PiTacO do PapO! 'Baba Joon' - 2015
NOTA 8.0
Os valores e costumes passados de pai pra filho... a continuidade de um legado. A cultura de valorizar a famÃlia , os hábitos e sua essência parecem ser realmente assuntos constantemente presentes também no cinema israelense. No drama 'Baba Joon', que ainda segue sem previsão de estreia oficial no Brasil, conheceremos a vida de uma famÃlia simples, mas que segue a risca esses costumes e ao mesmo tempo os conflitos que acontecem quando algo sai fora do eixo, ou seja, quando as novas gerações quebram esse ciclo proposto, ou melhor dizendo, imposto.
Na história, Yitzhak (Navid Negahban) se orgulha em manter a fazenda de perus que seu pai construiu quando a famÃlia se mudou do Irã para Israel. Com seu filho, Moti (Asher Avrahami), prestes a fazer treze anos, Yitzhak espera que o menino aprenda o ofÃcio e, no fim, assuma o negócio. Porém, o verdadeiro interesse e habilidade de Moti é a mecânica, reconstruindo carros antigos e caminhões. O filho não esconde seus desejos para o pai, o que gera um crescente conflito, pois Yitzhak vê a rejeição como um insulto a todos os valores que ele preza.
'Baba Joon' foi o indicado de Israel para a disputa do Oscar de Melhor Filme estrangeiro, mas na peneira final ele acabou não passando. Porém, o filme trilhou um belo caminho no Ophir Awards (uma espécie de Oscar israelense). Lá, além levou além do prêmio de Melhor Filme, a produção foi laureada com outras quatro estatuetas: direção de arte, elenco, fotografia e canção.
Se há uma caracterÃstica primordial no cinema israelense, é a verdade e a simplicidade com que direção e elenco sempre se comportam em suas produções. Em 'Baba Joon', isso não é diferente, que ainda tem nas superlativas atuações, o grande motivo de tirar um tempinho para a sessão. O menino Asher Avrahami comove em diversos momentos, com uma interpretação contida, mas relevante dentro do contexto.
Que tal sair o pouquinho do eixo Europa-E.U.A e apostar numa produção de pouco apelo comercial e de extrema sensibilidade? Para quem se interessar, o longa está disponÃvel on line.
Vale Ver !
Os valores e costumes passados de pai pra filho... a continuidade de um legado. A cultura de valorizar a famÃlia , os hábitos e sua essência parecem ser realmente assuntos constantemente presentes também no cinema israelense. No drama 'Baba Joon', que ainda segue sem previsão de estreia oficial no Brasil, conheceremos a vida de uma famÃlia simples, mas que segue a risca esses costumes e ao mesmo tempo os conflitos que acontecem quando algo sai fora do eixo, ou seja, quando as novas gerações quebram esse ciclo proposto, ou melhor dizendo, imposto.
'Baba Joon' foi o indicado de Israel para a disputa do Oscar de Melhor Filme estrangeiro, mas na peneira final ele acabou não passando. Porém, o filme trilhou um belo caminho no Ophir Awards (uma espécie de Oscar israelense). Lá, além levou além do prêmio de Melhor Filme, a produção foi laureada com outras quatro estatuetas: direção de arte, elenco, fotografia e canção.
Se há uma caracterÃstica primordial no cinema israelense, é a verdade e a simplicidade com que direção e elenco sempre se comportam em suas produções. Em 'Baba Joon', isso não é diferente, que ainda tem nas superlativas atuações, o grande motivo de tirar um tempinho para a sessão. O menino Asher Avrahami comove em diversos momentos, com uma interpretação contida, mas relevante dentro do contexto.
Que tal sair o pouquinho do eixo Europa-E.U.A e apostar numa produção de pouco apelo comercial e de extrema sensibilidade? Para quem se interessar, o longa está disponÃvel on line.
Vale Ver !
Deixe seu Comentário: