PiTacO do PapO ! 'O Bebê de Bridget Jones' - 2016
NOTA 8.9
Se tem uma pessoa que está acostumada com acidentes de percurso , esse alguém é Bridget Jones... e além de, claro, tirar de letra todos eles! Mais uma vez, a premissa funciona e as características das melhores comédias de situação estão de volta na mais nova aventura da tresloucada mais amada do cinema. 'O Bebê de Bridget Jones' , que estreou no final de setembro, mesmo após 16 anos, consegue manter o frescor e o astral que ganhou a todos nós no início dos anos 2000.... Ai, gente, me senti velho agora.... (risos)
Nesse terceiro filme, Bridget Jones (Renée Zellweger) está estável no emprego como produtora de TV, mas .....continua solteira. Depois de aceitar o convite de uma amiga do trabalho para ir a um festival de música pop, ela acaba “acidentalmente” dormindo com o desconhecido e sedutor Jack Qwant (Patrick Dempsey). Mas ela não é mais a mesma neurótica e nem se preocupa com o paradeiro do moço. Pouco depois, em um batizado, a verborrágica inglesa reencontra Mark (Colin Firth), seu amor do passado. E eles acabam... dormindo juntos. Mais algumas semanas se passam, e Bridget se descobre grávida. E, sem ter certeza de quem é o pai da criança, adia a “revelação”, enquanto ambos acreditam ser o verdadeiro pai do bebê de Miss Jones.
Dentre os vários atributos da comédia romântica autenticamente inglesa, é saber envelhecer bem. Isso é sentido não só nos aspectos físicos daqueles que interpretam os personagens de Bridget e Mark , mas também a maneira como os personagens se portam e claro, pelo estágio avançado na história vivida por eles. Ambos passaram por várias coisas na vida, casados ou não , tiveram experiências e amadureceram com isso. É lógico que Bridget ainda é a mesma falastrona e atrapalhada, mas tem bagagem pra administrar melhor as intemperes que surgem pelo caminho.
Quanto ao jeito de construir a comédia e todas as situações engraçadas que fizeram da personagem o que ela é, não tem como mudar uma vírgula na direção impecável de Sharon Miguire, que volta ao posto depois de ter assumido o primeiro longa da série : é Bridget Jones pra rir muito e chorar quase na mesma proporção, ou seja, nada foge ao que nos conquistou há quinze anos atrás.
Nesse novo filme , surgem também novos personagens que só enriquecem a trama, como Patrick Dempsey vivendo um dos pretensos pais do filho de Bridget, e a impagável participação de Emma Thompson como a médica obstetra totalmente sincera que revela um timming cômico excelente, sendo responsável por grandes momentos da trama. O filme, dessa forma, mostra que Bridget não tinha se esgotado naquele “remoto” ano de 2004 e que essa sequência chega em bom momento, assim como um filho repentino. O melhor de tudo, é saber que com toda certeza Bridget deve pintar por aí de novo muito em breve.
Vale Ver !
Se tem uma pessoa que está acostumada com acidentes de percurso , esse alguém é Bridget Jones... e além de, claro, tirar de letra todos eles! Mais uma vez, a premissa funciona e as características das melhores comédias de situação estão de volta na mais nova aventura da tresloucada mais amada do cinema. 'O Bebê de Bridget Jones' , que estreou no final de setembro, mesmo após 16 anos, consegue manter o frescor e o astral que ganhou a todos nós no início dos anos 2000.... Ai, gente, me senti velho agora.... (risos)
Nesse terceiro filme, Bridget Jones (Renée Zellweger) está estável no emprego como produtora de TV, mas .....continua solteira. Depois de aceitar o convite de uma amiga do trabalho para ir a um festival de música pop, ela acaba “acidentalmente” dormindo com o desconhecido e sedutor Jack Qwant (Patrick Dempsey). Mas ela não é mais a mesma neurótica e nem se preocupa com o paradeiro do moço. Pouco depois, em um batizado, a verborrágica inglesa reencontra Mark (Colin Firth), seu amor do passado. E eles acabam... dormindo juntos. Mais algumas semanas se passam, e Bridget se descobre grávida. E, sem ter certeza de quem é o pai da criança, adia a “revelação”, enquanto ambos acreditam ser o verdadeiro pai do bebê de Miss Jones.
Dentre os vários atributos da comédia romântica autenticamente inglesa, é saber envelhecer bem. Isso é sentido não só nos aspectos físicos daqueles que interpretam os personagens de Bridget e Mark , mas também a maneira como os personagens se portam e claro, pelo estágio avançado na história vivida por eles. Ambos passaram por várias coisas na vida, casados ou não , tiveram experiências e amadureceram com isso. É lógico que Bridget ainda é a mesma falastrona e atrapalhada, mas tem bagagem pra administrar melhor as intemperes que surgem pelo caminho.
Quanto ao jeito de construir a comédia e todas as situações engraçadas que fizeram da personagem o que ela é, não tem como mudar uma vírgula na direção impecável de Sharon Miguire, que volta ao posto depois de ter assumido o primeiro longa da série : é Bridget Jones pra rir muito e chorar quase na mesma proporção, ou seja, nada foge ao que nos conquistou há quinze anos atrás.
Nesse novo filme , surgem também novos personagens que só enriquecem a trama, como Patrick Dempsey vivendo um dos pretensos pais do filho de Bridget, e a impagável participação de Emma Thompson como a médica obstetra totalmente sincera que revela um timming cômico excelente, sendo responsável por grandes momentos da trama. O filme, dessa forma, mostra que Bridget não tinha se esgotado naquele “remoto” ano de 2004 e que essa sequência chega em bom momento, assim como um filho repentino. O melhor de tudo, é saber que com toda certeza Bridget deve pintar por aí de novo muito em breve.
Vale Ver !
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