PiTacO do PapO! 'Código de Silêncio' - 2017
NOTA 7.5
Por Thayná Prado @cinemanoporão
Temos aqui mais uma produção honrosa original Netflix, e que também foi destaque no festival de Sundance desse ano. A história é centrada em mostrar a primeira semana de iniciação de cinco alunos que foram cotados para entrar pra fraternidade Lambda Phi. No primeiro ato somos apresentados a Zurich (Trevor Jackson) um garoto destemido que demonstra em todo o tempo o seu esforço e desejo em conseguir passar pelo processo e entrar para a fraternidade, mas ao mesmo tempo há uma relutância significativa dentro de Zurich - ele discorda da forma como os trotes são feitos, acha tudo muito radical e errado em certos momentos.
Temos a estreia do diretor Gerard McMurray que também colaborou com o roteiro, e de uma forma muito concisa nos mostra a realidade dos trotes nas universidades americanas, o que é algo bem comum no país. Ele extrai o melhor de seus atores fazendo com que a gente se apegue aos personagens e torça para que eles consigam o que mais desejam, mesmo que seja de uma maneira brutal e incorreta. É apresentado de uma forma sutil os motivos ligados ao passado que fazem o grupo querer entrar para a fraternidade - para vencerem o 'pequeno monstro' em suas mentes que não os deixam crescer, passar pela iniciação com sucesso, seria a solução.
“É mais fácil desenvolver crianças fortes do que reparar homens quebrados”. A frase do escritor abolicionista Frederick Douglass é mostrada em algumas cenas, o que nos coloca para refletir sobre todo esse sistema cultural e até onde ele corrompe os seus homens. Gostei bastante da forma como isso é desenvolvido no longa.
Pegue 'Sociedade dos Poetas Mortos', 'A Onda' e a realidade dos trotes do longa 'Goat' (também apresentado no Festival de Sundance do ano passado) e terá 'Burning Sands' (no original) . O longa tem umas falhas no roteiro que poderiam ter sido melhor construídas, principalmente nos momentos de crescimento dos personagens, mas não é algo que diminua expressivamente a experiência e a mensagem de crítica social que o filme quer deixar.
Com ótimas atuações e um final bem tocante, 'Burning Sands' é bem preciso no discurso. Recomendo.
Vale Ver !
Por Thayná Prado @cinemanoporão
Temos aqui mais uma produção honrosa original Netflix, e que também foi destaque no festival de Sundance desse ano. A história é centrada em mostrar a primeira semana de iniciação de cinco alunos que foram cotados para entrar pra fraternidade Lambda Phi. No primeiro ato somos apresentados a Zurich (Trevor Jackson) um garoto destemido que demonstra em todo o tempo o seu esforço e desejo em conseguir passar pelo processo e entrar para a fraternidade, mas ao mesmo tempo há uma relutância significativa dentro de Zurich - ele discorda da forma como os trotes são feitos, acha tudo muito radical e errado em certos momentos.
“É mais fácil desenvolver crianças fortes do que reparar homens quebrados”. A frase do escritor abolicionista Frederick Douglass é mostrada em algumas cenas, o que nos coloca para refletir sobre todo esse sistema cultural e até onde ele corrompe os seus homens. Gostei bastante da forma como isso é desenvolvido no longa.
Pegue 'Sociedade dos Poetas Mortos', 'A Onda' e a realidade dos trotes do longa 'Goat' (também apresentado no Festival de Sundance do ano passado) e terá 'Burning Sands' (no original) . O longa tem umas falhas no roteiro que poderiam ter sido melhor construídas, principalmente nos momentos de crescimento dos personagens, mas não é algo que diminua expressivamente a experiência e a mensagem de crítica social que o filme quer deixar.
Com ótimas atuações e um final bem tocante, 'Burning Sands' é bem preciso no discurso. Recomendo.
Vale Ver !
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