PiTacO do PapO! 'O Mago das Mentiras' - 2017
NOTA 8.5
Por Karina Massud @cinemassud
Todo mundo quer ganhar dinheiro fácil, de maneira milagrosa e sem esforço. Talvez por isso Bernie Maldoff tenha passado 15 anos enganando pessoas com o Esquema Ponzi, a velha pirâmide, no que foi considerada a maior fraude financeira da história americana, uma quantia assombrosa de 65 bilhões de dólares.
Robert De Niro, depois de vários papéis irrelevantes em filmes bobos ( com a finalidade óbvia de encher o cofrinho), finalmente está de volta em um grande papel.
Bernie era um investidor tido como lenda e idolatrado em Wall Street, ele inventou a Nasdaq e praticamente criou o mercado financeiro como é hoje conhecido. Ele nos remete aos mafiosos deliciosos que De Niro já interpretou - não chega a ser um "Don" sanguinário, mas é mestre não só em mentir, mas em manipular e encantar pessoas de todas as classes sociais, todos confiavam e o tinham em alta conta.
Michelle Pfeiffer,(envelhecida pela maquiagem para viver uma sessentona), é sua esposa e companheira de uma vida que não sabe dar um passo sem o marido e fica dividida entre ele e os filhos, que também foram extremamente lesados pelo golpe pois trabalhavam com o pai e (acreditem se quiser!) nada sabiam sobre o golpe.
O FBI descobre a fraude e a tragédia se instala na vida de todos. Bernie se entrega sem titubear, alegando que não entendia a fraude como roubo, que os investidores eram seus cúmplices pela ganância. Deve vir daà o zero de remorso e a indiferença diante de seu império desmoronando feito dominó. E a frieza assustadora frente às milhares de pessoas desesperadas que perderam suas economias e tiveram a vida arruinada, e, pior ainda, diante da pena de 150 anos.
O diretor Barry Levinson (de sucessos como "Rain Man",
"Donnie Brasco" e "Bom Dia Vietnam", dentre outros) deu um ritmo de leve tensão mas ao mesmo tempo placidez à trama, que é baseada no livro de mesmo nome da jornalista do NYT Diana B. Henriques (interpretada pela mesma), que entrevistou o investidor na prisão.
A narrativa vai e volta, mostrando momentos presentes (2008) e passados: o inÃcio da falcatrua e sua continuidade por anos sem que nada acontecesse (embora advertências não faltassem), festas na casa de praia e momentos em famÃlia, os depoimentos de todos os envolvidos, o julgamento e a entrevista na prisão.
O final, deixa no ar uma pergunta facÃlima de ser respondida.
Vale uma conferida.
Vale Ver !
Por Karina Massud @cinemassud
Todo mundo quer ganhar dinheiro fácil, de maneira milagrosa e sem esforço. Talvez por isso Bernie Maldoff tenha passado 15 anos enganando pessoas com o Esquema Ponzi, a velha pirâmide, no que foi considerada a maior fraude financeira da história americana, uma quantia assombrosa de 65 bilhões de dólares.
Robert De Niro, depois de vários papéis irrelevantes em filmes bobos ( com a finalidade óbvia de encher o cofrinho), finalmente está de volta em um grande papel.
Bernie era um investidor tido como lenda e idolatrado em Wall Street, ele inventou a Nasdaq e praticamente criou o mercado financeiro como é hoje conhecido. Ele nos remete aos mafiosos deliciosos que De Niro já interpretou - não chega a ser um "Don" sanguinário, mas é mestre não só em mentir, mas em manipular e encantar pessoas de todas as classes sociais, todos confiavam e o tinham em alta conta.
Michelle Pfeiffer,(envelhecida pela maquiagem para viver uma sessentona), é sua esposa e companheira de uma vida que não sabe dar um passo sem o marido e fica dividida entre ele e os filhos, que também foram extremamente lesados pelo golpe pois trabalhavam com o pai e (acreditem se quiser!) nada sabiam sobre o golpe.
O FBI descobre a fraude e a tragédia se instala na vida de todos. Bernie se entrega sem titubear, alegando que não entendia a fraude como roubo, que os investidores eram seus cúmplices pela ganância. Deve vir daà o zero de remorso e a indiferença diante de seu império desmoronando feito dominó. E a frieza assustadora frente às milhares de pessoas desesperadas que perderam suas economias e tiveram a vida arruinada, e, pior ainda, diante da pena de 150 anos.
O diretor Barry Levinson (de sucessos como "Rain Man",
"Donnie Brasco" e "Bom Dia Vietnam", dentre outros) deu um ritmo de leve tensão mas ao mesmo tempo placidez à trama, que é baseada no livro de mesmo nome da jornalista do NYT Diana B. Henriques (interpretada pela mesma), que entrevistou o investidor na prisão.
A narrativa vai e volta, mostrando momentos presentes (2008) e passados: o inÃcio da falcatrua e sua continuidade por anos sem que nada acontecesse (embora advertências não faltassem), festas na casa de praia e momentos em famÃlia, os depoimentos de todos os envolvidos, o julgamento e a entrevista na prisão.
O final, deixa no ar uma pergunta facÃlima de ser respondida.
Vale uma conferida.
Vale Ver !
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