PiTacO do PapO - 'Apenas um Garoto em Nova York' | 2017
NOTA 7.5
Por Rogério Machado
Com o tÃtulo inspirado por uma canção da dupla Simon & Garfunkel', 'Apenas um Garoto em Nova York' não passou pelos cinemas brasileiros e em breve deve chegar à s plataformas de streaming e/ou on demand. O filme que tem a direção de Marc Webb (o mesmo da febre indie '500 Dias Com Ela') , fala sobre preservação da famÃlia, de amadurecimento, ou de quantas experiências (boas ou ruins) são necessárias para tornar o ser humano mais confiante e porque não, realizado.
Desolado com o que isso pode significar para a sua mãe, que sempre conheceu deprimida pelos cantos da casa, aborda a amante do progenitor. Ao confrontá-la, acaba ficando surpreendido com a sua sinceridade, beleza e abertura de espÃrito, o que faz gerar uma atração inapropriada, mas irresistÃvel. Os dois então acabam se envolvendo, dando inÃcio a um enorme equÃvoco que abrirá feridas do passado mas que, inevitavelmente, forçará Thomas a crescer.
A narrativa em diversos momentos parece perdida ao apontar para caminhos superficiais de encontros e desencontros, de frustrações baseadas em relacionamentos rasos como um pires, mas no meio de tantos equÃvocos, ainda existe a motivação de Thomas - que mesmo deslocado tanto dentro, quanto fora de casa, ao se agarrar em cada oportunidade que encontra para fazer desaparecer a sensação de estar sozinho no mundo e desprezado pela mulher que ama, Mimi (Kiersey Clemons), - acaba por impulsionar nosso interesse na trama. Essa inquietação na vida do jovem, ao final terá uma boa explicação e é o que faz o filme não cair em total descrédito. Eu poderia fazer uma análise mais aprofundada sobre alguns traços da personalidade do rapaz, mas isso entregaria alguns pontos não revelados na sinopse inicial.
Além daquele desfecho que é capaz de converter nossa má impressão inicial,
outro ponto alto de 'The Only Living Boy in New York' são as simples aparições (sim, aparições) de Bridges na história - monstro como é, as divagações de seu personagem (um escritor mal sucedido) são verdadeiros banquetes para nós, apreciadores de seu talento. Temos aqui uma obra cheia de inconstâncias, mas amparada pela guinada final e ainda um bom elenco em cena.
Vale Ver !
Por Rogério Machado
Com o tÃtulo inspirado por uma canção da dupla Simon & Garfunkel', 'Apenas um Garoto em Nova York' não passou pelos cinemas brasileiros e em breve deve chegar à s plataformas de streaming e/ou on demand. O filme que tem a direção de Marc Webb (o mesmo da febre indie '500 Dias Com Ela') , fala sobre preservação da famÃlia, de amadurecimento, ou de quantas experiências (boas ou ruins) são necessárias para tornar o ser humano mais confiante e porque não, realizado.
A trama acompanha Thomas Webb (Callum Turner) , um jovem que apesar de consciente de ter sido sempre um privilegiado pela cÃrculo e a famÃlia muito bem colocada, ainda se esforça pra se enquadrar no mundo. Quando conhece W.F. Gerard (Jeff Bridges), um homem misterioso que arrendou a casa ao lado da sua, ele sente uma ligação quase imediata - os dois tornam-se amigos e Thomas descobre finalmente alguém com quem partilhar os seus sentimentos mais Ãntimos. Um dia, o rapaz depara-se com seu pai, Ethan,(Pierce Brosnan) acompanhado por Johanna (Kate Beckinsale) uma mulher bem mais jovem que ele.
Desolado com o que isso pode significar para a sua mãe, que sempre conheceu deprimida pelos cantos da casa, aborda a amante do progenitor. Ao confrontá-la, acaba ficando surpreendido com a sua sinceridade, beleza e abertura de espÃrito, o que faz gerar uma atração inapropriada, mas irresistÃvel. Os dois então acabam se envolvendo, dando inÃcio a um enorme equÃvoco que abrirá feridas do passado mas que, inevitavelmente, forçará Thomas a crescer.
A narrativa em diversos momentos parece perdida ao apontar para caminhos superficiais de encontros e desencontros, de frustrações baseadas em relacionamentos rasos como um pires, mas no meio de tantos equÃvocos, ainda existe a motivação de Thomas - que mesmo deslocado tanto dentro, quanto fora de casa, ao se agarrar em cada oportunidade que encontra para fazer desaparecer a sensação de estar sozinho no mundo e desprezado pela mulher que ama, Mimi (Kiersey Clemons), - acaba por impulsionar nosso interesse na trama. Essa inquietação na vida do jovem, ao final terá uma boa explicação e é o que faz o filme não cair em total descrédito. Eu poderia fazer uma análise mais aprofundada sobre alguns traços da personalidade do rapaz, mas isso entregaria alguns pontos não revelados na sinopse inicial.
Além daquele desfecho que é capaz de converter nossa má impressão inicial,
outro ponto alto de 'The Only Living Boy in New York' são as simples aparições (sim, aparições) de Bridges na história - monstro como é, as divagações de seu personagem (um escritor mal sucedido) são verdadeiros banquetes para nós, apreciadores de seu talento. Temos aqui uma obra cheia de inconstâncias, mas amparada pela guinada final e ainda um bom elenco em cena.
Vale Ver !
DIREÇÃO
- Marc Webb
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Allan Loeb
Produção: Albert Berger, Ron Yerxa
Fotografia: Stuart Dryburgh
Trilha Sonora: Rob Simonsen
Estúdio: Amazon Studios, Big Indie Pictures, Bona Fide Productions
Montador: Tim Streeto
Distribuidora: H2O Filmes
ELENCO
Adam Siegel, Alexander Sokovikov, Amy Hohn, Anh Duong, Ben Hollandsworth, Bill Camp, Callum Turner, Cynthia Nixon, Debi Mazar, Ed Jewett, James M. Ryan, James Saito, Jeff Bridges, Jeffrey M. Marchetti, Jody Lee Bradley, John Bolger, Kate Beckinsale, Kiersey Clemons, Lilly Moran, Madhur Jaffrey, Mietta Gornall, Oliver Thornton, Peter Francis James, Pierce Brosnan, Richard Bekins, Ryan Speakman, Tate Donovan, Wallace Shawn
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