PiTacO do PapO - 'Billionaire Boys Club' | 2018
NOTA 5.5
Por Rogério Machado
A vida não anda mesmo fácil para Kevin Spacey. Depois de deixar várias produções em que estava envolvido, o que ainda estava pra ver a luz do dia após as acusações de assédio sexual não haveria mesmo de ser bem recebido.
Assim foi com 'Billionaire Boys Club' , que foi exibido em apenas 10 cinemas nos E.U.A e arrecadou somente U$126 no dia da estreia. Não, você não leu errado nem eu errei o dÃgito, o novo filme sob a direção de James Cox ('Tudo em FamÃlia' -2013) só arrecadou cento e vinte e seis dólares em seu primeiro dia, tendo ainda dificuldades de fechar com mil dólares no seu primeiro fim de semana em exibição no mês passado. Porém, contudo e todavia, eu não atribuiria somente isso a má recepção, não só do público como também da crÃtica.
Assim foi com 'Billionaire Boys Club' , que foi exibido em apenas 10 cinemas nos E.U.A e arrecadou somente U$126 no dia da estreia. Não, você não leu errado nem eu errei o dÃgito, o novo filme sob a direção de James Cox ('Tudo em FamÃlia' -2013) só arrecadou cento e vinte e seis dólares em seu primeiro dia, tendo ainda dificuldades de fechar com mil dólares no seu primeiro fim de semana em exibição no mês passado. Porém, contudo e todavia, eu não atribuiria somente isso a má recepção, não só do público como também da crÃtica.
Assim como 'O Lobo de Wall Street' e 'O Mago das Mentiras', o longa que se passa na Los Angeles dos anos 80, é a história real de um trapaceiro profissional que se tornou riquÃssimo em Wall Street.
O filme é baseado em um caso que virou pauta para vários documentários. Joe Hunt (Ansel Elgort) e Dean Karney (Taron Egerton) vivem em Los Angeles e lutam para conseguir ganhar alguns trocados. Os dois foram colegas e partilham do mesmo sonho de se tornarem ricos. Para tanto, começam a promover um clube de investimento de ouro que oferece 50% de lucros de maneira fácil, configurando o velho e tradicional esquema Ponzi. Aos poucos, os dois amigos conseguem um hall de vÃtimas que despejam suas economias nos cofres do Billionaire Boys Club e mudam totalmente de estilo de vida, com mulheres bonitas, carros e com tudo o que Beverly Hills pode oferecer de melhor. Parte do dinheiro investido é de Ron Levin (Kevin Spacey), vigarista que cria uma relação com o grupo.
Mesmo com presenças de nomes jovens e promissores em Hollywood, como Egerton (estrela da franquia 'Kingsman' , que vai para seu terceiro filme) e Elgort (que ganhou notoriedade no romance 'A Culpa é das Estrlelas'-2014), o filme não decola não só pela rejeição ao nome de Spacey, e sim por tocar o roteiro de modo atropelado e sem brilho. A trama não nos dá tempo de nutrir empatia por nenhum dos personagens, tudo é tratado de maneira tão superficial que nem o twist do terceiro ato causa impacto ou estranheza. Pode ser que seja porque já estamos cansados de tramas envolvendo fraudes, pode ser pela derrocada de Spacey... muitos motivos pairam no ar, mas um bom filme é um bom filme, e esse selo, o longa de Cox definitivamente não merece.
Nem Vale Ver !
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