PiTacO do PapO - 'Sequestro Relâmpago' | 2018
NOTA 6.0
Por Rogério Machado
Baseado no momento fatídico pelo qual passou a jovem paulistana Ana Beatriz Elorza, a cineasta Tatá Amaral ('Hoje' - 2013) , se rende ao thriller para narrar sua trama. Nada mais do que natural pensar que todo thriller tenha necessariamente que ser angustiante ou quem sabe claustrofóbico, porém, em 'Sequestro Relâmpago' , que passou pelos cinemas no fim do ano passado, a porção suspense fica para segundo plano, uma vez que a abordagem o clima não deixam margem para tal.
Na história, Sidney Santiago é Matheus e Daniel Rocha atende pelo apelido de Japonês. Os dois rapazes que, a introdução deixa claro que não são amigos, se juntam para realizar uma série de sequestros na noite de São Paulo. A primeira vítima é Isabel (Marina Ruy Barbosa), uma jovem de 21 anos que está saindo de um bar para ter um encontro. Ela é abordada por Sidney e se dá conta de que algo está errado: a garota está sendo alvo de um sequestro. É forçada a entrar no seu carro com armas apontadas para sua cabeça.
Todos os três estão nervosos. Quando encontram o primeiro caixa eletrônico bem próximo às 22h, ele está quebrado. Os dois percebem que não conseguirão encontrar outro caixa-eletrônico antes da manhã do dia seguinte. Mantendo Isabel refém, eles dirigem de um lado pro outro pela noite, decidindo o que fazer com ela. A única solução seria tê-la em poder deles até o dia amanhecer.
Tatá Amaral não se livra dos esteriótipos ao construir seus personagens: na dupla de marginais, existe o famoso valentão, que tem certa intimidade com o crime e ainda a outra ponta composta pelo típico moço trabalhador que só entrou naquela 'roubada' para poder pagar as contas, mas que tem picos de ousadia dependendo da forma que é contrariado ou ludibriado. Em contra partida, a Isabel de Marina Ruy Barbosa se torna uma boa surpresa: ao perceber a inexperiência de seus sequestradores e em diversos momentos jogar com eles, usar de ironia e até enganá-los. Apesar de parecer inverosímel que alguém numa posição dessa possa agir assim, esse traço da personagem salvou o filme de ser totalmente enfadonho, já que sequências de ação são inexistentes e o suspense anda a léguas da produção.
Tatá Amaral não se livra dos esteriótipos ao construir seus personagens: na dupla de marginais, existe o famoso valentão, que tem certa intimidade com o crime e ainda a outra ponta composta pelo típico moço trabalhador que só entrou naquela 'roubada' para poder pagar as contas, mas que tem picos de ousadia dependendo da forma que é contrariado ou ludibriado. Em contra partida, a Isabel de Marina Ruy Barbosa se torna uma boa surpresa: ao perceber a inexperiência de seus sequestradores e em diversos momentos jogar com eles, usar de ironia e até enganá-los. Apesar de parecer inverosímel que alguém numa posição dessa possa agir assim, esse traço da personagem salvou o filme de ser totalmente enfadonho, já que sequências de ação são inexistentes e o suspense anda a léguas da produção.
Vale Ver Mas Nem Tanto!
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