PiTacO do PapO! 'O Mar de Árvores' - 2016
NOTA 7.9
Gus Van Sant é aquele diretor que muita gente estranha o nome, mas fazendo um forcinha, se lembra que sob sua batuta, estão filmes como 'Gênio Indomável' que ganhou o carinho da crítica e do público e ainda foi indicado a 9 Oscars em 1998, levando dois prêmios , o de melhor ator coadjuvante para Robin Williams e melhor roteiro original. Seu último trabalho, 'Tha Sea of Trees', que chega em home vídeo por aqui esse mês, foi vaiado em Cannes e recebeu críticas super negativas, mas será mesmo que o filme merece ser ignorado assim?
Na história , o 'Mar de Árvores' do título, é a floresta Aokigahara. Localizada aos pés do Monte Fuji, é famosa por ter um alto índice de suicídios. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey- numa atuação visceral) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe), vão até lá com este pensamento, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão e sobrevivência no meio daquela imensidão verde.
É claro que os últimos filmes de Van Sant estão muito aquém de sua habilidade por trás das câmeras. Mas aqui, confesso que me deixei levar pela beleza e profundidade da história do que qualquer outro deslize no roteiro ou do tom exacerbadamente dramático da produção.
Por trás da história de luto vivida por Arthur, há também uma história de mudança interior e da maneira como ele poderia ver o mundo e as pessoas dali pra frente - no filme ele é casado com Joan (Naomi Watts) e ao descobrir que ela não tinha muito tempo de vida em virtude de um tumor, ele se viu na obrigação de não supervalorizar os pequenos problemas na relação. Sim, para ele ainda era tempo pra fazer uma nova história, acreditar que tudo podia ser diferente.
Na alternância de narrativas, estamos na floresta - ali sim ele aprenderia a dar valor à vida e toda dificuldade passaria a ser uma escada para um grande aprendizado através de uma amizade repentina e misteriosa com o 'companheiro suicida'. É fato que Van Sant quer nos mostrar muitas coisas com seu filme, mas sobretudo absorvi que momentos de dificuldades são aqueles que unem , que juntam, que ensinam.
Por trás de toda linha sobrenatural ou metafísica apresentada (você vai entender ao assistir) , existem várias lições, onde muitos poderão interpretar como clichês recheados de melodrama. Já eu, preferi chamar de uma experiência repleta de bons sentimentos e motivações.
Vale Ver !
Gus Van Sant é aquele diretor que muita gente estranha o nome, mas fazendo um forcinha, se lembra que sob sua batuta, estão filmes como 'Gênio Indomável' que ganhou o carinho da crítica e do público e ainda foi indicado a 9 Oscars em 1998, levando dois prêmios , o de melhor ator coadjuvante para Robin Williams e melhor roteiro original. Seu último trabalho, 'Tha Sea of Trees', que chega em home vídeo por aqui esse mês, foi vaiado em Cannes e recebeu críticas super negativas, mas será mesmo que o filme merece ser ignorado assim?
Na história , o 'Mar de Árvores' do título, é a floresta Aokigahara. Localizada aos pés do Monte Fuji, é famosa por ter um alto índice de suicídios. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey- numa atuação visceral) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe), vão até lá com este pensamento, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão e sobrevivência no meio daquela imensidão verde.
É claro que os últimos filmes de Van Sant estão muito aquém de sua habilidade por trás das câmeras. Mas aqui, confesso que me deixei levar pela beleza e profundidade da história do que qualquer outro deslize no roteiro ou do tom exacerbadamente dramático da produção.
Por trás da história de luto vivida por Arthur, há também uma história de mudança interior e da maneira como ele poderia ver o mundo e as pessoas dali pra frente - no filme ele é casado com Joan (Naomi Watts) e ao descobrir que ela não tinha muito tempo de vida em virtude de um tumor, ele se viu na obrigação de não supervalorizar os pequenos problemas na relação. Sim, para ele ainda era tempo pra fazer uma nova história, acreditar que tudo podia ser diferente.
Na alternância de narrativas, estamos na floresta - ali sim ele aprenderia a dar valor à vida e toda dificuldade passaria a ser uma escada para um grande aprendizado através de uma amizade repentina e misteriosa com o 'companheiro suicida'. É fato que Van Sant quer nos mostrar muitas coisas com seu filme, mas sobretudo absorvi que momentos de dificuldades são aqueles que unem , que juntam, que ensinam.
Por trás de toda linha sobrenatural ou metafísica apresentada (você vai entender ao assistir) , existem várias lições, onde muitos poderão interpretar como clichês recheados de melodrama. Já eu, preferi chamar de uma experiência repleta de bons sentimentos e motivações.
Vale Ver !
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