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PiTacO do PapO! 'Assassin's Creed' - 2017

NOTA 8.0



Você já parou pra pensar de onde vem toda violência e maldade desde que o mundo é mundo? Segundo a Bíblia, tudo que levou o homem ao 'caminho dos maus' foi consumir do fruto proibido do Jardim do Éden. Em tudo era possível tocar, menos nesse fruto (que muitos dizem ser uma maçã), mas o homem não obedeceu, e como fruto dessa desobediência, a raiz da maldade se entranhou na sociedade como um câncer, como uma doença difícil de ser curada. Ao meu humilde modo de entender as coisas, (até porque não conheço o jogo), 'Assassin's Creed' faz essa conexão com as escrituras sagradas para desenvolver seu ponto de partida. 

Depois de uma estrondosa expectativa,  'Assassin's Creed' , derivado de um game arrasa quarteirão criado pela Ubisoft, chega aos cinemas brasileiros e a bem da verdade é que a produção que praticamente nasceu pra se tornar um medalhão cinematográfico, parece não ter agradado a 'gregos e troianos' como se esperava. Afinal,  o aguardado longa prometia ser uma das grandes produções do ano. 



Na história Michael Fassbender (que inclusive produz o filme) vive Callum Lynch, que descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos através de uma tecnologia revolucionária que desbloqueia as suas memórias genéticas. Sendo assim, ele revive as aventuras do seu ancestral, Aguilar, na Espanha no séc. XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários.


A frente da direção , Justin Kurzel , que trabalhou anteriormente com Fassbender e Marrion Cottilard no irretocável 'Macbeth: Ambição e Honra' (2015). Não dá pra menosprezar o entrosamento entre direção e elenco, inclusive pela experiência anterior em conjunto do trio. A linguagem de 'Assassin's Creed' é moderna , atraente e de fácil entendimento. A aposta num roteiro de fácil captação pelo espectador , mesmo pra quem não conhece nada do jogo, é um acerto ao meu modo de ver.

Pode ser sim que a narrativa se perca em função da alta dose investida na ação, no visual de cair o queixo e nos efeitos e planos quase que impossíveis de se imaginar, mas ainda sim é uma bela de uma diversão. Se o longa de Kurzel não consegue quebrar a maldição e transformar uma febre nos games, também numa febre cinematográfica, o que há de se fazer?  Restam tantos outros atributos que me impedem de taxar a produção como pobre. Isso, definitivamente ela não é. 


O longa que estreou no último dia 12, ainda conta com as ilustres presenças dos britânicos Jeremy Irons e Charlotte Rampling. 





Vale Ver ! 




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