PiTacO do PapO! 'La La Land: Cantando Estações' - 2017
NOTA 10
"Esta é para aqueles que sonham ... certamente eles parecerão tolos"...
Se você é daqueles que não suportam quando escolhem um filme aleatório pra ver, e quando os atores abrem a boca, ao invés de falar, eles cantam, não vou mentir: você corre o risco de não gostar de 'La La Land: Cantando Estações',
(sim, aquele filme que vem varrendo estatuetas em toda premiação pelas quais
passa e que pode ser o grande vencedor do Oscar esse ano), porém se eu fosse você corria o risco, pois eu sinceramente acho que o filme tem tudo pra mudar sua história fatídica com musicais.
No filme Emma Stone é Mia, uma aspirante a atriz que serve cafés para estrelas de cinema entre audições, enquanto Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, ganha a vida tocando em festas e bares. Quando suas carreiras finalmente começam a ascender, eles precisam tomar decisões que podem ameaçar o relacionamento. Quem iria pensar que justamente seus sonhos, pelos quais almejaram por toda uma vida, poderia ser um empecilho para o amor. Mas não seria amar, independente de qualquer circunstância , querer o melhor para o outro?
Damien Chazelle, chega ao Oscar dessa vez com status de grande diretor em virtude de há menos de dois anos atrás,estar à frente do respeitado 'Whiplash- Em Busca da Perfeição'. Se em 'Whiplash' a música era apenas um pano de fundo para o roteiro contar uma história que fala de perseguir objetivos, em 'La La Land' , a música é o carro chefe, num roteiro que também fala de perseguir sonhos, mas de uma maneira totalmente diferente do anterior: O filme que está sendo chamado de 'o renascimento dos musicais', é doce e com pegada clássica, uma linda e competente homenagem a Hollywood, ao cinema espetáculo , a Era de Ouro, e claro, aos grandes musicais que há décadas atrás não eram 'itens tão raros na prateleira' como são hoje.
Mas porque 'La La Land' (título que brinca com o 'la la la' de um cantarolar e a abreviação de Los Angeles) é diferente de tudo no gênero que passou pelas telas sem êxito nos últimos anos? É simples, Chazelle além de apostar em um roteiro menos rebuscado, usa a música à seu favor: as canções surgem em momentos chave dentro da trama e não simplesmente para 'enfiar guela abaixo' do espectador e 'batizar' o longa como musical. 'La La Land' é leve, descomplicado, assim como a vida deveria ser,só que ao invés de chorar na tristeza e gritar na alegria, a música é que dá o recado.
Não dá pra falar do roteiro e da direção e deixar de lado o elenco: além dos protagonistas que são a alma do filme, o excepcional J.K. Simmons (em sua segunda parceria com Chazelle) apesar de poucas aparições, eleva o nível da produção.
Ao assistir o musical você irá perceber que a direção não fez um filme atemporal somente pela abordagem,mas também no lado prático: teoricamente o filme se passa nos anos 50, mas você ouvirá toques de Iphone, carros modernos misturados a carros antigos, além da música que inclusive mescla jazz (trilha sonora que é a marca daquela década) misturada a hits dos anos 80 por exemplo. A montagem é outro destaque no filme de chazelle -essa sim é uma das coisas mais geniais e que principalmente nos minutos finais, dá seu recado como há muito tempo eu não via em uma produção.
Muito mais do que um filme que fala de amor, Chazelle deixa às claras que sua produção se trata de encontro de motivações, convicções e sonhos. 'La La Land: Cantando Estações' chega oficialmente hoje nos cinemas brasileiros, e se eu fosse você, amando ou não amando musicais, dava uma chance ao filme.
Super Vale Ver !
"Esta é para aqueles que sonham ... certamente eles parecerão tolos"...
Se você é daqueles que não suportam quando escolhem um filme aleatório pra ver, e quando os atores abrem a boca, ao invés de falar, eles cantam, não vou mentir: você corre o risco de não gostar de 'La La Land: Cantando Estações',
(sim, aquele filme que vem varrendo estatuetas em toda premiação pelas quais
passa e que pode ser o grande vencedor do Oscar esse ano), porém se eu fosse você corria o risco, pois eu sinceramente acho que o filme tem tudo pra mudar sua história fatídica com musicais.
No filme Emma Stone é Mia, uma aspirante a atriz que serve cafés para estrelas de cinema entre audições, enquanto Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, ganha a vida tocando em festas e bares. Quando suas carreiras finalmente começam a ascender, eles precisam tomar decisões que podem ameaçar o relacionamento. Quem iria pensar que justamente seus sonhos, pelos quais almejaram por toda uma vida, poderia ser um empecilho para o amor. Mas não seria amar, independente de qualquer circunstância , querer o melhor para o outro?
Damien Chazelle, chega ao Oscar dessa vez com status de grande diretor em virtude de há menos de dois anos atrás,estar à frente do respeitado 'Whiplash- Em Busca da Perfeição'. Se em 'Whiplash' a música era apenas um pano de fundo para o roteiro contar uma história que fala de perseguir objetivos, em 'La La Land' , a música é o carro chefe, num roteiro que também fala de perseguir sonhos, mas de uma maneira totalmente diferente do anterior: O filme que está sendo chamado de 'o renascimento dos musicais', é doce e com pegada clássica, uma linda e competente homenagem a Hollywood, ao cinema espetáculo , a Era de Ouro, e claro, aos grandes musicais que há décadas atrás não eram 'itens tão raros na prateleira' como são hoje.
Mas porque 'La La Land' (título que brinca com o 'la la la' de um cantarolar e a abreviação de Los Angeles) é diferente de tudo no gênero que passou pelas telas sem êxito nos últimos anos? É simples, Chazelle além de apostar em um roteiro menos rebuscado, usa a música à seu favor: as canções surgem em momentos chave dentro da trama e não simplesmente para 'enfiar guela abaixo' do espectador e 'batizar' o longa como musical. 'La La Land' é leve, descomplicado, assim como a vida deveria ser,só que ao invés de chorar na tristeza e gritar na alegria, a música é que dá o recado.
Não dá pra falar do roteiro e da direção e deixar de lado o elenco: além dos protagonistas que são a alma do filme, o excepcional J.K. Simmons (em sua segunda parceria com Chazelle) apesar de poucas aparições, eleva o nível da produção.
Ao assistir o musical você irá perceber que a direção não fez um filme atemporal somente pela abordagem,mas também no lado prático: teoricamente o filme se passa nos anos 50, mas você ouvirá toques de Iphone, carros modernos misturados a carros antigos, além da música que inclusive mescla jazz (trilha sonora que é a marca daquela década) misturada a hits dos anos 80 por exemplo. A montagem é outro destaque no filme de chazelle -essa sim é uma das coisas mais geniais e que principalmente nos minutos finais, dá seu recado como há muito tempo eu não via em uma produção.
Muito mais do que um filme que fala de amor, Chazelle deixa às claras que sua produção se trata de encontro de motivações, convicções e sonhos. 'La La Land: Cantando Estações' chega oficialmente hoje nos cinemas brasileiros, e se eu fosse você, amando ou não amando musicais, dava uma chance ao filme.
Super Vale Ver !
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