PiTacO do PapO! 'Meu Rei' - 2016
NOTA 9.5
Oscar Wilde certa vez disse : ' O casamento é o fim do romance e o começo da história.' Ele tinha mesmo razão. Acredito sim que existam casamentos vividos na sua plenitude, com amor até o fim da vida, mas isso é para poucos. 'Meu Rei', o novo supra sumo do cinema francês que ainda está em cartaz em poucas salas no Brasil, nos conta sobre essa odisseia chamada casamento.
Na história, Tony (Emmanuelle Bercot) e Georgio (Vincent Cassel) se conhecem casualmente e logo se apaixonam. Ela, mulher independente e advogada bem-sucedida; ele, por sua vez um sedutor convicto, é dono de um restaurante e figura frequente nos eventos mais “moderninhos” da cidade. O relacionamento dos dois se intensifica, mas logo perde forças à medida que as diferenças entre eles ficam mais perceptÃveis e cada um passa a conhecer o melhor e o pior do outro. Tempos depois, Tony, que está internada em uma clÃnica de reabilitação para se recuperar de um grave acidente de esqui, tem a oportunidade de olhar para trás e avaliar a turbulenta relação com o ex-marido.
'Mon Roi' , no original, trata das turbulências (e também dos momentos felizes) nessa instituição chamada casamento. Mas não é um casamento comum, afinal de contas, em se tratando propriamente da história em questão, nossos personagens seguiram firmes para que o casamento desse certo. Ainda que houvessem momentos de descontrole, o respeito estava lá, e o principal : o perdão. Quantos casamentos não duram pela mágoa não tratada, falta de perseverança e fé no outro ou mesmo pela simples vontade de tentar. Aqui, até certo ponto da história havia amor, porque então não prosseguir?
Muito embora o roteiro seja bem linear, a direção de Maïwenn Le Besco é indefectÃvel , além claro das atuações de Vincent Cassel (um dos atores franceses mais populares que o paÃs já teve) e a magnÃfica Emmanuelle Bercot, que considero o grande trunfo da pelÃcula: ela nos leva do céu ao inferno em segundos. Arrebatador seu poder em cena, tanto que levou o prêmio de melhor atriz por esse papel no Festival de Cannes no ano passado. 'Meu Rei' nos propõe refletir sobre relacionamentos abusivos e o quanto eles podem nos machucar e causar feridas ao longo da vida. Quando o amor acaba e a relação se desgasta, vale a pena insistir nela? É um questionamento que, em determinado momento de nossa existência, todos nós nos fazemos, como se fosse uma situação vivida por nós ou por alguém que conhecemos – o que torna o filme uma obra com a qual o público vai facilmente se identificar.
Super Vale Ver !
Oscar Wilde certa vez disse : ' O casamento é o fim do romance e o começo da história.' Ele tinha mesmo razão. Acredito sim que existam casamentos vividos na sua plenitude, com amor até o fim da vida, mas isso é para poucos. 'Meu Rei', o novo supra sumo do cinema francês que ainda está em cartaz em poucas salas no Brasil, nos conta sobre essa odisseia chamada casamento.
Na história, Tony (Emmanuelle Bercot) e Georgio (Vincent Cassel) se conhecem casualmente e logo se apaixonam. Ela, mulher independente e advogada bem-sucedida; ele, por sua vez um sedutor convicto, é dono de um restaurante e figura frequente nos eventos mais “moderninhos” da cidade. O relacionamento dos dois se intensifica, mas logo perde forças à medida que as diferenças entre eles ficam mais perceptÃveis e cada um passa a conhecer o melhor e o pior do outro. Tempos depois, Tony, que está internada em uma clÃnica de reabilitação para se recuperar de um grave acidente de esqui, tem a oportunidade de olhar para trás e avaliar a turbulenta relação com o ex-marido.
'Mon Roi' , no original, trata das turbulências (e também dos momentos felizes) nessa instituição chamada casamento. Mas não é um casamento comum, afinal de contas, em se tratando propriamente da história em questão, nossos personagens seguiram firmes para que o casamento desse certo. Ainda que houvessem momentos de descontrole, o respeito estava lá, e o principal : o perdão. Quantos casamentos não duram pela mágoa não tratada, falta de perseverança e fé no outro ou mesmo pela simples vontade de tentar. Aqui, até certo ponto da história havia amor, porque então não prosseguir?
Muito embora o roteiro seja bem linear, a direção de Maïwenn Le Besco é indefectÃvel , além claro das atuações de Vincent Cassel (um dos atores franceses mais populares que o paÃs já teve) e a magnÃfica Emmanuelle Bercot, que considero o grande trunfo da pelÃcula: ela nos leva do céu ao inferno em segundos. Arrebatador seu poder em cena, tanto que levou o prêmio de melhor atriz por esse papel no Festival de Cannes no ano passado. 'Meu Rei' nos propõe refletir sobre relacionamentos abusivos e o quanto eles podem nos machucar e causar feridas ao longo da vida. Quando o amor acaba e a relação se desgasta, vale a pena insistir nela? É um questionamento que, em determinado momento de nossa existência, todos nós nos fazemos, como se fosse uma situação vivida por nós ou por alguém que conhecemos – o que torna o filme uma obra com a qual o público vai facilmente se identificar.
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