PiTacO do PapO ! 'Meu Amigo Hindu' - 2016
NOTA 6.8
No inÃcio de 'Meu amigo Hindu', a legenda diz : 'Esta é uma história que aconteceu comigo, e este é o melhor jeito que eu encontrei de contá-la'. A frase em questão é a apresentação de Hector Babenco do seu último longa. Escrito e dirigido por ele, a produção toda falada em inglês, estreou nos cinemas brasileiros em março deste ano trazendo além da estrela internacional Willem Dafoe, um elenco de grandes atores brasileiros.
O longa, assumidamente autobiográfico, traz como protagonista um diretor de cinema chamado Diego (Willem Dafoe), enfrentando um câncer linfático – tal qual Babenco, nos anos de 1990. Quando confrontado pela Morte (Selton Mello), ele expressa apenas um desejo: realizar mais um filme. Já o tÃtulo vem da referência a um garoto indiano que conhece nos EUA, também passando por um tratamento, e juntos encontram uma saÃda lúdica para enfrentar a doença.
Depois do diagnóstico, quando é informado de que lhe restam poucos meses de vida, o protagonista casa-se com LÃvia (Maria Fernanda Cândido), sua namorada de longa data, e viaja para os Estados Unidos, onde fará um tratamento doloroso e um transplante de medula. O doador é Antonio (Guilherme Weber), irmão com quem há muito não fala. Acompanhamos, então, no roteiro assinado pelo próprio diretor, a longa jornada de recuperação de Diego, uma figura difÃcil, especialmente pelo seu egocentrismo e arrogância.
O longa aparentemente tinha tudo para ser um grande filme, mas esbarrou em alguns pormenores, entre eles um elenco mal aproveitado e em certos momentos apático. (com exceção de Dafoe). É difÃcil explicar porque o filme não conquista, afinal de contas alguns personagens são super interessantes, além do que algumas cenas são extremamente marcantes, como o momento em que a Morte joga xadrez com Diego ali em seu leito de hospital. O filme é centrado em Dafoe, ele mais uma vez da provas do grande ator que é, e infelizmente, mais uma vez constatamos como ele é pouco aproveitado em Hollywood. Mas nem com toda a força que o ator faz pra ganhar o espectador, a história de Babenco convence. Salvo algumas cenas muito isoladas, o filme será daqueles que fácil fácil se apagará das mentes de quem o viu. Assim como uma andorinha só não faz verão , não será uma cena ou outra que salvará 'Meu Amigo Hindu' de ser um filme ligeiramente esquecÃvel.
Vale Ver, Mas Nem Tanto !
No inÃcio de 'Meu amigo Hindu', a legenda diz : 'Esta é uma história que aconteceu comigo, e este é o melhor jeito que eu encontrei de contá-la'. A frase em questão é a apresentação de Hector Babenco do seu último longa. Escrito e dirigido por ele, a produção toda falada em inglês, estreou nos cinemas brasileiros em março deste ano trazendo além da estrela internacional Willem Dafoe, um elenco de grandes atores brasileiros.
O longa, assumidamente autobiográfico, traz como protagonista um diretor de cinema chamado Diego (Willem Dafoe), enfrentando um câncer linfático – tal qual Babenco, nos anos de 1990. Quando confrontado pela Morte (Selton Mello), ele expressa apenas um desejo: realizar mais um filme. Já o tÃtulo vem da referência a um garoto indiano que conhece nos EUA, também passando por um tratamento, e juntos encontram uma saÃda lúdica para enfrentar a doença.
Depois do diagnóstico, quando é informado de que lhe restam poucos meses de vida, o protagonista casa-se com LÃvia (Maria Fernanda Cândido), sua namorada de longa data, e viaja para os Estados Unidos, onde fará um tratamento doloroso e um transplante de medula. O doador é Antonio (Guilherme Weber), irmão com quem há muito não fala. Acompanhamos, então, no roteiro assinado pelo próprio diretor, a longa jornada de recuperação de Diego, uma figura difÃcil, especialmente pelo seu egocentrismo e arrogância.
O longa aparentemente tinha tudo para ser um grande filme, mas esbarrou em alguns pormenores, entre eles um elenco mal aproveitado e em certos momentos apático. (com exceção de Dafoe). É difÃcil explicar porque o filme não conquista, afinal de contas alguns personagens são super interessantes, além do que algumas cenas são extremamente marcantes, como o momento em que a Morte joga xadrez com Diego ali em seu leito de hospital. O filme é centrado em Dafoe, ele mais uma vez da provas do grande ator que é, e infelizmente, mais uma vez constatamos como ele é pouco aproveitado em Hollywood. Mas nem com toda a força que o ator faz pra ganhar o espectador, a história de Babenco convence. Salvo algumas cenas muito isoladas, o filme será daqueles que fácil fácil se apagará das mentes de quem o viu. Assim como uma andorinha só não faz verão , não será uma cena ou outra que salvará 'Meu Amigo Hindu' de ser um filme ligeiramente esquecÃvel.
Vale Ver, Mas Nem Tanto !
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