PiTacO do PapO! 'TOC - Transtornada Obsessiva Compulsiva' - 2017
NOTA 8.0
Tatá Werneck é daquele time de artistas que a gente ou ama, ou odeia. Eu entro no primeiro time, mas confesso que nem tudo que ela faz me deixa satisfeito. Ora com personagens muito parecidos e que por sua vez carregam cacos e maneirismos um do outro, ora com caras e bocas impagáveis, devagar ela vai conquistando até mesmo quem anteriormente se auto intitulava 'hater'. Em 'TOC', seu mais novo filme, ela há de surpreender até mesmo aqueles que duvidam de seu talento. A comédia (com toques de humor negro- a grande sacada do filme inclusive) estreou no último dia 02 com um bom público no primeiro fim de semana em cartaz.
Completando o elenco - Vera Holtz, Bruno Gagliasso (num papel peculiar, mas com algumas cenas engraçadas) e Luis Lobianco (do porta dos fundos), além de uma participação (pontual, mas sempre muito bem vinda) de Ingrid Guimarães. Creio que até muito pela combinação do cast junto ao bom roteiro da própria Tatá com Paulinho Caruso e Teo Poppovick (que também dirigem o filme), a comédia ganhe ares novos e seja um ponto fora da curva de todos esses besteiróis nacionais que vira e mexe pintam por aÃ.
Com um mix à la nonsense de drama e humor negro, o filme na verdade faz uma sátira ao mundo das celebridades, do glamour (ou não) daqueles que vivem do entretenimento. Talvez a grande sacada do longa seja o de não se levar à sério, lançando um olhar cÃnico (e por vezes até adocicado) neste 'mundo de maravilhas' que todos imaginam que sejam os bastidores da tevê, do cinema e também da literatura - as cenas que envolvem o relacionamento da protagonista, cujo livro ela NÃO escreveu, estão entre as melhores.
É fato que a comédia tenha lá seus altos e baixos, mas a produção vale por sair ilesa do famoso 'lugar comum' onde moram muitas das nossas produções do gênero hoje em dia.
Vale Ver !
Tatá Werneck é daquele time de artistas que a gente ou ama, ou odeia. Eu entro no primeiro time, mas confesso que nem tudo que ela faz me deixa satisfeito. Ora com personagens muito parecidos e que por sua vez carregam cacos e maneirismos um do outro, ora com caras e bocas impagáveis, devagar ela vai conquistando até mesmo quem anteriormente se auto intitulava 'hater'. Em 'TOC', seu mais novo filme, ela há de surpreender até mesmo aqueles que duvidam de seu talento. A comédia (com toques de humor negro- a grande sacada do filme inclusive) estreou no último dia 02 com um bom público no primeiro fim de semana em cartaz.
Na história, Tatá Werneck vive Kika K, uma atriz, comediante, estrela de campanhas publicitárias, namorada do galã do momento, provável protagonista da novela das 9, celebridade avassaladora e idolatrada por milhões de fãs. Só tem um porém: seu transtorno obsessivo compulsivo (TOC), piora na mesma velocidade que seu sucesso cresce. Ao assumir a autoria de um livro escrito por um ghost writer chamado GW, ela sente a necessidade de encontrar o cara que redigiu o “seu” livro, 1003 Maneiras de Ser Feliz - é nessa onda que ela conhece Vladimir (Daniel Furlan), descrito como “figura estranha que aparece repentinamente em sua vida e decide acompanhá-la – até porque não tem nada melhor para fazer”.
Em meio a muita confusão, Kika finalmente ganha o papel de protagonista da novela das 9 e terá de escolher entre manter a farsa da vida de celebridade, ou dar vazão à seu verdadeiro desejo interior.
Completando o elenco - Vera Holtz, Bruno Gagliasso (num papel peculiar, mas com algumas cenas engraçadas) e Luis Lobianco (do porta dos fundos), além de uma participação (pontual, mas sempre muito bem vinda) de Ingrid Guimarães. Creio que até muito pela combinação do cast junto ao bom roteiro da própria Tatá com Paulinho Caruso e Teo Poppovick (que também dirigem o filme), a comédia ganhe ares novos e seja um ponto fora da curva de todos esses besteiróis nacionais que vira e mexe pintam por aÃ.
Com um mix à la nonsense de drama e humor negro, o filme na verdade faz uma sátira ao mundo das celebridades, do glamour (ou não) daqueles que vivem do entretenimento. Talvez a grande sacada do longa seja o de não se levar à sério, lançando um olhar cÃnico (e por vezes até adocicado) neste 'mundo de maravilhas' que todos imaginam que sejam os bastidores da tevê, do cinema e também da literatura - as cenas que envolvem o relacionamento da protagonista, cujo livro ela NÃO escreveu, estão entre as melhores.
É fato que a comédia tenha lá seus altos e baixos, mas a produção vale por sair ilesa do famoso 'lugar comum' onde moram muitas das nossas produções do gênero hoje em dia.
Vale Ver !
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