PiTacO do PapO - '15h17 - Trem Para Paris' | 2018
NOTA 5.9
Por Rogério Machado
Todos conhecemos o grande trabalho de Clint Eastewood e o que ele representa para o cinema mundial. Tanto na carreira de ator, como na de diretor, Clint deixou e deixa sua marca Ãmpar em cada trabalho. Seja pela leveza no semblante enquanto intérprete, ou ainda pela densidade como diretor, todos, sem exceção, reverenciam o modo como ele se lança em seus projetos: '15h 17 - Trem para Paris', pela maneira como foi concebido e ainda por cima lançando mão de não atores na produção (os heróis da história são os mesmos da vida real) se mostrava um risco iminente na carreira ilibada de Clint. O resultado pode ser visto nos cinemas brasileiros desde ontem, dia 08.
A produção em questão é baseada no livro homônimo, e acompanha a história de Anthony Sadler, Alek Skarlatos e Spencer Stone, três amigos que se conheciam desde crianças. Crianças essas que na época da escola tinham vários problemas de comportamento e convivência. Dois deles, Skarlatos e Stone inclusive sofriam de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma sÃndrome, ou conjunto de sintomas, caracterizada por distração, agitação, hiperatividade, impulsividade, esquecimento, entre outros problemas).
A infância passa, esses problemas acabam ficando para trás (detalhe esse que acaba incomodando por ser esquecido durante todo o restante da trama) e após muitos anos sem se reunirem, os amigos se reencontram para uma viagem pela Europa. E eis que no meio da viagem, no dia 21 de agosto de 2015, por traçados do destino, eles acabam impedindo os planos terroristas de Ayoub El-Khazzani, membro do ISIS, que tinha o objetivo de matar mais de 500 pessoas dentro de um trem que estava a caminho de Paris
Acredito que o grande problema do filme resida no roteiro (afinal de contas um episódio tão curto, não haveria de gerar material para uma grande trama, mesmo sendo uma grande história), apesar de também sentir equÃvocos na condução de Clint, como por exemplo dar muito valor à sequências totalmente descartáveis, e não pesar a mão no seio da trama, que é o trágico evento em si.
Há de se convier que a mensagem é boa - afinal de contas temos a redenção de homens que até então não viam objetivo na vida que viviam - mas infelizmente os meios que Clint usou para mostrar essa história real no cinema, não foi o mais acertado e passa apagado diante dos nossos olhares durante os 90 minutos de filme. Então, quando se depararem com a exibição do longa em algum cinema, fujam.... fujam para as colinas!
Nem Vale Ver !
Por Rogério Machado
Todos conhecemos o grande trabalho de Clint Eastewood e o que ele representa para o cinema mundial. Tanto na carreira de ator, como na de diretor, Clint deixou e deixa sua marca Ãmpar em cada trabalho. Seja pela leveza no semblante enquanto intérprete, ou ainda pela densidade como diretor, todos, sem exceção, reverenciam o modo como ele se lança em seus projetos: '15h 17 - Trem para Paris', pela maneira como foi concebido e ainda por cima lançando mão de não atores na produção (os heróis da história são os mesmos da vida real) se mostrava um risco iminente na carreira ilibada de Clint. O resultado pode ser visto nos cinemas brasileiros desde ontem, dia 08.
A produção em questão é baseada no livro homônimo, e acompanha a história de Anthony Sadler, Alek Skarlatos e Spencer Stone, três amigos que se conheciam desde crianças. Crianças essas que na época da escola tinham vários problemas de comportamento e convivência. Dois deles, Skarlatos e Stone inclusive sofriam de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma sÃndrome, ou conjunto de sintomas, caracterizada por distração, agitação, hiperatividade, impulsividade, esquecimento, entre outros problemas).
A infância passa, esses problemas acabam ficando para trás (detalhe esse que acaba incomodando por ser esquecido durante todo o restante da trama) e após muitos anos sem se reunirem, os amigos se reencontram para uma viagem pela Europa. E eis que no meio da viagem, no dia 21 de agosto de 2015, por traçados do destino, eles acabam impedindo os planos terroristas de Ayoub El-Khazzani, membro do ISIS, que tinha o objetivo de matar mais de 500 pessoas dentro de um trem que estava a caminho de Paris
Acredito que o grande problema do filme resida no roteiro (afinal de contas um episódio tão curto, não haveria de gerar material para uma grande trama, mesmo sendo uma grande história), apesar de também sentir equÃvocos na condução de Clint, como por exemplo dar muito valor à sequências totalmente descartáveis, e não pesar a mão no seio da trama, que é o trágico evento em si.
Há de se convier que a mensagem é boa - afinal de contas temos a redenção de homens que até então não viam objetivo na vida que viviam - mas infelizmente os meios que Clint usou para mostrar essa história real no cinema, não foi o mais acertado e passa apagado diante dos nossos olhares durante os 90 minutos de filme. Então, quando se depararem com a exibição do longa em algum cinema, fujam.... fujam para as colinas!
Nem Vale Ver !
DIREÇÃO
- Clint Eastwood
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Dorothy Blyskal
Produção: Clint Eastwood, Jessica Meier, Tim Moore, Kristina Rivera
Trilha Sonora: Christian Jacob
Fotografia : Tom Stern
Montador: Blu MurrayFotografia : Tom Stern
ELENCO
Ray Corasani,Alek Skarlatos,Anthony Sadler,Spencer Stone,Judy Greer,Jenna Fischer,Irene White,William Jennings, Bryce Gheisar, Stephen Matthew Smith, P.J. Byrne, Paul-Mikél Williams, Thomas Lennon, Principal Michael Akers, Tony Hale, Grant Weaver, Jaleel White,Robert Pralgo, Mark Moogalian, Isabelle Risacher Moogalian, Matt Thompson,Elena Campbell-Martinez, Lillian Solange Beaudoin, Sinqua Walls,Gary Weeks,Steve Coulter,David An,Adam Rosenberg,Seth Meriwether, Matthew Barnes
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