PiTacO do PapO ! 'Ausência' - 2015
NOTA 8.0
'Ausência', é com toda certeza um dos filmes mais premiados entre 2014 e 2015, e recentemente ele também concorreu ao 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro', cuja mostra esteve em cartaz na cidade onde moro. Com isso, fui ver o programa e descobri esse título, que na ocasião de seu lançamento (novembro do ano passado) , passou despercebido por esse cinéfilo que vos escreve.
Na história , o estreante Matheus Fagundes vive Serginho, um garoto de 14 anos muito mais maduro que os outros jovens de sua idade. Ele cuida de seu irmão mais novo, Matheus, e de sua mãe ausente e alcoolatra, Luzia. Trabalhando em uma barraca de feira com seu tio Lazinho, ele só se diverte ao lado de Mudinho, um amigo com quem divide sua intimidade. O único adulto com quem Serginho tem um relacionamento de afeto é o professor Ney, que o ajuda com o dever de casa durante à noite. A confusão entre o despertar de sua sexualidade e a busca de uma figura paterna faz Serginho perceber que ele está sozinho no mundo.
O longa é interessante , mas definitivamente não é para as multidões, ele sugere ao invés de apresentar 'na lata' o que pretende discutir : o roteiro propositalmente lacunar, deixa questões a serem resolvidas pelo espectador. Não sabemos, por exemplo, o que levou o pai a abandonar a família (o alcoolismo da mãe seria causa ou consequência disso?) e quando Serginho deixou a escola. Apenas supomos que ele já teve aula com o professor Ney (Irandhir Santos), homem bem mais velho que ele visita periodicamente. E assim por diante.
Fica a critério do espectador , por exemplo, relacionar os desejos e intenções do protagonista, assim como as do professor , que à princípio parece ter um histórico de pedofilia. O grande mérito do filme, ainda que a história em si vacile, é a força do protagonista de primeira viajem. Matheus Fagundes está solto em cena, sua atuação é leve , despretensiosa e cheia de vitalidade. Que esse frescor da estreia perdure em sua carreira que só acabou de começar.
Vale Ver !
'Ausência', é com toda certeza um dos filmes mais premiados entre 2014 e 2015, e recentemente ele também concorreu ao 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro', cuja mostra esteve em cartaz na cidade onde moro. Com isso, fui ver o programa e descobri esse título, que na ocasião de seu lançamento (novembro do ano passado) , passou despercebido por esse cinéfilo que vos escreve.
Na história , o estreante Matheus Fagundes vive Serginho, um garoto de 14 anos muito mais maduro que os outros jovens de sua idade. Ele cuida de seu irmão mais novo, Matheus, e de sua mãe ausente e alcoolatra, Luzia. Trabalhando em uma barraca de feira com seu tio Lazinho, ele só se diverte ao lado de Mudinho, um amigo com quem divide sua intimidade. O único adulto com quem Serginho tem um relacionamento de afeto é o professor Ney, que o ajuda com o dever de casa durante à noite. A confusão entre o despertar de sua sexualidade e a busca de uma figura paterna faz Serginho perceber que ele está sozinho no mundo.
O longa é interessante , mas definitivamente não é para as multidões, ele sugere ao invés de apresentar 'na lata' o que pretende discutir : o roteiro propositalmente lacunar, deixa questões a serem resolvidas pelo espectador. Não sabemos, por exemplo, o que levou o pai a abandonar a família (o alcoolismo da mãe seria causa ou consequência disso?) e quando Serginho deixou a escola. Apenas supomos que ele já teve aula com o professor Ney (Irandhir Santos), homem bem mais velho que ele visita periodicamente. E assim por diante.
Fica a critério do espectador , por exemplo, relacionar os desejos e intenções do protagonista, assim como as do professor , que à princípio parece ter um histórico de pedofilia. O grande mérito do filme, ainda que a história em si vacile, é a força do protagonista de primeira viajem. Matheus Fagundes está solto em cena, sua atuação é leve , despretensiosa e cheia de vitalidade. Que esse frescor da estreia perdure em sua carreira que só acabou de começar.
Vale Ver !
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