PiTacO do PapO - 'Maligno' | 2019
NOTA 7.0
Por Rogério Machado
A possessão é um tema muito recorrente no cinema de horror. De grandes clássicos aclamados pela opinião pública até produções que passam despercebidas pela mÃdia e são massacradas pela crÃtica, essa temática sempre terá seu lugar ao sol (ou da escuridão, melhor dizendo). 'The Prodigy' (que por aqui ganhou o genérico tÃtulo 'MalÃgno') apresenta a premissa, mas com algum toque de originalidade, eu diria. Porém, contudo, todavia, isso não faz com que o filme do diretor Nicholas McCarthy , saia ileso dos vÃcios ou problemas muito comuns em produções do tipo.
Na história, preocupada com o repentino comportamento estranho e violento de seu filho Miles (Jackson Robert Scott) e suspeitando que um tipo de entidade está agindo sobre ele controlando suas ações, Sarah (Taylor Schilling) inicia uma investigação por conta própria para entender o que está acontecendo. Com um crescente terror tomando conta de sua famÃlia, ela se vê entre o medo e a razão à medida em que tenta descobrir o que há de errado com ele.
Apesar de esbarrar nesse tema em comum com outros muitos exemplos no gênero, 'Maligno' consegue um bom argumento ao justificar o mal a que o garoto Miles de apenas 8 anos é submetido. Por questões óbvias não narrarei os motivos que elevam ligeiramente o nÃvel do roteiro de Jeff Buhler, mas é preciso dizer que a possessão não vem de um ser do mal que não é humano - só isso já afugenta a comparação com outros filmes do tipo - todo o desenrolar a partir da apresentação dos primeiros fatos é coerente e bem desenvolvida. Contudo, o bom fôlego inicial, dá lugar a um desenvolvimento preguiçoso, capenga, quase sonolento. A direção perde a oportunidade de traçar um melhor clima de suspense e concentra muito tempo focando nas respostas ansiadas pela mãe do pequeno prodÃgio.
Apesar de esbarrar nesse tema em comum com outros muitos exemplos no gênero, 'Maligno' consegue um bom argumento ao justificar o mal a que o garoto Miles de apenas 8 anos é submetido. Por questões óbvias não narrarei os motivos que elevam ligeiramente o nÃvel do roteiro de Jeff Buhler, mas é preciso dizer que a possessão não vem de um ser do mal que não é humano - só isso já afugenta a comparação com outros filmes do tipo - todo o desenrolar a partir da apresentação dos primeiros fatos é coerente e bem desenvolvida. Contudo, o bom fôlego inicial, dá lugar a um desenvolvimento preguiçoso, capenga, quase sonolento. A direção perde a oportunidade de traçar um melhor clima de suspense e concentra muito tempo focando nas respostas ansiadas pela mãe do pequeno prodÃgio.
Mas se de um lado está um desenvolvimento que peca no ritmo, do outro lado temos excepcionais atores em cena: a começar do jovem ator Jackson Robert Scott (o Georgie Denbrough da nova versão de 'It: A Coisa') que aqui dá aula pra muito ator mirim insosso por aÃ. Ele capta perfeitamente não só a movimentação em cena como transparece o mal somente pelo olhar. O filme ganha muito pela interpretação do ator. Pra quem procura terror, haverá de sentir falta, mas ainda sim o longa é coerente com sua verdade e ganha pelo bom desempenho do elenco.
Vale Ver !
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