PiTacO do PapO! ' Meadowland - Sem Volta' - 2015
NOTA 7.5
Por Karina Massud
Já imaginou você viajando com seu marido e filho : você para num posto de gasolina, a criança entra no banheiro e dali 10 minutos ela desaparece completamente sem deixar rastro?! Pois é assim que começa o drama (e que drama!) do casal de 'Meadowland', drama psicológico da diretora Reed Morano (que anteriormente trabalhou como diretora de fotografia em diversos filmes como 'Rio Congelado' e 'Um Amor de Vizinha', dentre outros). A cena inicial já diz logo a que veio : angústia pura.
Olivia Wilde está excelente no papel de Sarah, a mãe em estado letárgico, quase catatônico depois de ter perdido o filho. Ela parece anestesiada a maior parte do tempo, em longas caminhadas sem rumo e nas aulas que ela ainda tenta dar. A cena dela achando e comendo um resto de bolacha deixada pelo filho no banco do carro mostra o desespero por migalhas de lembranças da criança. Ela acaba preenchendo o vazio cuidando de seus alunos com necessidades especiais: um que tem déficit de atenção e uma mãe relapsa, e outra que se corta por alguma problema emocional.
Já Phil ( Luke Wilson, também em ótima interpretação), o pai, sente-se hostilizado pelos outros policiais colegas de profissão, como se a desgraça dele pudesse ser contagiosa. Ao mesmo tempo que se sente acolhido pelos amigos do grupo de ajuda que frequenta, tentando inclusive ajudar um deles, porém, de maneira não muito ortodoxa.
São duas pessoas completamente perdidas, se maltratando e sem saber onde se apoiar pra suportar tamanha dor. É o grito não dado, o choro que não saiu, o vazio de não saber o que houve com o filho. A tensão vai crescendo...e... É uma porrada no estômago. Um filme triste, mas belo , e que merece ser visto!
Vale Ver !
Por Karina Massud
Já imaginou você viajando com seu marido e filho : você para num posto de gasolina, a criança entra no banheiro e dali 10 minutos ela desaparece completamente sem deixar rastro?! Pois é assim que começa o drama (e que drama!) do casal de 'Meadowland', drama psicológico da diretora Reed Morano (que anteriormente trabalhou como diretora de fotografia em diversos filmes como 'Rio Congelado' e 'Um Amor de Vizinha', dentre outros). A cena inicial já diz logo a que veio : angústia pura.
Olivia Wilde está excelente no papel de Sarah, a mãe em estado letárgico, quase catatônico depois de ter perdido o filho. Ela parece anestesiada a maior parte do tempo, em longas caminhadas sem rumo e nas aulas que ela ainda tenta dar. A cena dela achando e comendo um resto de bolacha deixada pelo filho no banco do carro mostra o desespero por migalhas de lembranças da criança. Ela acaba preenchendo o vazio cuidando de seus alunos com necessidades especiais: um que tem déficit de atenção e uma mãe relapsa, e outra que se corta por alguma problema emocional.
Já Phil ( Luke Wilson, também em ótima interpretação), o pai, sente-se hostilizado pelos outros policiais colegas de profissão, como se a desgraça dele pudesse ser contagiosa. Ao mesmo tempo que se sente acolhido pelos amigos do grupo de ajuda que frequenta, tentando inclusive ajudar um deles, porém, de maneira não muito ortodoxa.
São duas pessoas completamente perdidas, se maltratando e sem saber onde se apoiar pra suportar tamanha dor. É o grito não dado, o choro que não saiu, o vazio de não saber o que houve com o filho. A tensão vai crescendo...e... É uma porrada no estômago. Um filme triste, mas belo , e que merece ser visto!
Vale Ver !
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