PiTacO do PapO! 'Além da Ilusão' - 2017
NOTA 6.5
'Além da Ilusão' ('Panetaruim', no original), chegou aos cinemas em abril deste ano, e creio mesmo se não fosse a presença da badalada Natalie Portman, seria bem possível que a produção pudesse passar despercebida, pelo menos pela grande maioria do público, mesmo tendo sido exibido em algumas salas do país. Um longa francês -ou seja, menos apelo popular -de argumento vacilante, e que deixa a desejar quanto ao desenvolvimento.
O lugar, Paris. O ano, 1943. As irmãs Laura (Natalie Portman) e Kate Barlow (Lily-Rose Depp) realizam uma série de apresentações onde se comunicam com os mortos. Fascinado com a possibilidade, o produtor francês André Korben (Emmanuel Salinger) solicita uma sessão particular onde se conecta com seu irmão. Decidido a encontrar um meio de filmar seres sobrenaturais, ele apresenta o cinema às irmãs. Enquanto Laura experimenta a possibilidade de se tornar atriz, Korben realiza seguidas gravações ao lado de Kate, que possui poderes mediúnicos.
A humanidade sempre seguiu e seguirá perseguindo o sobrenatural. Essa busca já originou novas religiões, genocídios em nome da fé, entre outras loucuras. Em 'Além da Ilusão', a indústria do cinema francês, acoados com os grandes avanços do cinema americano na época, passaram a investir em uma ousadia inédita: buscavam tirar vantagens do desconhecido, do além, para chamar a atenção do mundo captando fenômenos sobrenaturais em tempo real nas suas produções.
De certa forma, como vive de fantasia, o cinema é a arte de iludir, e se analisarmos por esse prisma, o título nacional acaba se mostrando inteligente, o que raras vezes acontece,diga-se de passagem. Além disso, existem outras qualidades que podem ser atribuídas ao longa dirigido pela francesa Rebecca Zlotowski - a direção de arte , o figurino e o jogo de cena nas sessões de conexão com os espíritos, ou ainda nas badaladas festas de Korben regadas à muita luxúria. Mas esses atributos são os únicos pontos atraentes da produção, que carrega um roteiro que merecia melhor exploração mediante um tema tão interessante.
Resta o consolo, que no cinema, quase sempre existirá um final feliz...
Vale Ver , Mas Nem Tanto!
'Além da Ilusão' ('Panetaruim', no original), chegou aos cinemas em abril deste ano, e creio mesmo se não fosse a presença da badalada Natalie Portman, seria bem possível que a produção pudesse passar despercebida, pelo menos pela grande maioria do público, mesmo tendo sido exibido em algumas salas do país. Um longa francês -ou seja, menos apelo popular -de argumento vacilante, e que deixa a desejar quanto ao desenvolvimento.
A humanidade sempre seguiu e seguirá perseguindo o sobrenatural. Essa busca já originou novas religiões, genocídios em nome da fé, entre outras loucuras. Em 'Além da Ilusão', a indústria do cinema francês, acoados com os grandes avanços do cinema americano na época, passaram a investir em uma ousadia inédita: buscavam tirar vantagens do desconhecido, do além, para chamar a atenção do mundo captando fenômenos sobrenaturais em tempo real nas suas produções.
De certa forma, como vive de fantasia, o cinema é a arte de iludir, e se analisarmos por esse prisma, o título nacional acaba se mostrando inteligente, o que raras vezes acontece,diga-se de passagem. Além disso, existem outras qualidades que podem ser atribuídas ao longa dirigido pela francesa Rebecca Zlotowski - a direção de arte , o figurino e o jogo de cena nas sessões de conexão com os espíritos, ou ainda nas badaladas festas de Korben regadas à muita luxúria. Mas esses atributos são os únicos pontos atraentes da produção, que carrega um roteiro que merecia melhor exploração mediante um tema tão interessante.
Resta o consolo, que no cinema, quase sempre existirá um final feliz...
Vale Ver , Mas Nem Tanto!
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