PiTacO do PapO - 'Handia' | 2018
NOTA 8.5
Por Rogério Machado
'Handia' foi um dos filmes com mais indicações no último Goya - o prêmio que é tipo o Oscar do cinema espanhol. E não é pra menos que o longa tenha ganhado o coração de especialistas e público: a fábula em formato de filme é uma história que conquista tanto pela delicadeza com que trata sentimentos como culpa, indiferença, (e até o contrário disso), como pelos apuros técnicos da produção que aqui no Brasil chegou direto ao sistema de streamig Netflix.
O longa, que pode ser traduzido como 'Gigante', caso ganhasse um tÃtulo nacional , acompanha a história de uma famÃlia basca pouco convencional. O filho mais velho de um casal de pobres agricultores é Martin (Joseba Usabiaga), um rapaz de poucas palavras e que é escolhido pra ir à Guerra Civil que assola a Espanha. Durante o conflito, ele sofre um golpe e acaba por perder os movimentos da mão direita. Ele volta para casa, então, e enfrenta uma grande surpresa: o seu irmão Joaquin (Eneko Sagardoy) sofre de gigantismo e já passa dos 2,2 metros de altura.
Com a agricultura indo de mal a pior e Martin sem poder trabalhar, a alternativa foi ganhar dinheiro com o peculiaridade bizarra de Joaquim: chamado popularmente de Gigante de Altzo, o homem então se torna um objeto circense digno de romaria, "criado" para ajudar a famÃlia a sair das dificuldades, isto numa época em que instabilidade polÃtica entre carlistas e liberais levou a conflitos armados e maiores dificuldades e tragédias para a vida campesina espanhola.
O filme é baseado na história real de Mikel Jokin Eleizegi Arteaga. Este homem, que viveu no século XVII, media mais de dois metros, sofria de gigantismo e não parou de crescer até a sua morte. Mikel alcançou grande popularidade e chegou a viajar pela Europa, sendo exibido para pessoas famosas como a rainha Elizabeth II da Espanha, Luis Felipe da França e a rainha Victoria do Reino Unido. Essa história verÃdica, na condução dos diretores Aitor Arregi e Jon Garaño através da deficiência de Joaquin, se transforma numa alegoria tocante com capacidade para milhares de interpretações. Que sejamos grandes para entender a proposta.
Vale Ver !
Ramón Agirre,Iñigo Aranburu,Iñigo Azpitarte, Aia Kruse, Eneko Sagardoy, Joseba Usabiaga
Por Rogério Machado
'Handia' foi um dos filmes com mais indicações no último Goya - o prêmio que é tipo o Oscar do cinema espanhol. E não é pra menos que o longa tenha ganhado o coração de especialistas e público: a fábula em formato de filme é uma história que conquista tanto pela delicadeza com que trata sentimentos como culpa, indiferença, (e até o contrário disso), como pelos apuros técnicos da produção que aqui no Brasil chegou direto ao sistema de streamig Netflix.
O longa, que pode ser traduzido como 'Gigante', caso ganhasse um tÃtulo nacional , acompanha a história de uma famÃlia basca pouco convencional. O filho mais velho de um casal de pobres agricultores é Martin (Joseba Usabiaga), um rapaz de poucas palavras e que é escolhido pra ir à Guerra Civil que assola a Espanha. Durante o conflito, ele sofre um golpe e acaba por perder os movimentos da mão direita. Ele volta para casa, então, e enfrenta uma grande surpresa: o seu irmão Joaquin (Eneko Sagardoy) sofre de gigantismo e já passa dos 2,2 metros de altura.
Com a agricultura indo de mal a pior e Martin sem poder trabalhar, a alternativa foi ganhar dinheiro com o peculiaridade bizarra de Joaquim: chamado popularmente de Gigante de Altzo, o homem então se torna um objeto circense digno de romaria, "criado" para ajudar a famÃlia a sair das dificuldades, isto numa época em que instabilidade polÃtica entre carlistas e liberais levou a conflitos armados e maiores dificuldades e tragédias para a vida campesina espanhola.
O filme é baseado na história real de Mikel Jokin Eleizegi Arteaga. Este homem, que viveu no século XVII, media mais de dois metros, sofria de gigantismo e não parou de crescer até a sua morte. Mikel alcançou grande popularidade e chegou a viajar pela Europa, sendo exibido para pessoas famosas como a rainha Elizabeth II da Espanha, Luis Felipe da França e a rainha Victoria do Reino Unido. Essa história verÃdica, na condução dos diretores Aitor Arregi e Jon Garaño através da deficiência de Joaquin, se transforma numa alegoria tocante com capacidade para milhares de interpretações. Que sejamos grandes para entender a proposta.
Vale Ver !
DIREÇÃO
- Aitor Arregi, Jon Garaño
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Aitor Arregi, Jon Garaño, Jose Mari Goenaga, Andoni de Carlos
Produção: Xabier Berzosa,Iñaki Gomez, Iñigo Obeso
Música: Pascal Gaigne
Fotografia: Javier Agirre
Edição: Laurent Dufreche, Raúl López
ELENCO
Ramón Agirre,Iñigo Aranburu,Iñigo Azpitarte, Aia Kruse, Eneko Sagardoy, Joseba Usabiaga
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