PiTacO do PapO! 'Colossal' - 2017
NOTA 7.5
Por Karina Massud @cinemassud
Sabe aquele tipo de filme com roteiro sem pé nem cabeça, meio maluco e sem sentido, mas que ainda assim você curte e se diverte com tanta bizarrice?! 'Colossal' é assim: tem monstro, briga de monstro, conexão mental, lição de moral e muita doideira.
Na trama do diretor espanhol Nacho Vigalongo, Anne Hathaway é Glória, uma loser bêbada que não consegue fazer outra coisa senão ir pra balada com os amigos e chapar todo santo dia. Até que o namorado se enche dessa rotina e a manda embora do apartamento onde moram. Ela vai então pra sua cidade natal onde fica na antiga casa de seus pais. Lá, Glória reencontra seu velho amigo Oscar (Jason Sudeikis), que a ajuda a montar a casa e lhe arruma emprego de garçonete em seu bar. As amizades e os drinks pós-horário de trabalho não ajudam muito a moça a se regenerar.
Monstros começam a atacar a cidade de Seul, capital da Coréia do Sul. Depois de uma bebedeira Glória percebe que tem uma conexão com o tal monstro que atacou Seul: ela É o monstro, e toda vez que vai ao parquinho da cidade eles se conectam. Ela é Godzilla e Oscar é o seu adversário, um robô gigante. Eles e suas brigas viram atração de TV ao redor do mundo, todos seguem suas aparições e brigas sempre no mesmo horário.
Glória finalmente tem sua chance de ser responsável, de fazer algo legal na vida ao impedir que pessoas inocentes e uma cidade inteira sejam destruÃdas. Nessa batalha, ela descobre que Oscar na verdade é um psicopata stalker que quer vê-la presa ao seu lado de qualquer forma, chantageando-a para que não vá embora da cidade. No final das contas os verdadeiros monstros habitam dentro dos humanos e não nos pântanos e lugares sombrios.
Anne Hathaway sempre está bem em qualquer papel que faça, seja dramático, cômico ou fantástico como em 'Colossal'. Ela já é atriz de primeira grandeza e pode se dar ao luxo de fazer até filmes independentes que beiram o 'trash'.
A trama poderia ter explorado mais a luta da protagonista contra o alcoolismo - a questão foi jogada ao vento e no final virou uma piadinha boba. Há algumas cenas divertidas e despretensiosas que salvam o filme, que no geral não sabe bem que rumo seguir: se do trash/besteirol assumido, ou do filme independente que quer passar uma mensagem pro público de maneira descolada. Apesar disso, a trama maluca faz rir e diverte.
Vale Ver !
Por Karina Massud @cinemassud
Sabe aquele tipo de filme com roteiro sem pé nem cabeça, meio maluco e sem sentido, mas que ainda assim você curte e se diverte com tanta bizarrice?! 'Colossal' é assim: tem monstro, briga de monstro, conexão mental, lição de moral e muita doideira.
Na trama do diretor espanhol Nacho Vigalongo, Anne Hathaway é Glória, uma loser bêbada que não consegue fazer outra coisa senão ir pra balada com os amigos e chapar todo santo dia. Até que o namorado se enche dessa rotina e a manda embora do apartamento onde moram. Ela vai então pra sua cidade natal onde fica na antiga casa de seus pais. Lá, Glória reencontra seu velho amigo Oscar (Jason Sudeikis), que a ajuda a montar a casa e lhe arruma emprego de garçonete em seu bar. As amizades e os drinks pós-horário de trabalho não ajudam muito a moça a se regenerar.
Monstros começam a atacar a cidade de Seul, capital da Coréia do Sul. Depois de uma bebedeira Glória percebe que tem uma conexão com o tal monstro que atacou Seul: ela É o monstro, e toda vez que vai ao parquinho da cidade eles se conectam. Ela é Godzilla e Oscar é o seu adversário, um robô gigante. Eles e suas brigas viram atração de TV ao redor do mundo, todos seguem suas aparições e brigas sempre no mesmo horário.
Glória finalmente tem sua chance de ser responsável, de fazer algo legal na vida ao impedir que pessoas inocentes e uma cidade inteira sejam destruÃdas. Nessa batalha, ela descobre que Oscar na verdade é um psicopata stalker que quer vê-la presa ao seu lado de qualquer forma, chantageando-a para que não vá embora da cidade. No final das contas os verdadeiros monstros habitam dentro dos humanos e não nos pântanos e lugares sombrios.
Anne Hathaway sempre está bem em qualquer papel que faça, seja dramático, cômico ou fantástico como em 'Colossal'. Ela já é atriz de primeira grandeza e pode se dar ao luxo de fazer até filmes independentes que beiram o 'trash'.
A trama poderia ter explorado mais a luta da protagonista contra o alcoolismo - a questão foi jogada ao vento e no final virou uma piadinha boba. Há algumas cenas divertidas e despretensiosas que salvam o filme, que no geral não sabe bem que rumo seguir: se do trash/besteirol assumido, ou do filme independente que quer passar uma mensagem pro público de maneira descolada. Apesar disso, a trama maluca faz rir e diverte.
Vale Ver !
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