PiTacO do PapO! 'Elon Não Acredita na Morte' - 2017
NOTA 6.9
A negativa presente desde o título de 'Elon Não Acredita na Morte', que chegou aos cinemas em circuito comercial no último 27 de abril, permeia os pensamentos do protagonista e é também uma boa premissa para o primeiro longa de Ricardo Alves Júnior, mas é certo que o diretor, que até então tinha no currículo somente curtas metragens, não tenha se saído tão bem como nas empreitadas anteriores.
Na história, a esposa de Elon (Rômulo Braga), Madalena (Clara Choveaux), desaparece misteriosamente e não volta para casa depois do trabalho. Ele inicia então uma longa jornada por respostas: começa a seguir as rotas diárias da mulher, além de visitar os lugares mais sombrios da cidade. Mas o que ele encontra são vários mal-entendidos, estranhos encontros e conquista também alguns desafetos.
Esteticamente, o filme de Alves Júnior é muito interessante - a procura de Elon se dá com o espectador no seu encalço. A câmera inquieta e sempre focada na nuca do protagonista eleva também a expectativa de quem está do lado de cá da tela. Nesse ponto, o longa consegue pelo menos o feito de intrigar e manter a curiosidade sobre o que teria acontecido à Madalena. Mas é bem verdade que a premissa não se sustenta como um longa metragem, e precisaria de mais que isso para uma experiência mais atraente.
Se por um lado - principalmente pelo ritmo - a obra fica comprometida; por outro lado, deixar perguntas no ar pode se tornar salutar em alguns casos dentro de uma obra. Na minha concepção, 'Elon Não Acredita Na Morte' tem haver com a não aceitação da realidade (isso, para não deixar spoiler aqui).O filme já foi exibido na 49ª edição Festival de Cinema de Brasília, onde recebeu o prêmio de Melhor Ator para Rômulo Braga, e teve sua estreia internacional no Festival de Cinema de Macau, na China, onde ganhou o prêmio de contribuição artística, seguido do Festival internacional de Cinema de Roterdã, na Holanda.
Vale Ver , Mas Nem Tanto!
A negativa presente desde o título de 'Elon Não Acredita na Morte', que chegou aos cinemas em circuito comercial no último 27 de abril, permeia os pensamentos do protagonista e é também uma boa premissa para o primeiro longa de Ricardo Alves Júnior, mas é certo que o diretor, que até então tinha no currículo somente curtas metragens, não tenha se saído tão bem como nas empreitadas anteriores.
Na história, a esposa de Elon (Rômulo Braga), Madalena (Clara Choveaux), desaparece misteriosamente e não volta para casa depois do trabalho. Ele inicia então uma longa jornada por respostas: começa a seguir as rotas diárias da mulher, além de visitar os lugares mais sombrios da cidade. Mas o que ele encontra são vários mal-entendidos, estranhos encontros e conquista também alguns desafetos.
Esteticamente, o filme de Alves Júnior é muito interessante - a procura de Elon se dá com o espectador no seu encalço. A câmera inquieta e sempre focada na nuca do protagonista eleva também a expectativa de quem está do lado de cá da tela. Nesse ponto, o longa consegue pelo menos o feito de intrigar e manter a curiosidade sobre o que teria acontecido à Madalena. Mas é bem verdade que a premissa não se sustenta como um longa metragem, e precisaria de mais que isso para uma experiência mais atraente.
Se por um lado - principalmente pelo ritmo - a obra fica comprometida; por outro lado, deixar perguntas no ar pode se tornar salutar em alguns casos dentro de uma obra. Na minha concepção, 'Elon Não Acredita Na Morte' tem haver com a não aceitação da realidade (isso, para não deixar spoiler aqui).O filme já foi exibido na 49ª edição Festival de Cinema de Brasília, onde recebeu o prêmio de Melhor Ator para Rômulo Braga, e teve sua estreia internacional no Festival de Cinema de Macau, na China, onde ganhou o prêmio de contribuição artística, seguido do Festival internacional de Cinema de Roterdã, na Holanda.
Vale Ver , Mas Nem Tanto!
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