PiTacO do PapO! 'High- Rise' - 2016
NOTA 9.7
Divisão de classes, onde o 'ter' vale mais do que o 'ser'. Uns estão lá em cima e a grande maioria está em baixo. Um lugar onde o lÃder não tem domÃnio e não cumpre seu papel como deveria, e onde o que luta por seus direitos é colocado pra fora.
Te lembra alguma coisa ?
O novo longa do badalado diretor Ben Wheatley (Turistas-2012) é na verdade uma grande crÃtica ao que nossa humanidade vem se tornado. 'High-Rise', que ainda segue sem tÃtulo em português e inédito no Brasil, é baseado no clássico literário escrito por J. G. Ballard, o mesmo autor de “Crash” (1996) e “O Império do Sol” (1987).
A história se passa num futuro distópico e unicamente em um prédio residencial ultra moderno que oferece aos seus moradores as mais variadas comodidades como shopping, escola e supermercado. Isso faz as pessoas se distanciarem do mundo externo e é dentro da propriedade que o caos se instaura da noite pro dia. Começa assim a rivalidade entre os moradores da cobertura e os que vivem nos andares abaixo, despertando atitudes violentas nos moradores. Entre os moradores está o Dr Robert Laing (Tom Hiddleston), o arquiteto Mr Royal (Jeremy Irons), o jornalista Richard Wilder (Luke Evans), a charmosa Charlotte (Sienna Miller) e a dona de casa Hellen (Elisabeth Moss).
Cult até a medula, o longa demonstra o talento visual e narrativo do cineasta, além de confirmar a contemporaneidade de Ballard, autor do livro que deu inspiração ao filme. O livro é datado de 1975 e Wheatley genialmente inseriu esse olhar também na produção: mesmo se passando num futuro não datado, os detalhes de figurinos e direção de arte tem aquele 'q' de setentista. Um verdadeiro primor.
Os aspectos que denotam essa crÃtica ferrenha à sociedade moderna, que valoriza a tecnologia, a luxúria e o poder, são claros porém contextualizados e usados de maneira arrojada, bem como deve ser um filme de ficção. A história original, visionária, lá pelos idos dos anos 70 já fazia previsões assustadoras do futuro da humanidade: No princÃpio tudo era perfeito, limpo e organizado e logo em seguida o caos se instauraria por motivos fúteis e outras vezes por puro egoÃsmo. A poluição, corrupção, a comida escassa... o mal caratismo já não incomodaria mais ninguém e a super exposição estaria em alta.
Te lembra alguma coisa ?
Super Vale Ver !
Divisão de classes, onde o 'ter' vale mais do que o 'ser'. Uns estão lá em cima e a grande maioria está em baixo. Um lugar onde o lÃder não tem domÃnio e não cumpre seu papel como deveria, e onde o que luta por seus direitos é colocado pra fora.
Te lembra alguma coisa ?
O novo longa do badalado diretor Ben Wheatley (Turistas-2012) é na verdade uma grande crÃtica ao que nossa humanidade vem se tornado. 'High-Rise', que ainda segue sem tÃtulo em português e inédito no Brasil, é baseado no clássico literário escrito por J. G. Ballard, o mesmo autor de “Crash” (1996) e “O Império do Sol” (1987).
A história se passa num futuro distópico e unicamente em um prédio residencial ultra moderno que oferece aos seus moradores as mais variadas comodidades como shopping, escola e supermercado. Isso faz as pessoas se distanciarem do mundo externo e é dentro da propriedade que o caos se instaura da noite pro dia. Começa assim a rivalidade entre os moradores da cobertura e os que vivem nos andares abaixo, despertando atitudes violentas nos moradores. Entre os moradores está o Dr Robert Laing (Tom Hiddleston), o arquiteto Mr Royal (Jeremy Irons), o jornalista Richard Wilder (Luke Evans), a charmosa Charlotte (Sienna Miller) e a dona de casa Hellen (Elisabeth Moss).
Cult até a medula, o longa demonstra o talento visual e narrativo do cineasta, além de confirmar a contemporaneidade de Ballard, autor do livro que deu inspiração ao filme. O livro é datado de 1975 e Wheatley genialmente inseriu esse olhar também na produção: mesmo se passando num futuro não datado, os detalhes de figurinos e direção de arte tem aquele 'q' de setentista. Um verdadeiro primor.
Os aspectos que denotam essa crÃtica ferrenha à sociedade moderna, que valoriza a tecnologia, a luxúria e o poder, são claros porém contextualizados e usados de maneira arrojada, bem como deve ser um filme de ficção. A história original, visionária, lá pelos idos dos anos 70 já fazia previsões assustadoras do futuro da humanidade: No princÃpio tudo era perfeito, limpo e organizado e logo em seguida o caos se instauraria por motivos fúteis e outras vezes por puro egoÃsmo. A poluição, corrupção, a comida escassa... o mal caratismo já não incomodaria mais ninguém e a super exposição estaria em alta.
Te lembra alguma coisa ?
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