PiTacO do PapO - 'Amor e Tulipas' | 2017
NOTA 7.5
Por Karina Massud @cinemassud
No século XVII, tulipas e seus bulbos valiam tanto quanto ouro na Holanda - Amsterdã era o centro comercial mais rico da Europa e havia um mercado financeiro que girava exclusivamente para o comércio das flores. Esse é o pano de fundo de “Amor e Tulipas”, uma trama de amor, erros e traição.
A narradora do longa é Maria, a serviçal do casal protagonista - ela namora com o vendedor de peixes e conta como o drama de seus patrões acabou por mudar toda sua vida.
No inÃcio, a trama é bem promissora. Sophia (Alicia Vikander) é uma moça órfã criada num convento de freiras onde se cultivam as valiosas tulipas, e para fugir de um destino de pobreza, ela se casa com Cornelis (Chistoph Waltz), um comerciante muito rico que já perdeu mulher e filho anteriormente. O casamento é morno, Cornelis tenta ser menos grosseiro e tratá-la bem (na verdade, arrependido por ter tratado a falecida mal) , sonha com um herdeiro mas a mulher não consegue engravidar.
Um dia, o comerciante chama o jovem pintor Jan Van Loos (Dane DeHaan) para fazer um retrato do casal, era moda e numa época em que Amsterdã fervilhava de jovens talentos promissores. Sophia e Jan se apaixonam e começam um romance. As intrigas surgem quando Sophia decide resolver os problemas de todos com uma mentira gigantesca em um plano mirabolante.
A segunda parte do filme chega a ser dinâmica, mas talvez até demais, há um excesso de acontecimentos, tramoias e corre-corre que poderiam ser mais enxutos e decisivos.
Vale citar aqui que “Amor e Tulipas” foi filmado em 2014, mas por diversos motivos (só conhecidos pela maluca indústria cinematográfica) foi sendo engavetado até ser lançado agora em 2017. Daà a razão de tanta expectativa em relação ao longa - esperava-se um grande épico, um provável candidato a muitos prêmios, mas não foi pra tanto.
É o tipo de filme que nos faz perguntar: ”Tinha tudo pra ser sensacional mas faltou emoção, deixou a desejar por quê?” Aquele tipo de fator que não se explica. Elenco de peso (Alicia Vikander, Chistopher Waltz, Judi Dench), roteiro do tarimbado Tom Sttopard (que também roteirizou “Império do Sol”, “Shakeaspeare Apaixonado” e “A Casa da Rússia”, dentre outros filmes muito conhecidos) e produção excepcional. O visual e os figurinos são lindos: da mistura das feiras livres, das ruas e tavernas super povoadas, do convento das freiras à s casas ricas de nobres e mercadores de Amsterdã - a reconstituição é perfeita. O momento histórico retratado no filme,“A Febre da Tulipa”, também é interessantÃssimo. É certo que vale a espiada.
Vale Ver !
DIREÇÃO
Justin Chadwick
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Deborah Moggach, Tom Stoppard
Produção: Alison Owen, Harvey Weinstein
ELENCO
Cara Delevingne, Alicia Vikander, Dane DeHaan, Christoph Waltz, Jack O´Connell, Zach Galifianakis
Por Karina Massud @cinemassud
No século XVII, tulipas e seus bulbos valiam tanto quanto ouro na Holanda - Amsterdã era o centro comercial mais rico da Europa e havia um mercado financeiro que girava exclusivamente para o comércio das flores. Esse é o pano de fundo de “Amor e Tulipas”, uma trama de amor, erros e traição.
A narradora do longa é Maria, a serviçal do casal protagonista - ela namora com o vendedor de peixes e conta como o drama de seus patrões acabou por mudar toda sua vida.
No inÃcio, a trama é bem promissora. Sophia (Alicia Vikander) é uma moça órfã criada num convento de freiras onde se cultivam as valiosas tulipas, e para fugir de um destino de pobreza, ela se casa com Cornelis (Chistoph Waltz), um comerciante muito rico que já perdeu mulher e filho anteriormente. O casamento é morno, Cornelis tenta ser menos grosseiro e tratá-la bem (na verdade, arrependido por ter tratado a falecida mal) , sonha com um herdeiro mas a mulher não consegue engravidar.
Um dia, o comerciante chama o jovem pintor Jan Van Loos (Dane DeHaan) para fazer um retrato do casal, era moda e numa época em que Amsterdã fervilhava de jovens talentos promissores. Sophia e Jan se apaixonam e começam um romance. As intrigas surgem quando Sophia decide resolver os problemas de todos com uma mentira gigantesca em um plano mirabolante.
A segunda parte do filme chega a ser dinâmica, mas talvez até demais, há um excesso de acontecimentos, tramoias e corre-corre que poderiam ser mais enxutos e decisivos.
Vale citar aqui que “Amor e Tulipas” foi filmado em 2014, mas por diversos motivos (só conhecidos pela maluca indústria cinematográfica) foi sendo engavetado até ser lançado agora em 2017. Daà a razão de tanta expectativa em relação ao longa - esperava-se um grande épico, um provável candidato a muitos prêmios, mas não foi pra tanto.
É o tipo de filme que nos faz perguntar: ”Tinha tudo pra ser sensacional mas faltou emoção, deixou a desejar por quê?” Aquele tipo de fator que não se explica. Elenco de peso (Alicia Vikander, Chistopher Waltz, Judi Dench), roteiro do tarimbado Tom Sttopard (que também roteirizou “Império do Sol”, “Shakeaspeare Apaixonado” e “A Casa da Rússia”, dentre outros filmes muito conhecidos) e produção excepcional. O visual e os figurinos são lindos: da mistura das feiras livres, das ruas e tavernas super povoadas, do convento das freiras à s casas ricas de nobres e mercadores de Amsterdã - a reconstituição é perfeita. O momento histórico retratado no filme,“A Febre da Tulipa”, também é interessantÃssimo. É certo que vale a espiada.
Vale Ver !
Justin Chadwick
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Deborah Moggach, Tom Stoppard
Produção: Alison Owen, Harvey Weinstein
Fotografia: Eigil Bryld
Montagem: Rick Russell
Música: Danny Elfman
ELENCO
Cara Delevingne, Alicia Vikander, Dane DeHaan, Christoph Waltz, Jack O´Connell, Zach Galifianakis
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