PiTacO do PapO! 'Fragmentado' - 2017
NOTA 8.5
Por Thayná Prado @cinemanoporão
O longa narra a história de Kevin (James McAvoy), um homem portador de um distúrbio que o ocasiona a hospedar 23 personalidades distintas em seu corpo. Só de pensar em lidar com uma pessoa assim, causa calafrios, né? Esse tipo de narrativa já foi usada algumas vezes ao longo dos tempos no cinema. Alguns exemplos são: 'Psicose' (1960), 'Clube da Luta' ( 1999) e até o mais recente 'Ilha do Medo' (2010), mostrando de uma forma sádica e insana como funciona a mente e o comportamento de uma pessoa com distúrbio de personalidade múltipla.
A fotografia é bastante obscura e retrata o mundo de Kevin e de suas personalidades de uma maneira medonha, fazendo com que a gente se arrepie em cada plano e enquadramento diferenciado. Destaque para brilhante atuação de James McAvoy, sem dúvidas, é a interpretação mais intensa de sua carreira. Em cada personalidade há uma entrega diferente e espetacular de James. Há uma transformação imponente do ator em cada feição, olhar, até a sua voz e dicção. Se infelizmente o gênero não fosse esnobado pelas premiações, ele com certeza seria um forte candidato à indicações... porque, uau ! Ele dá vida (com o perdão do trocadilho) a algo sobrenatural nessa trama. Anya Taylor já tinha mostrado seu talento no longa 'A Bruxa' (2015), e aqui não foi diferente: ela entrega uma atuação brilhante.
Aqui temos o trabalho mais profundo de M. Night e que, com certeza, fala diretamente com os fãs do diretor, trazendo surpresas para quem acompanha a filmografia e admira a forma como ele surpreende a todos com os seus finais lotados de plot twist. É satisfatório ver ele de volta ao gênero, já que funciona tão bem e sempre tenta acertar e ser original em suas obras. Ele é um diretor/autor, e é um dos únicos em Hollywood que consegue desempenhar tão bem essa função. O final me agradou bastante e surpreendeu como eu e esperava e gostaria que fosse. É impossÃvel assistir uma obra do Shyamalan sem esperar algo do nÃvel.
Por Thayná Prado @cinemanoporão
M. Night Shyamalan: o rei dos plot twists está de volta em um thriller psicológico com narrativa madura sobre o gênero que não se via há muito tempo, mostrando de uma forma visceral a complexidade humana.
O longa narra a história de Kevin (James McAvoy), um homem portador de um distúrbio que o ocasiona a hospedar 23 personalidades distintas em seu corpo. Só de pensar em lidar com uma pessoa assim, causa calafrios, né? Esse tipo de narrativa já foi usada algumas vezes ao longo dos tempos no cinema. Alguns exemplos são: 'Psicose' (1960), 'Clube da Luta' ( 1999) e até o mais recente 'Ilha do Medo' (2010), mostrando de uma forma sádica e insana como funciona a mente e o comportamento de uma pessoa com distúrbio de personalidade múltipla.
Interessante como Shyamalan sempre consegue se reinventar no gênero e ser completo em todos os quesitos. O roteiro de 'Fragmentado', além de original, consegue nos manter ligados do começo ao fim. Ele trabalha com a instabilidade humana de forma genial, com diálogos precisos e arrepiantes.
A fotografia é bastante obscura e retrata o mundo de Kevin e de suas personalidades de uma maneira medonha, fazendo com que a gente se arrepie em cada plano e enquadramento diferenciado. Destaque para brilhante atuação de James McAvoy, sem dúvidas, é a interpretação mais intensa de sua carreira. Em cada personalidade há uma entrega diferente e espetacular de James. Há uma transformação imponente do ator em cada feição, olhar, até a sua voz e dicção. Se infelizmente o gênero não fosse esnobado pelas premiações, ele com certeza seria um forte candidato à indicações... porque, uau ! Ele dá vida (com o perdão do trocadilho) a algo sobrenatural nessa trama. Anya Taylor já tinha mostrado seu talento no longa 'A Bruxa' (2015), e aqui não foi diferente: ela entrega uma atuação brilhante.
Aqui temos o trabalho mais profundo de M. Night e que, com certeza, fala diretamente com os fãs do diretor, trazendo surpresas para quem acompanha a filmografia e admira a forma como ele surpreende a todos com os seus finais lotados de plot twist. É satisfatório ver ele de volta ao gênero, já que funciona tão bem e sempre tenta acertar e ser original em suas obras. Ele é um diretor/autor, e é um dos únicos em Hollywood que consegue desempenhar tão bem essa função. O final me agradou bastante e surpreendeu como eu e esperava e gostaria que fosse. É impossÃvel assistir uma obra do Shyamalan sem esperar algo do nÃvel.
É bom guardar detalhes para não estragar a experiência, mas garanto que quem acompanha a filmografia do diretor há um tempo, irá gostar muito e sair satisfeito dessa experiência sádica e com aquela vibe bem "sobrenatural", que é marca registrada de Shyamalan.
Vale Ver !
Amei a crÃtica!!!
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