PiTacO do PapO! 'Armas na Mesa' - 2016
NOTA 9.0
"Fazer lobby é prever, antecipar os movimentos dos seus oponentes e planejar as ações em contrário.O Vencedor fica um passo à frente da oposição e joga seu trunfo apenas depois que eles jogarem o deles. Trata-se de certificar-se de surpreendê-los e eles não poderão surpreender você.." Diz o texto de abertura deste super drama com nuances eletrizantes que chegou aos cinemas em fevereiro. 'Miss Sloane' (ou 'Armas na Mesa'- tÃtulo nacional) , traduz perfeitamente o significado da palavra lobista no meio de um jogo de poder onde cada um acha que sua verdade é a absoluta.
No filme, Jessica Chastain é Elizabeth Sloane, uma das lobistas mais poderosas dos Estados Unidos, conhecida por usar uma série de estratégias ilegais para atingir os seus objetivos. Um dia, ela é abordada para apoiar a bancada mais poderosa do congresso americano: os senadores pró-armas. Contrária à ideia, ela pede demissão e passa a trabalhar para o lado oposto, na intenção de conseguir leis mais rÃgidas para o porte de armas. Sloane começa a sofrer uma série de ameças pessoais e profissionais, e começa a questionar os seus limites dentro desta profissão.
Jessica Chastain, encarna a lobista em grande estilo, encorpora todos os atributos que penso que um lobista deve ter: além do poder de persuasão, a altivez, a falta de escrúpulos e o jogo de cintura. Destaco sobre todas essas caracterÃsticas, o famoso 'carão' de Jessica - o jeito empoderado da personagem debaixo até de situações contrárias, convence o espectador de imediato e o mais incrÃvel é que ela não se torna um personagem odiável, muito pelo contrário, Sloane conquista porque nas entrelinhas também sentimos que há humanidade na construção do personagem.
Contudo, não é só por ter uma protagonista além da conta, que uma obra há de
se tornar satisfatória, 'Armas na Mesa' dá liga - a direção afiada de John Madden (do excepcional 'Shakespeare Apaixonado' - 1998) não dá mole para que a trama caia em um mar de trocas de texto sem razão. O roteiro tem profundidade e a todo momento liga um ponto alto ao outro , até seu grand finale surpreendente que faz total jus ao texto de abertura.
No final, vamos descobrir que tudo se trata de poder e manipulação da massa. Em tempos de golpe e 'fora temer' no Brasil, o longa de Madden encaixa-se bem, tal e qual uma luva.
Super Vale Ver !
"Fazer lobby é prever, antecipar os movimentos dos seus oponentes e planejar as ações em contrário.O Vencedor fica um passo à frente da oposição e joga seu trunfo apenas depois que eles jogarem o deles. Trata-se de certificar-se de surpreendê-los e eles não poderão surpreender você.." Diz o texto de abertura deste super drama com nuances eletrizantes que chegou aos cinemas em fevereiro. 'Miss Sloane' (ou 'Armas na Mesa'- tÃtulo nacional) , traduz perfeitamente o significado da palavra lobista no meio de um jogo de poder onde cada um acha que sua verdade é a absoluta.
No filme, Jessica Chastain é Elizabeth Sloane, uma das lobistas mais poderosas dos Estados Unidos, conhecida por usar uma série de estratégias ilegais para atingir os seus objetivos. Um dia, ela é abordada para apoiar a bancada mais poderosa do congresso americano: os senadores pró-armas. Contrária à ideia, ela pede demissão e passa a trabalhar para o lado oposto, na intenção de conseguir leis mais rÃgidas para o porte de armas. Sloane começa a sofrer uma série de ameças pessoais e profissionais, e começa a questionar os seus limites dentro desta profissão.
Jessica Chastain, encarna a lobista em grande estilo, encorpora todos os atributos que penso que um lobista deve ter: além do poder de persuasão, a altivez, a falta de escrúpulos e o jogo de cintura. Destaco sobre todas essas caracterÃsticas, o famoso 'carão' de Jessica - o jeito empoderado da personagem debaixo até de situações contrárias, convence o espectador de imediato e o mais incrÃvel é que ela não se torna um personagem odiável, muito pelo contrário, Sloane conquista porque nas entrelinhas também sentimos que há humanidade na construção do personagem.
Contudo, não é só por ter uma protagonista além da conta, que uma obra há de
se tornar satisfatória, 'Armas na Mesa' dá liga - a direção afiada de John Madden (do excepcional 'Shakespeare Apaixonado' - 1998) não dá mole para que a trama caia em um mar de trocas de texto sem razão. O roteiro tem profundidade e a todo momento liga um ponto alto ao outro , até seu grand finale surpreendente que faz total jus ao texto de abertura.
No final, vamos descobrir que tudo se trata de poder e manipulação da massa. Em tempos de golpe e 'fora temer' no Brasil, o longa de Madden encaixa-se bem, tal e qual uma luva.
Super Vale Ver !
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