PiTacO do PapO ! 'Ben - Hur' - 2016
NOTA 7.3
'Ben-Hur' já havia sido levado para as telonas em duas outras oportunidades, sendo que na segunda, 1959, levou 11 Oscars, tornando-se um dos filmes mais premiados da história, o que modificou toda a indústria cinematográfica, estabelecendo novos padrões para filmes épicos. A ideia para essa nova versão não era apenas fazer um remake, mas contar a mesma história com uma outra visão, uma outra perspectiva e outros ideais.
Judah Ben-Hur (Jack Houston) é um prÃncipe judeu que vê sua cidade sendo, aos poucos, dominada pelo poder romano e com ele, tirania, desgraça e ódio. Judah prefere assistir de longe, sem participar nem interferir na polÃtica sendo imposta em sua cidade, porém, num ataque rebelde, ele e seus parentes e amigos se veem acuados e obrigados a sofrer as leis romanas, exilando-o e condenando o resto de sua famÃlia, mas o mais doloroso de tudo é que seu irmão, Messala (Toby Kebbell), adotado pela famÃlia quando criança, que havia se juntado aos romanos para provar seu valor, voltou-se contra sua famÃlia e não intercedeu por eles. Cheio de ódio, Judah viveu em condições sub-humanas nos navios de batalha até conseguir escapar e buscar vingança por todo o mal que lhe causaram.
Ben-Hur não é só sobre polÃtica, famÃlia e religião, mas também a clássica corrida de quadrigas. O protagonista, habilidoso com os cavalos, assim como seu irmão romano, irão competir pela dignidade, liberdade e pela honra. Representando um comerciante estrangeiro e cheio da grana (Morgan Freeman), Judah, com uma quadriga e cavalos brancos, enfrenta os principais competidores do paÃs e obviamente seu irmão, com cavalos pretos, o Orgulho de Roma – mostrando principalmente pela cor dos cavalos, a dualidade entre o bem e o mal. É interessante vermos como decorre essa competição, pois a mescla entre efeitos visuais e efeitos práticos foi muito bem feita, fazendo-nos acreditar piamente que tudo aconteceu do jeitinho que aconteceu – um dos pontos altos do filme.
No longa podemos encontrar conceitos absurdamente atuais, como o abuso de poder, o ódio entre nações dominantes e os dominados, rebeldia, vingança . e o que mais prevaleceu, acima de tudo: como o amor pode superar todos os obstáculos, até mesmo os que achávamos irrecuperáveis. É basicamente essa a lição que Judah aprende, que Jesus (Rodrigo Santoro) representa, e que os personagens em volta são condicionados a viver.
Concluindo, Ben-Hur, um grande clássico do cinema, tem uma versão revigorada, contemporânea e repleta de mensagens de amor e honra, que farão você refletir e entender que essa história pode contribuir para uma percepção melhor desses assuntos anteriormente citados. Aqueles que gostam do clássico de 1959, que conhecem a história por meio dos livros e que principalmente apreciam filmes épicos repletos de história, serão o público ideal para 'Ben-Hur'. Recomendado.
Vale Ver !
CrÃtica por Bruno Santos
'Ben-Hur' já havia sido levado para as telonas em duas outras oportunidades, sendo que na segunda, 1959, levou 11 Oscars, tornando-se um dos filmes mais premiados da história, o que modificou toda a indústria cinematográfica, estabelecendo novos padrões para filmes épicos. A ideia para essa nova versão não era apenas fazer um remake, mas contar a mesma história com uma outra visão, uma outra perspectiva e outros ideais.
Judah Ben-Hur (Jack Houston) é um prÃncipe judeu que vê sua cidade sendo, aos poucos, dominada pelo poder romano e com ele, tirania, desgraça e ódio. Judah prefere assistir de longe, sem participar nem interferir na polÃtica sendo imposta em sua cidade, porém, num ataque rebelde, ele e seus parentes e amigos se veem acuados e obrigados a sofrer as leis romanas, exilando-o e condenando o resto de sua famÃlia, mas o mais doloroso de tudo é que seu irmão, Messala (Toby Kebbell), adotado pela famÃlia quando criança, que havia se juntado aos romanos para provar seu valor, voltou-se contra sua famÃlia e não intercedeu por eles. Cheio de ódio, Judah viveu em condições sub-humanas nos navios de batalha até conseguir escapar e buscar vingança por todo o mal que lhe causaram.
Ben-Hur não é só sobre polÃtica, famÃlia e religião, mas também a clássica corrida de quadrigas. O protagonista, habilidoso com os cavalos, assim como seu irmão romano, irão competir pela dignidade, liberdade e pela honra. Representando um comerciante estrangeiro e cheio da grana (Morgan Freeman), Judah, com uma quadriga e cavalos brancos, enfrenta os principais competidores do paÃs e obviamente seu irmão, com cavalos pretos, o Orgulho de Roma – mostrando principalmente pela cor dos cavalos, a dualidade entre o bem e o mal. É interessante vermos como decorre essa competição, pois a mescla entre efeitos visuais e efeitos práticos foi muito bem feita, fazendo-nos acreditar piamente que tudo aconteceu do jeitinho que aconteceu – um dos pontos altos do filme.
No longa podemos encontrar conceitos absurdamente atuais, como o abuso de poder, o ódio entre nações dominantes e os dominados, rebeldia, vingança . e o que mais prevaleceu, acima de tudo: como o amor pode superar todos os obstáculos, até mesmo os que achávamos irrecuperáveis. É basicamente essa a lição que Judah aprende, que Jesus (Rodrigo Santoro) representa, e que os personagens em volta são condicionados a viver.
Concluindo, Ben-Hur, um grande clássico do cinema, tem uma versão revigorada, contemporânea e repleta de mensagens de amor e honra, que farão você refletir e entender que essa história pode contribuir para uma percepção melhor desses assuntos anteriormente citados. Aqueles que gostam do clássico de 1959, que conhecem a história por meio dos livros e que principalmente apreciam filmes épicos repletos de história, serão o público ideal para 'Ben-Hur'. Recomendado.
Vale Ver !
CrÃtica por Bruno Santos
Adorei a crÃtica, doida pra ver!
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