PiTacO do PapO! 'Dunkirk' - 2017
NOTA 9.0
Ainda me pego admirado com o volume de histórias que a Segunda Grande Guerra Mundial rende; e quanto mais descobrimos , mais nos surpreendemos. São muitas histórias paralelas incrÃveis, que nos fazem crer que ainda há muito o que dizer sobre aquele fatÃdico perÃodo. Não tem nem um ano que descobrimos o quanto um médico foi imprescindÃvel no resgate de soldados durante a batalha de Okinawa em 'Até o Último Homem', e agora me vem ninguém mais, ninguém menos que o cultuado diretor Christopher Nolan com 'Dunkirk', que chegou essa semana aos cinemas, e nos coloca a par, nas telonas, desse outro episódio curioso e que até então era desconhecido da grande maioria.
O filme apresenta acontecimentos ocorridos durante a 'Operação DÃnamo', mais conhecida como a 'Evacuação de Dunquerque', onde soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha logo no inÃcio da guerra. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier (Tom Hardy) precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson (Mark Rylance) leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu paÃs, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy (Fionn Whitehead) e Alex (Harry Styles - ex 'One Direction), buscam escapar a qualquer preço da ofensiva inimiga.
Nolan, contrariando a ordem natural do 'cinemão pipoca', nos prova mais uma vez que blockbusters podem sim ter conteúdo - não é atoa que o diretor é até hoje adorado por ter dado ares cult à saga de um super herói na trilogia: 'Batman Begins'(2005), 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'(2008) e 'Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge' (2012). Em 'Dunkirk' ele confere requintes e minúcias à um filme de guerra, que mesmo não se valendo de explosões ou tiros à rodo, mantém o clima de tensão sufocante, muito por conta também da trilha avassaladora do mestre Hans Zimmer.
Mas não para por aÃ. Ainda falando de som, outro detalhe importante a ser citado é a incrÃvel edição de som e efeitos sonoros: os disparos, a balas ricocheteando, as bombas explodindo na água, os combates aéreos são o ponto alto do filme e entram em uma sintonia inebriante com a inspirada trilha de Zimmer. No que diz respeito ao roteiro, creio esse ser o 'calcanhar de Aquiles' do longa, mas em momento algum representa um demérito na pelÃcula de Nolan.
Muito se falou sobre as presenças de atores veteranos tão brilhantes e até da incursão do cantor Harry Styles na experiência, que aliás nem teve muito o que mostrar, já que tem pouco espaço para tal no filme. De qualquer forma, em se tratando de 'Dunkirk', o 'crème de la crème' reside mesmo nos quesitos técnicos e na plástica da obra, aspectos esses que sempre se mostram a marca registrada do diretor.
Super Vale Ver!
Ainda me pego admirado com o volume de histórias que a Segunda Grande Guerra Mundial rende; e quanto mais descobrimos , mais nos surpreendemos. São muitas histórias paralelas incrÃveis, que nos fazem crer que ainda há muito o que dizer sobre aquele fatÃdico perÃodo. Não tem nem um ano que descobrimos o quanto um médico foi imprescindÃvel no resgate de soldados durante a batalha de Okinawa em 'Até o Último Homem', e agora me vem ninguém mais, ninguém menos que o cultuado diretor Christopher Nolan com 'Dunkirk', que chegou essa semana aos cinemas, e nos coloca a par, nas telonas, desse outro episódio curioso e que até então era desconhecido da grande maioria.
O filme apresenta acontecimentos ocorridos durante a 'Operação DÃnamo', mais conhecida como a 'Evacuação de Dunquerque', onde soldados aliados da Bélgica, do Império Britânico e da França são rodeados pelo exército alemão e devem ser resgatados durante uma feroz batalha logo no inÃcio da guerra. A história acompanha três momentos distintos: uma hora de confronto no céu, onde o piloto Farrier (Tom Hardy) precisa destruir um avião inimigo, um dia inteiro em alto mar, onde o civil britânico Dawson (Mark Rylance) leva seu barco de passeio para ajudar a resgatar o exército de seu paÃs, e uma semana na praia, onde o jovem soldado Tommy (Fionn Whitehead) e Alex (Harry Styles - ex 'One Direction), buscam escapar a qualquer preço da ofensiva inimiga.
Nolan, contrariando a ordem natural do 'cinemão pipoca', nos prova mais uma vez que blockbusters podem sim ter conteúdo - não é atoa que o diretor é até hoje adorado por ter dado ares cult à saga de um super herói na trilogia: 'Batman Begins'(2005), 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'(2008) e 'Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge' (2012). Em 'Dunkirk' ele confere requintes e minúcias à um filme de guerra, que mesmo não se valendo de explosões ou tiros à rodo, mantém o clima de tensão sufocante, muito por conta também da trilha avassaladora do mestre Hans Zimmer.
Mas não para por aÃ. Ainda falando de som, outro detalhe importante a ser citado é a incrÃvel edição de som e efeitos sonoros: os disparos, a balas ricocheteando, as bombas explodindo na água, os combates aéreos são o ponto alto do filme e entram em uma sintonia inebriante com a inspirada trilha de Zimmer. No que diz respeito ao roteiro, creio esse ser o 'calcanhar de Aquiles' do longa, mas em momento algum representa um demérito na pelÃcula de Nolan.
Muito se falou sobre as presenças de atores veteranos tão brilhantes e até da incursão do cantor Harry Styles na experiência, que aliás nem teve muito o que mostrar, já que tem pouco espaço para tal no filme. De qualquer forma, em se tratando de 'Dunkirk', o 'crème de la crème' reside mesmo nos quesitos técnicos e na plástica da obra, aspectos esses que sempre se mostram a marca registrada do diretor.
Super Vale Ver!
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