Especial : Vingadores: Gerra Infinita - O Que o Dr Estranho Fez, Afinal?
Teorizando sobre 'Vingadores: Guerra Infinita'
Por VinÃcius Martins @cinemarcante
Agora que ‘Vingadores: Guerra Infinita’ não é mais uma novidade para a maioria das pessoas, vamos debater aqui o polêmico desfecho desse que já é um dos maiores filmes da Marvel Studios. Obviamente, o artigo de hoje está recheado de spoilers; então, caso você ainda não tenha ido assistir ao filme, corra para o cinema mais próximo, confira a superprodução bilionária protagonizada pelo grupo dividido de heróis e depois volte aqui pra ler.
Vamos, primeiramente, tentar entender a razão de o Doutor Estranho não ter simplesmente entregue a Joia do Tempo a Thanos logo de cara e evitado o combate em Titan, já que no fim das contas ele a conseguiria de qualquer jeito. Quando saà do cinema, na sessão de pré-estreia, fui questionado justamente quanto a isso. Então, em uma explicação rápida, usei a seguinte ilustração:
Imagine-se diante de uma enorme vidraça, como a fachada de um prédio bonito. Em sua mão você tem uma pedra com tamanho e peso suficientes para causar um estrago na superfÃcie lisa do vidro. Você fecha os olhos e conta até três, e arremessa a pedra contra a parede transparente. No segundo seguinte, abre-se nela um enorme buraco, duas vezes maior do que o tamanho da pedra, a aproximadamente dois metros de altura em relação ao piso. Se você tivesse contado até cinco e não até três, a chance de atingir outro ponto do vidro ao invés daquele que agora está avariado seria infinitamente maior do que a de repetir o mesmo golpe, acertando exatamente o mesmo ponto na grande vidraça e deixando nela o rombo que ficou devido à sua ação de jogar a tal pedra.
Parece fácil fazer diferente com o acréscimo na contagem, não é mesmo? Pois vamos ilustrar o mesmo cenário novamente, para que a sua percepção quanto as variantes é ainda maior.
Agora você está novamente diante da vidraça no mesmo ponto onde estava na simulação anterior, com a mesma pedra em sua mão e sem nenhum trincado ou buraco no vidro. Se você fechar os olhos e contar até três novamente e arremessar a pedra contra o vidro, será surpreendido por um buraco com o diâmetro exato da pedra que foi jogada, a um metro e setenta e quatro de altura em relação ao piso, aproximadamente sessenta centÃmetros para a direita em relação ao buraco feito na outra simulação.
Tendo essa ilustração como base, vamos tratar cada simulação como uma realidade. Stephen Strange viu cada uma dessas possÃveis realidades, e as variantes, conforme informado no filme, passam de quatro milhões. Assim sendo, ele observou uma combinação de atos na “quebra de um ponto da vidraça” que causaria os menores danos em relação à s outras, optando por aquela que seria, possivelmente, reparável. O que ele fez foi, basicamente, escolher a variante onde o estalar de dedos de Thanos (que aniquila aleatoriamente metade de toda a vida do universo) mantivesse vivos os heróis mais capacitados a reverter o quadro, a derrotar Thanos em uma batalha futura ou a encontrar uma maneira de voltar no tempo através de outro meio e impedir que a crise alcançasse tal ponto, ou ao menos avisar antecipadamente os vitimados quanto ao vilão louco que enfrentariam seis anos depois da épica batalha de Nova York.
Analisando o filme e a trama com mais calma, me fica explicito que havia sim outro caminho. Sem querer tirar a magia da coisa ou estragar o encantamento do peso dos acontecimentos derradeiros do final do filme, tudo aquilo poderia ser evitado se o Doutor Estranho tivesse congelado o tempo ou criado um loop infinito, como mostrou em seu filme solo ter a habilidade para fazer, já que ainda estava de porte do Olho de Agamotto. Parando o tempo, Strange teria “todo o tempo” que quisesse para tirar a manopla da mão esquerda de Thanos sem ter que se preocupar com o acesso de raiva de Peter Quill por causa do sacrifÃcio de Gamora feito por Thanos para conseguir a joia da Alma. Ou poderia simplesmente ter congelado o tempo e decepado de uma vez o braço do Titan Louco, ou ainda quem sabe criado um loop infinito onde os heróis lutariam até conseguir tirar a p*##@ da manopla do braço do gigante roxo (confesso que essa última opção poderia resultar em algo ruim, já que Thanos já tinha as joias da Realidade, da Alma, do Espaço e do Poder).
De qualquer forma, é indiscutÃvel que o doutor Stephen Strange assistiu a eventos que vão além do seu tempo (além de sua morte, no caso) e só serão mostrados no vindouro Vingadores 4. Ainda iremos debater quanto aos acontecimentos de ‘Guerra Infinita’, e com a aproximação da estreia de ‘Homem-Formiga e a Vespa’, arriscaremos algumas possibilidades quanto ao desfecho dessa etapa importantÃssima tanto no universo nerd quanto no cinema mundial.
Até a próxima!
Por VinÃcius Martins @cinemarcante
Agora que ‘Vingadores: Guerra Infinita’ não é mais uma novidade para a maioria das pessoas, vamos debater aqui o polêmico desfecho desse que já é um dos maiores filmes da Marvel Studios. Obviamente, o artigo de hoje está recheado de spoilers; então, caso você ainda não tenha ido assistir ao filme, corra para o cinema mais próximo, confira a superprodução bilionária protagonizada pelo grupo dividido de heróis e depois volte aqui pra ler.
Vamos, primeiramente, tentar entender a razão de o Doutor Estranho não ter simplesmente entregue a Joia do Tempo a Thanos logo de cara e evitado o combate em Titan, já que no fim das contas ele a conseguiria de qualquer jeito. Quando saà do cinema, na sessão de pré-estreia, fui questionado justamente quanto a isso. Então, em uma explicação rápida, usei a seguinte ilustração:
Imagine-se diante de uma enorme vidraça, como a fachada de um prédio bonito. Em sua mão você tem uma pedra com tamanho e peso suficientes para causar um estrago na superfÃcie lisa do vidro. Você fecha os olhos e conta até três, e arremessa a pedra contra a parede transparente. No segundo seguinte, abre-se nela um enorme buraco, duas vezes maior do que o tamanho da pedra, a aproximadamente dois metros de altura em relação ao piso. Se você tivesse contado até cinco e não até três, a chance de atingir outro ponto do vidro ao invés daquele que agora está avariado seria infinitamente maior do que a de repetir o mesmo golpe, acertando exatamente o mesmo ponto na grande vidraça e deixando nela o rombo que ficou devido à sua ação de jogar a tal pedra.
Parece fácil fazer diferente com o acréscimo na contagem, não é mesmo? Pois vamos ilustrar o mesmo cenário novamente, para que a sua percepção quanto as variantes é ainda maior.
Agora você está novamente diante da vidraça no mesmo ponto onde estava na simulação anterior, com a mesma pedra em sua mão e sem nenhum trincado ou buraco no vidro. Se você fechar os olhos e contar até três novamente e arremessar a pedra contra o vidro, será surpreendido por um buraco com o diâmetro exato da pedra que foi jogada, a um metro e setenta e quatro de altura em relação ao piso, aproximadamente sessenta centÃmetros para a direita em relação ao buraco feito na outra simulação.
Tendo essa ilustração como base, vamos tratar cada simulação como uma realidade. Stephen Strange viu cada uma dessas possÃveis realidades, e as variantes, conforme informado no filme, passam de quatro milhões. Assim sendo, ele observou uma combinação de atos na “quebra de um ponto da vidraça” que causaria os menores danos em relação à s outras, optando por aquela que seria, possivelmente, reparável. O que ele fez foi, basicamente, escolher a variante onde o estalar de dedos de Thanos (que aniquila aleatoriamente metade de toda a vida do universo) mantivesse vivos os heróis mais capacitados a reverter o quadro, a derrotar Thanos em uma batalha futura ou a encontrar uma maneira de voltar no tempo através de outro meio e impedir que a crise alcançasse tal ponto, ou ao menos avisar antecipadamente os vitimados quanto ao vilão louco que enfrentariam seis anos depois da épica batalha de Nova York.
Analisando o filme e a trama com mais calma, me fica explicito que havia sim outro caminho. Sem querer tirar a magia da coisa ou estragar o encantamento do peso dos acontecimentos derradeiros do final do filme, tudo aquilo poderia ser evitado se o Doutor Estranho tivesse congelado o tempo ou criado um loop infinito, como mostrou em seu filme solo ter a habilidade para fazer, já que ainda estava de porte do Olho de Agamotto. Parando o tempo, Strange teria “todo o tempo” que quisesse para tirar a manopla da mão esquerda de Thanos sem ter que se preocupar com o acesso de raiva de Peter Quill por causa do sacrifÃcio de Gamora feito por Thanos para conseguir a joia da Alma. Ou poderia simplesmente ter congelado o tempo e decepado de uma vez o braço do Titan Louco, ou ainda quem sabe criado um loop infinito onde os heróis lutariam até conseguir tirar a p*##@ da manopla do braço do gigante roxo (confesso que essa última opção poderia resultar em algo ruim, já que Thanos já tinha as joias da Realidade, da Alma, do Espaço e do Poder).
De qualquer forma, é indiscutÃvel que o doutor Stephen Strange assistiu a eventos que vão além do seu tempo (além de sua morte, no caso) e só serão mostrados no vindouro Vingadores 4. Ainda iremos debater quanto aos acontecimentos de ‘Guerra Infinita’, e com a aproximação da estreia de ‘Homem-Formiga e a Vespa’, arriscaremos algumas possibilidades quanto ao desfecho dessa etapa importantÃssima tanto no universo nerd quanto no cinema mundial.
Até a próxima!
'Papo de Cinemateca - Muito Cinema Pra Todo Mundo'
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