação aos primeiros ,  isso é comprovado pelo andamento nas bilheterias do filme , não só por aqui mas como também pelo mundo. Acho que o principal motivo , nem reside na falta de qualidade do roteiro e nos inúmeros detalhes que permeiam uma produção como essa , mas sim porque temos aqui uma fórmula que lembra muito outras séries , tanto que já terminaram (como o caso de 'Jogos Vorazes')   como na que ainda está em andamento  (Mazze Runner). 
Seria o 'filão cansado' o ponto chave dessa questão?   





A sociedade baseada em facções, na qual Tris Pior (Shailene Woodley) acreditou um dia, desmoronou, destruída pela violência e por disputas de poder. Após a mensagem de Edith Prior ser revelada, Tris , Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoë Kravitz) e Tori (Maggie Q) deixam Chicago para descobrir o que há além da cerca. Ao chegarem lá, eles descobrem a existência de uma nova sociedade. Agora, Tris terá de lidar com novos desafios e se vê mais uma vez forçada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor.  

Bem,  se a fórmula está cansada, porque a nota 8? 
Estou analisando aqui o filme em si e não a fórmula,  é bem verdade que a franquia perde muito com a saída da ótima Kate Winslet mas em contra partida temos a entrada de Jeff Daniels no elenco , sem contar que Octavia Spencer e Naomi Watts ajudam a engrossar o caldo de atores respeitados em cena.  Além do que, o elenco jovem também é convincente e defendem seus personagens com verdade. 

Outro ponto interessante é o fator surpresa, (pelo menos pra quem não leu os livros como eu), a saga chega a um ponto que parecia não ter pra onde correr , abres-se então uma nova oportunidade que dá fôlego para a conclusão da série ...e sobretudo nesse terceiro filme, o clímax final sugere uma conclusão que pode ser épica , caso os envolvidos não troquem os pés pelas mãos. 

A premissa  pode ser sim 'figurinha repetida', mas a moral da história que ensina a dar um 'não' para o sistema , para o preconceito e a segregação continuam sendo um bom motivo para boas histórias. Mas claro,  já é hora de parar com essa cara de 'reality show' que essa última década usou em muitas produções. 

Vale Ver !  

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