PiTacO do PapO - 'Tudo Que Quero' | 2018
NOTA 7.9
Por Rogério Machado
'Please, stand by... Please, stand by.... Please , stand by...'
Essa expressão é repetida por Wendy toda vez que ela é contrariada ou algo está prestes a dar errado. A frase que dá o nome original do filme estrelado por Dakota Fanning funciona como uma espécie de mantra para a personagem. O drama que aqui ganhou o nome de 'Tudo que Quero', é também uma singela homenagem à icônica série 'Star Trek' e estreou essa semana nos cinemas brasileiros.
O mundo é um lugar um tanto quanto confuso para Wendy (Fanning), uma jovem, que apesar do autismo, é independente e brilhante. Wendy é fã de Star Trek e escreve histórias envolvendo esse universo em seu tempo livre entre uma atividade ou outra na casa onde vive com outras pessoas como ela. Quando descobre uma competição de roteiros justamente para sua série favorita, ela decide terminar seu roteiro e participar. Agora o problema é entregar o roteiro. Com seu pequeno cão e apenas alguns dólares no bolso, Wendy decide corajosamente ir em busca de seu sonho, embarcando numa aventura repleta de desafios e surpresas até Los Angeles, mais precisamente aos estúdios da Paramount Pictures.
O roteio de Michael Golamco é feliz ao unir o universo da menina autista com as histórias de Sr Spock e Capitão Kirk - a identificação de Wendy com um planeta distante, onde (na história escrita por ela) os dois lutavam para sobreviver à um último desafio, é quase que sensitiva e se mistura bem ao seu próprio universo, cujo os movimentos são quase sempre contados, o olho no olho é evitado e o contato fÃsico é praticamente inexistente. A realidade do personagem metade humano, metade alienÃgena se mistura perfeitamente à sua existência - por ter um modo não convencional de enxergar a vida e os outros, talvez melhor seria viver mesmo numa outra galáxia.
Muito embora o desenvolvimento tenha um bom ritmo, o tema fica comprometido por não se lançar com vontade dentro do assunto. Já que a temática também tem apelo social, uma mensagem mais direta seria de certa forma providencial. Fanning, apesar de boa atriz, fica devendo no papel e não entrega uma performance condizente com a reputação da moça. De qualquer forma, a produção acaba ficando com saldo positivo pelo modo como uniu e misturou os dois universos, além de claro, prestar um bela homenagem à Star Trek.
A mensagem central é latente: tenha foco, apensar de todas as circunstâncias contrárias...Ah, e antes que eu me esqueça: Vida longa e próspera!
Vale Ver !
Por Rogério Machado
'Please, stand by... Please, stand by.... Please , stand by...'
Essa expressão é repetida por Wendy toda vez que ela é contrariada ou algo está prestes a dar errado. A frase que dá o nome original do filme estrelado por Dakota Fanning funciona como uma espécie de mantra para a personagem. O drama que aqui ganhou o nome de 'Tudo que Quero', é também uma singela homenagem à icônica série 'Star Trek' e estreou essa semana nos cinemas brasileiros.
O mundo é um lugar um tanto quanto confuso para Wendy (Fanning), uma jovem, que apesar do autismo, é independente e brilhante. Wendy é fã de Star Trek e escreve histórias envolvendo esse universo em seu tempo livre entre uma atividade ou outra na casa onde vive com outras pessoas como ela. Quando descobre uma competição de roteiros justamente para sua série favorita, ela decide terminar seu roteiro e participar. Agora o problema é entregar o roteiro. Com seu pequeno cão e apenas alguns dólares no bolso, Wendy decide corajosamente ir em busca de seu sonho, embarcando numa aventura repleta de desafios e surpresas até Los Angeles, mais precisamente aos estúdios da Paramount Pictures.
O roteio de Michael Golamco é feliz ao unir o universo da menina autista com as histórias de Sr Spock e Capitão Kirk - a identificação de Wendy com um planeta distante, onde (na história escrita por ela) os dois lutavam para sobreviver à um último desafio, é quase que sensitiva e se mistura bem ao seu próprio universo, cujo os movimentos são quase sempre contados, o olho no olho é evitado e o contato fÃsico é praticamente inexistente. A realidade do personagem metade humano, metade alienÃgena se mistura perfeitamente à sua existência - por ter um modo não convencional de enxergar a vida e os outros, talvez melhor seria viver mesmo numa outra galáxia.
Muito embora o desenvolvimento tenha um bom ritmo, o tema fica comprometido por não se lançar com vontade dentro do assunto. Já que a temática também tem apelo social, uma mensagem mais direta seria de certa forma providencial. Fanning, apesar de boa atriz, fica devendo no papel e não entrega uma performance condizente com a reputação da moça. De qualquer forma, a produção acaba ficando com saldo positivo pelo modo como uniu e misturou os dois universos, além de claro, prestar um bela homenagem à Star Trek.
A mensagem central é latente: tenha foco, apensar de todas as circunstâncias contrárias...Ah, e antes que eu me esqueça: Vida longa e próspera!
Vale Ver !
DIREÇÃO
- Ben Lewin
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Michael Golamco
Produção: Daniel Dubiecki, Lara Alameddine
Fotografia: Geoffrey Simpson
Trilha Sonora: Heitor Pereira
Estúdio: 2929 Productions, Allegiance Theater
Distribuidora: Imagem Filmes
ELENCO
Alice Eve, Bea Miller, Dakota Fanning, Edward Hong, Elliott James Thomas Moore, Farrah Mackenzie, Heath McGough, Jessica Rothe, Lara Lihiya, Laura Innes, Madeleine Murden, Mario Revolori, Marla Gibbs, Matt Corboy, Patton Oswalt, Rigo Obezo, River Alexander, Shawn Roe, Toni Collette, William Stanford Davis
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