PiTacO do PapO - 'A Balada de Adam Henry' | 2018
NOTA 8.0
Por Rogério Machado
Baseado na obra de Ian McEwan, um dos maiores romancistas britânicos em atividade, 'A Balada de Adam Henry', publicado em 2014, foi lançado pela BBC filmes e chega no Brasil diretamente no streaming. Misturando lei e religião, o filme sob a direção de Richard Eyre com roteiro do próprio McEwan, propõe muito além do que um simples debate entre esses dois mundos.
Em “The Children Act” (no original), à medida que o casamento com Jack (Stanley Tucci) se desmorona, a eminente JuÃza do Supremo Tribunal, Fiona Maye (Emma Thompson), tem de tomar uma decisão difÃcil no seu trabalho – é seu dever forçar um adolescente, Adam (Fionn Whitehead), a receber a transfusão de sangue que lhe irá salvar a vida. A visita pouco ortodoxa da juÃza ao hospital onde se encontra Adam tem um impacto profundo nos dois, provocando novas e fortes emoções no rapaz e sentimentos há muito esquecidos nela.
Não é de hoje que vemos produções debater dogmas que se estabelecem em cima de interpretações equivocadas da palavra de Deus (isso pra quem acredita no cristianismo e que a bÃblia se trata de Deus falando aos seus). Em um curto espaço de tempo, esse é o segundo longa que assisto que aborda uma das questões mais polêmicas envolvendo as Testemunhas de Jeovah, que segundo uma das leis da 'cartilha' interna da igreja, diz que a doação de sangue é vetada em função do sangue conter a alma que Deus deu para cada um individualmente, e que receber o sangue de outro é perder a essência recebida d'Ele. Em linhas gerais e a grosso modo, é se contaminar, se perder dos caminhos de Deus.
Adam é um menino que está prestes a completar dezoito anos, mas é maduro, inteligente e espirituoso, além de ter fé naquilo que pregaram para ele a vida inteira. Já Fiona, é uma exÃmia e respeitada juÃza que sempre encara com profissionalismo os diversos casos delicados que julga. Apesar de ser organizada enquanto profissional, sua vida particular e sentimental se encontra uma bagunça generalizada, devido ao iminente fim do seu casamento com Jack. 'A Balada de Adam Henry' só faz cruzar esses dois mundos e provar para cada um deles que podiam olhar com novos olhares para a vida que tinham à frente. Aqui, o debate religioso fica para segundo plano, e o que conta é o quanto aquele encontro serviria para mudar conceitos.
Vale Ver !
Não é de hoje que vemos produções debater dogmas que se estabelecem em cima de interpretações equivocadas da palavra de Deus (isso pra quem acredita no cristianismo e que a bÃblia se trata de Deus falando aos seus). Em um curto espaço de tempo, esse é o segundo longa que assisto que aborda uma das questões mais polêmicas envolvendo as Testemunhas de Jeovah, que segundo uma das leis da 'cartilha' interna da igreja, diz que a doação de sangue é vetada em função do sangue conter a alma que Deus deu para cada um individualmente, e que receber o sangue de outro é perder a essência recebida d'Ele. Em linhas gerais e a grosso modo, é se contaminar, se perder dos caminhos de Deus.
Adam é um menino que está prestes a completar dezoito anos, mas é maduro, inteligente e espirituoso, além de ter fé naquilo que pregaram para ele a vida inteira. Já Fiona, é uma exÃmia e respeitada juÃza que sempre encara com profissionalismo os diversos casos delicados que julga. Apesar de ser organizada enquanto profissional, sua vida particular e sentimental se encontra uma bagunça generalizada, devido ao iminente fim do seu casamento com Jack. 'A Balada de Adam Henry' só faz cruzar esses dois mundos e provar para cada um deles que podiam olhar com novos olhares para a vida que tinham à frente. Aqui, o debate religioso fica para segundo plano, e o que conta é o quanto aquele encontro serviria para mudar conceitos.
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