PiTacO do PapO! 'O Mínimo Para Viver' - 2017
NOTA 7.8
Algumas produções, alcançam algum êxito muito mais pela função social e pelo alerta em voz alta que o cinema produz, do que propriamente pela obra em si. Com direção de Marti Noxon, 'O Mínimo para Viver' acaba de chegar ao sistema de streaming Netflix, uma produção com grande apelo contra um mal que se abate sobre muita gente pelo mundo : a anorexia. O drama é retratado com eficiência pelo longa , mas acredito que em alguns aspectos, a produção fique devendo.
Na história, Lily Collins é Ellen, uma jovem de está tentando convier com esse mal terrível. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra Dr Beckham (Keanu Reeves) um médico que trabalha com um método não muito convencional, que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, pode então surgir uma última esperança de mudar o rumo de tudo.
A Netflix tem se especializado em dramas com jovens e tendências autodestrutivas ou suicidas. '13 Reasons Why' foi um enorme sucesso dentro dessa temática, e agora 'To The Bone' (no original), que apresenta uma irreconhecível Lily Collins no papel de uma anoréxica convicta e com cara de poucos amigos. Fica claro no longa que no caso dela, o problema não é proveniente de um trauma, mesmo com a separação prematura dos pais e outros fatores que não citarei aqui para não tirar o brilho da descoberta. O problema é psicológico e é preciso muita ajuda para que quem vive esse infortúnio , vencer e seguir adiante.
O principal acerto da obra, foi escalar Collins para o papel, já que atriz é uma sobrevivente deste mesmo sério problema: sua interpretação parece ultrapassar as paredes da ficção e chega até ao espectador com uma força impressionante. Já Keanu Reeves, que dá vida ao médico responsável pelo tratamento alternativo, tem cenas totalmente esquecíveis e sem brilho. Pelo release , temos a impressão que seu personagem seria imprescindível e renderia cenas antológicas com seus pacientes, mas não é bem isso que acontece. Já a surpresa, fica por conta do ator Alex Sharp , que vive Luke, um dos internos do Dr Beckham: seu personagem, além de ser o alívio cômico no drama, também rende bons momentos com a protagonista.
'O Mínimo para Viver', pode ser até um bom alerta e servir para jogar luz sobre o assunto, mas ainda sim merecia uma abordagem mais didática e com mais carisma, mesmo trabalhando um tema denso.
Vale Ver !
Algumas produções, alcançam algum êxito muito mais pela função social e pelo alerta em voz alta que o cinema produz, do que propriamente pela obra em si. Com direção de Marti Noxon, 'O Mínimo para Viver' acaba de chegar ao sistema de streaming Netflix, uma produção com grande apelo contra um mal que se abate sobre muita gente pelo mundo : a anorexia. O drama é retratado com eficiência pelo longa , mas acredito que em alguns aspectos, a produção fique devendo.
A Netflix tem se especializado em dramas com jovens e tendências autodestrutivas ou suicidas. '13 Reasons Why' foi um enorme sucesso dentro dessa temática, e agora 'To The Bone' (no original), que apresenta uma irreconhecível Lily Collins no papel de uma anoréxica convicta e com cara de poucos amigos. Fica claro no longa que no caso dela, o problema não é proveniente de um trauma, mesmo com a separação prematura dos pais e outros fatores que não citarei aqui para não tirar o brilho da descoberta. O problema é psicológico e é preciso muita ajuda para que quem vive esse infortúnio , vencer e seguir adiante.
O principal acerto da obra, foi escalar Collins para o papel, já que atriz é uma sobrevivente deste mesmo sério problema: sua interpretação parece ultrapassar as paredes da ficção e chega até ao espectador com uma força impressionante. Já Keanu Reeves, que dá vida ao médico responsável pelo tratamento alternativo, tem cenas totalmente esquecíveis e sem brilho. Pelo release , temos a impressão que seu personagem seria imprescindível e renderia cenas antológicas com seus pacientes, mas não é bem isso que acontece. Já a surpresa, fica por conta do ator Alex Sharp , que vive Luke, um dos internos do Dr Beckham: seu personagem, além de ser o alívio cômico no drama, também rende bons momentos com a protagonista.
'O Mínimo para Viver', pode ser até um bom alerta e servir para jogar luz sobre o assunto, mas ainda sim merecia uma abordagem mais didática e com mais carisma, mesmo trabalhando um tema denso.
Vale Ver !
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