PiTacO do PapO - 'Gringo- Vivo ou Morto' | 2018
NOTA 6.9
Por Rogério Machado
'Gringo - Vivo ou Morto', passou timidamente pelos cinemas no Brasil em maio desse ano, e é um daqueles filmes que tem todos os elementos com combinações explosivas: tráfico, cartéis (México vs. E.U.A), DEA, personagens carismáticos, sequestros relâmpagos, assassinos de aluguel e muito sarcasmo. O elenco também dispensa apresentações: é estelar! Mas sabemos que combinações explosivas e elenco tarimbado nem sempre são garantia de um grande filme.
Na trama David Oyelowo é Harold Soyinka, um funcionário dedicado e marido exemplar que leva uma vida pacata em Chicago. Enfrentando problemas financeiros, ele descobre que a empresa em que trabalha está negociando uma fusão que pode resultar em sua demissão. Aos poucos David passa a acreditar nesta possibilidade, devido a atos suspeitos de seu chefe e "melhor amigo" Richard Rusk (Joel Edgerton). Quando Richard e sua sócia Elaine Markinson (Charlize Theron) resolvem acompanhá-lo em uma viagem de trabalho corriqueira ao México, Harold vê a situação como a oportunidade ideal para fingir ter sido sequestrado e, desta forma, pedir um polpudo sequestro.
Essa mistura que poderia gerar conteúdo interessante, acaba perdendo a força em função dos exageros na qual se submete: o excesso de uso da máxima do 'jogo de gato e rato' e personagens sem o mÃnimo de carisma que se esforçam pra gerar empatia (ou antipatia) no público, vão colocando a narrativa num lugar tão comum que acompanhá-la se torna um exercÃcio de paciência. A curiosidade fica por conta, unica e exclusivamente pelo apreço ao casting escalado, que ainda conta com nomes como o de Amanda Seyfried e Thandie Newton - grandes atrizes mas que ficam reduzidas à personagens completamente desinteressantes, pra não dizer descartáveis.
Apesar de ter bom ritmo (pelo menos não deixa dormir na poltrona),'Gringo- Vivo ou Morto' esbarra naquele velho clichê do preconceito entre mexicanos e americanos, além de tentar emular o universo tresloucado de Tarantino ou ainda o ironia frenética dos irmãos Cohen. É uma pena que o resultado acaba ficando bem aquém dessas referências.
Vale Ver, Mas nem Tanto!
Essa mistura que poderia gerar conteúdo interessante, acaba perdendo a força em função dos exageros na qual se submete: o excesso de uso da máxima do 'jogo de gato e rato' e personagens sem o mÃnimo de carisma que se esforçam pra gerar empatia (ou antipatia) no público, vão colocando a narrativa num lugar tão comum que acompanhá-la se torna um exercÃcio de paciência. A curiosidade fica por conta, unica e exclusivamente pelo apreço ao casting escalado, que ainda conta com nomes como o de Amanda Seyfried e Thandie Newton - grandes atrizes mas que ficam reduzidas à personagens completamente desinteressantes, pra não dizer descartáveis.
Apesar de ter bom ritmo (pelo menos não deixa dormir na poltrona),'Gringo- Vivo ou Morto' esbarra naquele velho clichê do preconceito entre mexicanos e americanos, além de tentar emular o universo tresloucado de Tarantino ou ainda o ironia frenética dos irmãos Cohen. É uma pena que o resultado acaba ficando bem aquém dessas referências.
Vale Ver, Mas nem Tanto!
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